A HISTÓRIA DA DIDÁTICA

  • 469

    469 a.C. A Maiêutica de Sócrates

    A Maiêutica foi elaborada por Sócrates no século IV a.C. Através desta linha filosófica ele procura dentro do Homem a verdade. É famosa sua frase “Conhece-te a ti mesmo”, que dá início à jornada interior da Humanidade, na busca do caminho que conduz à prática das virtudes morais
  • Jan Amos Comenius

    Desenvolveu os alicerces do que ele considerava a Didática Moderna, sistematizada em sua obra principal Didática Magna.
  • John Locke - Seguidor de Comenius

    Defendeu que todo conhecimento seria originado pela percepção sensorial e que não haveriam ideias inatas, aquelas com as quais o ser humano seria dotado desde o nascimento
  • Herbart, o organizador da pedagogia como ciência

    O filósofo alemão do século 19 inaugurou a análise sistemática da educação e mostrou a importância da psicologia na teorização do ensino.
  • A Filosofia de Rousseau

    Sua obra principal é Do Contrato Social. Nesta obra, defende a ideia de que o ser humano nasce bom, porém a sociedade o conduz a degeneração. Afirma também que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos, organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de proteção e organização.
  • Pestalozzi, o teórico que incorporou o afeto à sala de aula

    Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas.
  • Escola Nova

    Nascida na Europa, tendo como um dos fundadores o suíço Adolphe Ferrière, chegou ao Brasil em 1882, pelas mãos de Rui Barbosa, e exerceu grande influência nas mudanças promovidas no ensino na década de 1920. O fim mais importante da Escola Ativa era o impulso espiritual da criança e o desenvolvimento da autonomia moral do educando.
  • Georg Kerschensteiner

    Fundou uma pedagogia que valoriza a inteligência prática, em oposição ao intelectualismo de Herbart. Ele é também fundador de uma pedagogia orientada para o trabalho e o sucesso profissional.
  • Paulo Freire

    Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.