200 anos de Comercio Exterior

  • CARTA REGIA DE ABERTURA DOS PORTOS

    CARTA REGIA DE ABERTURA DOS PORTOS
    D. Joao, Principe Regente de Portugal, em escala da viagem com destino ao Rio de Janeiro, assina em Salvador, Bahia, a Carta de Abertura dos Portos as nacoes amigas. Esse episdio quebra o monoplio comercial, rompe o pacto colonial e inaugura a autonomia economica e comercial brasileira.
  • D. JOAO VI COM CARLOTA JOAQUINA

    Dom Joao VI por Jean Baptiste Debret (1768 - 1848)
  • INICIO DO COMERCIO EXTERIOR BRASILEIRO

    O estabelecimento da corte portuguesa em sua colonia sul-americana cria condicoes para um processo de independencia praticamente pacifico do Brasil. Um decisivo passo nessa direcao dado em 1808 com a liberalizacao do comercio exterior. Nesse sentido, 1808 pode ser considerado ano zero da autonomia do comercio exterior brasileiro e momento-chave da sua gradual emancipacao politica.
  • CHEGADA DA FAMILIA REAL AO RIO DE JANEIRO

    CHEGADA DA FAMILIA REAL AO RIO DE JANEIRO
    A corte portuguesa chega ao Rio de Janeiro, que se tornaria a sede da monarquia ate 1821. Nos negocios exteriores, o estabelecimento da sede da monarquia no Brasil implica tambem mudancas significativas: a politica externa portuguesa passa a ser feita na nova sede do imperio, o que reforca a centralidade do Rio de Janeiro em termos administrativos.
  • REGULAMENTACAO DE ENTRADA E REEXPORTACAO DE MERCADORIAS

    Decreto complementar a carta-regia de Abertura dos Portos visa ao aumento do comercio e regulamenta o comercio triangular.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1808 fecha com saldo negativo de 500 contos de reis, sendo exportacoes de 19.000 contos de reis e importacoes de 19.500 contos de reis.
  • ISENCAO DE DIREITOS ADUANEIROS JA PAGOS EM LISBOA E NO PORTO

    Decreto isenta o pagamento de direitos as importacoes provenientes dessas cidades, quando ja desembaracadas em Portugal. Evita-se, assim, uma dupla tributacao.
  • ISENCAO DE DIREITOS ADUANEIROS E AS MATERIAS-PRIMAS NECESSARIAS A MANUFATURA NACIONAL E A CONSTRUCAO NAVAL

    D. Joao concede incentivos a industria naval, sobretudo com a construcao de estaleiros no Rio de Janeiro, Salvador e Recife.
  • ISENCAO DE DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPOSTOS DE EXPORTACAO AOS PRODUTOS TEXTEIS NACIONAIS

  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1809 fecha com saldo negativo de 950 contos de reis, sendo exportacoes de 19.100 contos de reis e importacoes de 20.050 contos de reis.
  • PORTUGAL CELEBRA TRATADOS COM A INGLATERRA

    O SEGUNDO TRATADO, de Comercio e Navegacao, no campo mais estritamente economico, permite aos suditos de ambas as nacoes o livre transito, comercio e estabelecimento nos portos e cidades da outra, alem da igualdade de tratamentos e de obrigacoes tributarias e alfandegarias. Com esse tratado abrem-se as pracas brasileiras para assentamento de casas de comercio estrangeiras de importacao e exportacao.
  • PORTUGAL CELEBRA TRATADOS COM A INGLATERRA

    O TERCEIRO ACORDO, consiste em uma Convencao sobre o estabelecimento de Paquetes entre os dominios de Portugal e a Gra-Bretanha, que visa a consolidacao de uma linha mensal de servicos postais entre os portos de Falmouth e do Rio de Janeiro. Com a justificativa que os portos lusitanos estao inseguros e uma vez que a sede da monarquia esta assentada nessa cidade, faz-se a conexao postal direta entre o Brasil e a Gra-Bretanha, tao importante para as tratativas diplomaticas e comerciais.
  • PORTUGAL CELEBRA TRATADOS COM A INGLATERRA

    O PRIMEIRO DELES e o Tratado de Alianca e Amizade, que autoriza a Inglaterra a comprar e cortar madeiras de construo das florestas brasileiras, preve direitos reciprocos de navegacao das esquadras de um pais no mar territorial do outro, estabelece o compromisso de Portugal em nao permitir a inquisicao em seus territorios da America do Sul e em abolir gradualmente o comercio de escravos.
  • CONVENCAO POSTAL COM A INGLATERRA

