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Nascimento do Romanstimo.
O Romantismo surgiu na Europa, no século XVIII, aproximadamente 1770 e durou até meados do século XIX. Foi criado em necessidade da criação de uma nova identidade e visão sobre o mundo, após a revolução econômica dos meios de produções industriais(Primeira revolução Industrial), e a revolução social(Revolução Francesa). -
Primeiras obras Romantistas.
Os sofrimentos do Jovem Werther de Johann Wolfgang von Goethe: Foi uma importante obra alemã que marcou o início de um novo modo de escrita, caracterizado pela dramaticidade exagerada, a idealização da mulher e um sentimento eloquente. Ivanhoé, escrito pelo escocês Walter Scott. Uma poesia ultrarromântica, sendo uma das primeiras obras, neste caso uma poesia, da revolução romântica na Europa. Nesta poesia era expresso a humanística, a aclamação do prazer, fantasia e outros sentimentos. -
Prosa Gótica
No fim do século XVIII, os arquitetos ingleses, trouxeram de volta o estilo gótico como um reflexo nacionalista, sendo nomeado neogótico. Este, baseava-se em um estilo de pensamento em que o homem na terra estava na treva, na escuridão, e o céu representava a luz divina. Tal conceituação inspirou não somente o meio arquitetônico, mas também o literário, sob estas características; onde o espaço macabro, a morte, a angustia eram descritores de suas obras. “O Castelo de Otranto” de Horace Walpole. -
Chegada da Corte Portuguesa no Brasil e sua consequência.
Após a chegada da corte Portuguesa no Brasil decorrente as pressões napoleônicas. A o território brasileiro passa por diversas reestruturações, já que, servia apenas como um grande armazém exportador e agora passaria a ser sede do governo Luso. Dado início ao chamado "processo Civilizatório", que contava entre outros, a formação acadêmica brasileira, influenciada nos métodos europeus. Esta formação foi essencial para futuramente, após independência do Brasil, a formação de um identidade social. -
Primeira geração do Romantismo no Brasil. Nacionalista ou Indianista.
A primeira fase do Romantismo no Brasil, prosa, teatro e poesia; trabalha com a ideia da criação de um herói nacional, exaltação da pátria e da natureza. Era considerado o branco como colonizador europeu, o negro como escravo e restando o índio, representado como símbolo de bravura, amor a terra e ao território. Gonçalves Magalhães responsável pelo estopim da P. Geração Romântica no Brasil, com sua obra: Suspiros Poéticos e Saudades. Perfil: Exaltação da natureza, religiosidade e brasileirismo. -
Folhetim
Os folhetins, eram romances em prosa, publicados em jornais, de forma parcial e sequencialmente em ordem cronológica. O primeiro romance-folhetim, foi publicado na França por Honoré de Balzac. Com o nome de La vieille fille (“A velha moça”). Possuía doze episódios no jornal La Presse de Émile de Girardin em 1996. No Brasil, Joaquim Manuel de Macedo, em sua obra "A moreninha" em 1844, trouxe a tona a prosa romântica. -
Prosa Indianista
Tratava-se de longas narrativas, com foco nacionalista e carácter heroico indígena. José de Alencar, grande nome deste período, em sua obra romancista Iracema,publicada em 1865, usa de uma rica descrição utópica de um Brasil que preza e vive os reais valores respeitosos, vivendo de maneira harmoniosa com os nativos e com a natureza, vivendo sua deslumbrante beleza. Esta ideia servia para alimentar a necessidade da criação de uma identidade nacional. -
Segunda geração do Romantismo no Brasil.
Marcado pela morte como tema principal, o desvaneio e a super valorização da figura da mulher, como perfeita e inalcançável.
Grandes escritores brasileiros: Fagundes Varela, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Álvares de Azevedo, como por exemplo sua obra "Lira dos vinte anos" que apresenta a tristeza do autor que aspira pelo seu amor até mesmo em sonhos ou após a morte. -
Terceira geração do Romantismo no Brasil.
Também chamada de geração Condoreira, nomeado assim em referência às aves condor, sinônimas de liberdade. Esta geração tem seus assuntos voltados à causas abolicionistas, realidade social, e a liberdade.
Castro Alves foi um grande nome desta geração, conhecido com "O poeta dos escravos", descrevendo com expressividade o sofrimento e as horríveis situações dos africanos escravizados. Esta fase do romantismo, representa também um processo de transição, que logo se encaminha para seu fim. -
Prosa Regionalista
A prosa regionalista retrata de forma enfática e despregando-se da europeização, o interior brasileiro, a fim de mostrar os seus costumes e a preservação de legítimas tradições dos que são muita das vezes esquecidos, e o contrate com a vida corrida e conturbada das cidades. "Inocência", obra regionalista de Visconde de Taunay, mostra em como as tradições devem ditar até mesmo o direcionamento do amor, e as consequências que isso trás na vida dos envolvidos, retratando bem este período histórico. -
Fim do Romanstimo.
Em 1881, Machado de Assis, em Memórias Póstumas de Brás Cubas, marca o fim do Romantismo, o qual já vinha sofrendo com bastante contrariamentos em sua Terceira Geração, como a negação do amor platônico e a falha humana, o pecado e entre outros conceitos, voltando a realidade. Memórias Póstumas, marca o fim da Terceira Geração e entrada do Realismo. -
Nascimento do Realismo.
É importante entender que o Realismo é apresentado logo após o fim do Romantismo, como uma resposta ao imaginário exacerbado do Romantismo, a fim de trazer uma visão mais objetiva da Realidade. Tal objetividade, apresentava-se sem idealizações de indivíduos e clareza nos conceitos apresentados. -
Contextualização Realismo.
Marcado pelo fracasso de ideais iluministas e crescimento dos progressistas, o avanço tecnológico e a expansão do pensamento científico são características preponderantes neste período. A criação das máquinas e a crescente dominação dos meios de produção pelos burgueses e a desvalorização da classe operária diante de tanto progresso, fizeram com que houvesse uma divisão desarmônica e conturbada destas classes; a hipocrisia dos ricos, são assuntos também tratado em peso pelos autores Realistas. -
Obras do Realismo.
A objetividade, apresentava-se sem idealizações de indivíduos e clareza nos conceitos apresentados. Conceitos como críticas e denúncias a pensamentos e comportamentos da sociedade daquela época. No Brasil, temos Machado de Assis como grande nome deste período. "O Espelho" deste mesmo autor, representa bem o olhar crítico ao comportamento, a vivência e os relacionamentos humanos, até consigo mesmo. No Realismo, não tratava-se de especulações e sim de entendimento social através de observações.