Historia da psico

História da Psicologia

  • 600 BCE

    Pré-Socráticos

    Pré-Socráticos
    Séc. VII-V a.C. Preocupavam-se com a relação entre o homem e o mundo. Buscavam explicar o cosmos , descobrir a lei que regia o universo e seu elemento mais simples.
    Contexto: Formação das Pólis, expansão grega e, consequentemente, ócio criativo
  • 599 BCE

    Tales de Mileto - Pré Socrático

    Tales de Mileto - Pré Socrático
    Buscou uma substância fundamental que permanecesse estável apesar das mudanças. Para ele, tal substância era a água, uma vez que ela está em todos os seres vivos. Entretanto não encontrou a unidade fundamental de todo o universo.
  • 503 BCE

    Pitágoras - Pré Socrático

    Pitágoras - Pré Socrático
    Para ele os números são a essência permanente de todas as coisas por serem atemporais e imóveis. Procurava também descobrir a ordem permanente que regia o mundo. Além disso, Pitágoras acreditava na existência de uma alma imortal separada do corpo (encarnação).
    Conceber o mundo de forma quantitativa foi importante para o desenvolvimento da ciência, visto que isso é necessário para obter um conhecimento mais exato dos fenômenos.
    Assim, o uso desses métodos auxiliaram a transformar a psico em ciên
  • 500 BCE

    Heráclito - Pré Socrático

    Heráclito - Pré Socrático
    Percebeu a dificuldade em reduzir o universo a um único elemento, assim, focou na dinâmica e nos processos. Para ele, o permanente era apenas ilusão dos nossos sentidos.
    Sua colaboração com a psicologia foi importante. Apresentou o fato de que não trabalhamos com unidades fixas, mas com processos mutáveis, em que variações são inevitáveis.
  • 430 BCE

    Anaxágoras - Pré Socrático

    Anaxágoras - Pré Socrático
    Admitia a existência de diversos elementos que trariam em si a "semente" das coisas. "Tudo está em tudo, pois em cada coisa há uma parte de todas as outras". Para ele, o primeiro impulso que causo a união dessas partículas foi um ato da razão divina (força distinta ao mundo). Essa força foi chamada de fluido universal, agia animando tudo que possuia vida.
    Contribuiu na psicologia moderna por ter dado atenção ao processo psicológico.
  • 420 BCE

    Demócrito - Pré Socrático (verdadeiro elementista)

    Demócrito - Pré Socrático (verdadeiro elementista)
    Considerava que o universo é composto por átomos. Foi o primeiro materialista: pensamentos, atos e acontecimentos eram determinados por agentes externos. Além disso, disse que a natureza não tem casa primeira, ela se explica por si só.
    Portanto, ele salientou a interferência externa na determinação do comportamento e a questão do determinismo (Retomados no behaviorismo).
  • 401 BCE

    Sofistas

    Sofistas
    Foram os primeiros a focarem no homem. Ensinavam o cidadão a exercer função crítica por meio da retórica e busca de conclusões racionalmente aceitas. Segundo eles jamais se pode estar segura de que se conhece alguma coisa.
    Mais conhecidos: Protágoras e Gorgias
    Contexto: Auge da Pólis e do ócio
  • 400 BCE

    Sócrates

    Sócrates
    Para ele a única forma de levar uma vida virtuosa e o único conhecimento possível era conhecer a si próprio. Além disso, a virtude é a própria felicidade, enquanto a maldade retrata a ignorância, portanto, a psico socrática está ligada à ética.
    "Só sei que nada sei", ter consciência de que nada sabe é a partida da ciência. Com questionamento e indução mostrava o quanto as ideias das pessoas eram contraditórias e com diálogo, posteriormente, um conhecimento claro das coisas deveria surgir.
  • 360 BCE

    Platão - Pós Socrático

    Platão - Pós Socrático
    Defendia a existência do mundo das ideias (perfeito), o conhecimento seria o processo de lembrar o que há dentro (alma), o mundo material seria apenas uma cópia imperfeita e apenas aquele é imutável e perfeito (reminiscência).
    Dentro do ser humano haveria um mundo imaterial que é a mente (dualismo entre mente e corpo).
    Em sua sociedade ideal os intelectuais seriam governantes, tal supervalorização foi trazida para o ocidente e é problemática para a sociedade (desenv. no texto).
  • 320 BCE

    Aristóteles - Pós Socrático

    Aristóteles - Pós Socrático
    Para ele, através das experiências se adquire o conhecimento, inicialmente por meio dos órgãos do sentido. Assim, as sensações seriam o elemento mais simples do conhecimento. Além disso, mente e corpos seriam indivisíveis como forma e matéria, sendo o nível mais alto a forma pura e o mais baixo a matéria.
    A forma molda a matéria e cria o homem, portanto a educação deveria visar a busca pela própria essência.
    Foi o primeiro e escrever sobre tratados sistemáticos de psico, a memória a + signific.
  • 400