    Ratifica o acordo de 19 de fevereiro do mesmo ano, no ambito do Tratado de Comercio e Navegacao. Estabelece uma linha regular de remessas postais entre o Brasil e a Inglaterra.
  • REPRESENTANTE DIPLOMATICO DOS EUA NO RIO DE JANEIRO

    Thomas Sumter Jr., nomeado desde 7 de marco de 1809, chega como Ministro dos Estados Unidos ao Rio de Janeiro, com a missao de dinamizar o comercio bilateral - o que fica na dependencia dos acertos entre a Corte e a Inglaterra no ambito dos Tratados de Amizade e de Comercio.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1810 fecha em saldo negativo de 850 contos de reis, sendo exportacoes de 19.400 contos de reis e importacoes de 20.250 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1811 fecha com saldo negativo de 1.000 contos de reis, sendo exportacoes de 19.500 contos de reis e importacoes de 20.500 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1812 fechou em saldo negativo de 1.250 contos de reis, sendo exportacoes de 19.750 contos de reis e importacoes de 21.000 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1813 fechou em saldo negativo de 1.000 contos de reis, sendo exportacoes de 19.950 contos de reis e importacoes de 20.950 contos de reis.
  • CARTA REGIA DA ABERTURA DOS PORTOS BRASILEIROS AO TRAFICO MUNDIAL

    Acaba com o carater provisorio da Abertura dos Portos, instituida por meio da Carta Regia de 28 de janeiro de 1808, e permite que embarcacoes de qualquer bandeira possam entrar e sair dos portos brasileiros. Equivale, tambem, a revisao de parte dos favorecimentos que a Carta de 1808 concedia aos navios das nacoes amigas, o que praticamente significava, os de bandeira inglesa.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1814 fechou em saldo negativo de 1.400 contos de reis, sendo exportacoes de 20.000 contos de reis e importacoes de 21.400 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1815 fechou em saldo negativo de 1.300 contos de reis, sendo exportacoes de 20.300 contos de reis e importacoes de 21.600 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1816 fechou em saldo negativo de 150 contos de reis, sendo exportacoes de 20.500 contos de reis e importacoes de 20.650 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1817 fechou em saldo negativo de 1.750 contos de reis, sendo exportacoes de 20.250 contos de reis e importacoes de 22.000 contos de reis.
  • EXPORTACOES DE ALGODAO BRASILEIRO ATINGEM SEU AUGE

    Brasil exporta 73.730 sacas de algodao, quase 3 vezes mais do que em 1800. Porem, a partir de 1818, a concorrencia norte-americana dificultara cada vez mais o desempenho da exportacao brasileira desse produto.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1818 fechou em saldo negativo de 850 contos de reis, sendo exportacoes de 20.150 contos de reis e importacoes de 21.000 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1819 fechou em saldo negativo de 450 contos de reis, sendo exportacoes de 20.050 contos de reis e importacoes de 20.500 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL DA DECADA

    Exportacoes totais de 258.050 contos de reis com media anual de 19.850 contos de reis. Importacoes totais de 270.900 contos de reis com media anual de 20.838 contos de reis.
  • BALANCA COMERCIAL

    A Balanca Comercial em 1820 fechou em saldo negativo de 1.400 mil contos de reis, sendo exportacoes de 20.100 mil contos de reis e importacoes de 21.500 mil contos de reis.
  • O RETORNO DA COROA PORTUGUESA A PORTUGAL - PARTE 1

    A permanencia de D. Joao VI no Brasil torna-se cada vez mais insustentavel devido as pressoes da elite portuguesa estabelecida em Portugal, que busca, alem da volta da coroa portuguesa a sua terra natal, a adocao de uma nova Constituicao nos moldes liberais, com a limitacao dos poderes absolutistas, e o retorno do Brasil a sua condicao anterior de colonia.
  • O RETORNO DA COROA PORTUGUESA A PORTUGAL - PARTE 2

    A sede da monarquia faz o caminho de volta para Lisboa no ano de 1821, mas as condicoes na (ex)colonia, que comecaram a mudar com a liberalizacao do comercio exterior, a Abertura dos Portos, no primeiro contato do Principe Regente com o solo brasileiro, se transformaram substancialmente. Alem de ter deixado de ser colonia, as bases para a separacao politica definitiva de Portugal ja estavam lancadas, bem como as premissas que irao lhe nortear.