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1977: falece em Buenos Aires, dia 16 de julho de 1977.
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Publica a obra Del Psicoanálisis a la psicologia social.
Observação: O Esquema conceitual referencial operativo pichoniano pode ser compreendido a partir da obra denominada: "Da psicanálise à psicologia social", que têm como subtítulos "A psiquiatria, uma nova problemática", "O processo grupal" e "O processo criador" e "Psicologia da vida cotidiana". -
Edita sua primeira obra, nomeando-a Psicanálise à Psicologia Social e a divide em três volumes (O processo Grupal; A Psiquiatria: Uma nova problemática e O Processo Criador).
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Publica um conjunto de artigos que dão origem ao seu primeiro livro Psicologia da Vida Cotidiana, onde foram desenvolvidas toas as suas teorias.
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Muda o nome e a conceitualização geral da Escola de Psiquiatria Social que passará a se chamar Escola de Psicologia Social. Ela será cursada em cinco anos e estará aberta a qualquer pessoa, sem exigência de nenhum tipo de requisito prévio, nem mesmo os estudos primários. Esta é a linha que se mantém até hoje e se chama: Primeira Escola de Psicologia Social fundada por Enrique Pichon-Rivière.
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Em 1960, Pichon Rivière enuncia explicitamente seu Esquema Conceitual Referencial e Operativo (ECRO), um conjunto organizado de conceitos gerais e teóricos que norteiam o seu pensamento. O ECRO pichoniano está constituído por três grandes campos disciplinares que são: As ciências sociais, a psicanálise e a psicologia social. Ou seja, essas três disciplinas constituem a base conceitual das teorias e técnicas pichonianas e refletem a condição de interdisciplinaridade de sua psicologia social.
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Em 1956 organiza a "Experiência de Rosário", uma atividade comunitária que contou com a participação de mais de 30 profissionais. Esteve presente nesta experiência chamada de "laboratório social", cerca de mil pessoas. A partir daí conceitualiza-se o trabalho de Grupos Operativos.
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Funda o Instituto Argentino de Estudos Sociais (IAES), em vista do seu grande interesse nos estudos psicossociais e, como parte desta instituição, a Escola de Psiquiatria Dinâmica, direcionada, a princípio, para médicos e psicólogos. Aqui já se vislumbra a passagem da Psicanálise para a Psicologia Social com o aparecimento do termo "social".
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Funda com outros colegas a Associação Psicanalítica Argentina (APA). A APA havia sido criada em 1942 por um pequeno círculo de médicos profundamente interessados na obra de Freud. No grupo inicial estava Enrique Pichon Rivière, no domínio da psiquiatria em suas relações com a psicologia.
Referências: https://www.scielo.br/j/ts/a/DQ9TvjcgCTwhQW3zpCbS8Wg/?lang=pt -
Funda, com outros colegas, a Escola Psicanalítica Argentina, o primeiro grande núcleo de estudos de cunho psicanalítico na Argentina;
Observação: chama-se atenção para o fato de que a Psicanálise é uma abordagem de grande influência no desenvolvimento das teorias do médico psiquiatra Pichon Riviére; -
Já em 1936, especializa-se em Psiquiatria e começa a trabalhar, a princípio num asilo manicômio chamado El asilo de Torres, onde expressa, de início, o seu descontentamento e indignação com o tratamento dado aos enfermos do local. Posteriormente, atua no Hospital de Las Mercedes, onde começa a trabalhar com as primeiras formações do que ele vai chamar, mais tarde, de Grupos Operativos.
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Aos 19 anos, em 1926, chega a Buenos Aires, capital da Argentina, onde estuda Medicina.
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Em 1910, com apenas 3 anos, imigra com a sua família para o Chaco província argentina muito influenciada pela cultura guarani, localizada na região nordeste do país;
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Enrique Pichon Rivière nasceu em 25 de junho de 1907 em Genebra, na Suíça.