    Santo Agostinho - Idade Média

    Santo Agostinho - Idade Média
    Foi inspirado por Platão, portanto também fazia a separação entre corpo e alma. Entretanto, para ele, a alma não era somente o local onde a razão se encontra e sim, a prova de uma manifestação divina no homem (a alma era imortal)
    Contexto: Durante toda a Id. Média a igreja católica monopolizava todo o conhecimento além do poder político e econômico. Sendo assim, todos os estudiosos da época estavam relacionados ao catolicismo.
  • 1250

    São Tomás de Aquino - Idade Média

    São Tomás de Aquino - Idade Média
    Contexto: Transição para o capitalismo devido a rev. francesa e industrial.
    Com essas crises econômicas e sociais, os conhecimentos produzidos pela igreja foram colocados em xeque e foi necessário buscar novas justificativas.
    O filósofo baseou-se em Aristóteles pela distinção entre essência e existência. Segundo ele, o ser humano, em sua essência, busca a perfeição em sua existência, entretanto, somente Deus é capaz de uni-las. Sendo assim, a busca de perfeição seria a busca de Deus.
  • 1500

    Renascimento

    Renascimento
    Séc. XIV-XVII.
    Contexto: O mercantilismo é a nova forma econômica e é consolidada pela descoberta de novas terras e acúmulo de riquezas.Devido a essa nova forma econômica e social. há um processo de valorização do homem (Antropocentrismo), sendo assim, diversas transformações ocorreram em todos os setores.
    Ocorre um grande avanço na ciência, propiciando o início da sistematização do conhecimento científico.
  • René Descartes - início empirismo

    René Descartes - início empirismo
    Contribuiu muito para o avanço da ciência.
    Duvidou de sua própria existência. A dúvida existe, porque há um ser pensante.
    Para ele há um dualismo entre mente (subst. pensante) e corpo (subst. material), e o corpo, sem espírito, é apenas uma máquina. Essa concepção torna possível o estudo do corpo humano morto, consequentemente ocorre o avanço da Anatomia, fisiologia e ciência como um todo.
    Nessa época houve empiristas x naturalistas (ler texto p entender melhor) e Descartes se encaixava em ambos
  • Thomas Hobbes (inglês)

    Thomas Hobbes (inglês)
    Para ele o homem se resume ao corpo e a razão tem fundamento físico bem como alma não é imaterial.
    Possuía uma visão pessimista do homem, em que o egoísmo seria natural dele e visaria sua autopreservação e prazer, como consequência seria necessário um estado totalitário para assegurar a paz.
    Sua teoria fundamentou o conceito da natureza egoísta que interessou Freud, além de ser base de diversas teorias da aprendizagem.
    Foi um empirista
  • John Locke (inglês)

    John Locke (inglês)
    Seu principal interesse foi sobre como se adquire conhecimento.
    Para ele todo o conhecimento é adquirido por meio da experiência ou reflexão. As sensações e ideias formam o conteúdo da mente, adquiridas através da percepção sensorial (processo psicológico) que recebe a influência de estímulos externos.
    Ressalta a importância da memória e começa a desvendar a relação entre funções psíquicas e corporais.
    Foi filosoficamente empirista mas, na prática, foi racionalista.
  • Capitalismo no Séc XIX

    Capitalismo no Séc XIX
    A industrialização foi um grande impulso para ciência (precisavam de respostas coerentes e método rigoroso).
    Pensadores separam cada vez mais ciência e religião, transformando o pensamento (menos antropocêntrico e mais científico).
    Temas psicológicos foram investigados pela neurofisiologia e fatores comportamentais,pensamentos e sensações foram atribuídos ao sistema nervoso. Além disso, o estudo do cérebro foi acentuado para compreender o psiquismo humano.
  • Leibniz (alemão)

    Leibniz (alemão)
    Para ele o mundo é constituído de muitos elementos simples ou átomos autossuficientes (mônadas), em que, os pares não poderão ter relação entre si, existindo uma harmonia coordenada por Deus.
    Contribuiu para a psicologia, nos estudos sobre a influência da sensação nos processos perceptuais, além de dizer que toda percepção exige memória e atenção e elas influenciam no comportamento do indivíduo (inconsc.(+ detalhes no texto)).
    Nascemos com tendências que influenciam no comp. futuro (ler texto)
  • George Berkeley (inglês)

    George Berkeley (inglês)
    Para ele todo o conhecimento é adquirido por meio dos sentido. Deu muita ênfase na importância das sensações, percepções e nos processos psicológicos.
    Só existe aquilo que se pode perceber, a ideia seria o reflexo da imagem, apensa é possível idealizar o perceptível.
    Além disso, existe uma relação de dependência entre nossas ideias e a mente e a percepção das coisas deverá conduzir à percepção de Deus.
  • Christian Wolff - antítese ao empirísmo crítico

    Christian Wolff - antítese ao empirísmo crítico
    Para ele o conhecimento da alma é possível através da razão pura.
    A fonte do conhecimento não são as sensações, e sim a capacidade do conhecimento racional, independente das informações exteriores.
    A alma era dotada de faculdades mentais, elas seriam a explicação da relação entre mente e corpo.
  • David Hume (inglês)

    David Hume (inglês)
    Era cético e duvidou de toda a realidade exterior, inclusive Deus.
    Para ele só se pode conhece aquilo que é passível de observação e experimentação.
    Ao afirmar a existência apenas do que é visível, ele está dando início à psicologia do senso comum que aceita o mundo externo como é percebido pelos sentidos.
  • Emanuel Kant (alemão)

    Emanuel Kant (alemão)
    Admite meios inatos de perceber o mundo.
    Não é possível conhecer a alma e nega a obtenção de conhecimento diretamente dela.
    Afirma a existência apenas da psico empírica, entretanto afirma a impossibilidade de seu conteúdo ser reduzido a termos quantitativos, e, assim, ser analisado com exatidão, como nas outras ciências.
  • Johann Friedrich Herbart - fim empirismo

    Johann Friedrich Herbart - fim empirismo
    Estudou a inibição das ideias.
    Para ele, existem algumas que, em determinados momentos, são mais fortes (carga emocional) e inibem as outras mais fracas para o limiar mais baixo do consciente, o subconsciente.
    Além disso, dizia que a psicologia poderia ser quantitativa, mas não experimental. Tentou estender a psicologia para o campo educacional.
  • David Hartley - Início do associanismo

    David Hartley - Início do associanismo
    As associações simples se reúnem em ideias complexas, as sensações experimentadas juntas são relembradas juntas. Tal associação pode ser sucessiva ou simultânea.
    Quanto ao dualismo, ele aceita os fenômenos mentais e físicos que se interligam fazendo com que as ideias sejam reproduzidas no cérebro.
  • James Mill

    James Mill
    Concebia a mente como um composto de reações e ideias simples e complexas. Para ele a mente era a soma das ideias ou dos elementos.
  • John Stuart Mill

    John Stuart Mill
    Usava o termo "Química mental" para a associação de ideias.
    Para ele as ideias compostas podem gerar ideias novas que não estavam presentes nos elementos em separado.
    Utilizou a indução como método científico, pois, para ele, a experiência é a base do conhecimento.
  • Lei de Fechner-Weber

    Lei de Fechner-Weber
    Estabelece a relação entre estímulo e sensação, permitindo a mensuração.
    Possibilitou a medida dos fenômenos psicológicos e eles vão adquirindo status científico
  • Psicologia como uma ciência

    Psicologia como uma ciência
    Com a valorização do indivíduo, questões subjetivas surgiram pós Id. Média (a igreja não moldava e restringia tanto o indivíduo).
    Com a exploração dessa subjetividade, cada um buscando sua própria verdade causou conflitos.
    Assim, houve a necessidade de uma ciência que abrangesse a questão subjetiva e neurológica para analisar tais conceitos, dessa forma surge a psicologia
  • Início da Psicologia como ciência (1)

    Início da Psicologia como ciência (1)
    Fechner publicou sua obra, mostrando a relação entre as quantidades psíquicas com as físicas
    Obs: Para alguns, a psicologia científica surge aqui
  • Início da Psicologia como ciência (2)

    Início da Psicologia como ciência (2)
    Wilhem Wundt instalou o Laboratório de Psicologia Experimental na Alemanha. Primeiro laboratório de psicologia.
    Obs: Para alguns a psicologia científica surge aqui
  • Herbert Spencer

    Herbert Spencer
    As associações que forem frequentemente repetidas na vida do indivíduo serão transmitidas às gerações futuras como instinto, admitia uma adaptação do instinto a ambientes diversos (analogia com a teoria de Darwin).
    Na educação, ele acreditava que essa adaptação deve facilitar o ajustamento do indivíduo ao ambiente.
  • Charles Darwin

    Charles Darwin
    Criou a teoria da evolução das espécies.
    Influência: A psico passou a considerar o ser humano como um ser integrado a um sistema maior e que deve ser estudado juntamente com suas condições históricas e seu ambiente.
    O estudo dos processos mentais visam à adaptação do organismo como um todo ao meio ambiente.
    As ideias de adaptação, hereditariedade, entre outras; formaram um braço da psico ultrapassando o estudo da consciência e da introspecção.
  • Alexander Bain

    Alexander Bain
    Publicou os primeiros livros de psicologia em inglês.
    Escreveu sobre o sistema nervoso, as leis de associação, sobre a vontade, e ainda sobre o paralelismo psicofísico em relação ao dualismo.