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Havia uma concepção da infância até a idade adulta. As atitudes em relação aos adolescentes são registradas por Platão. Ele acreditava que o caráter de uma pessoa se desenvolvia bastante cedo, em função dos hábitos adquiridos.
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No século XV que houve o emprego da palavra Adolescencia conforme concebemos hoje.
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Foi apenas nos séculos XIX e XX que os acontecimentos sociais, demográficos e culturais propiciaram o estabelecimento da adolescência como período distinto do desenvolvimento humano.
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Em 1904 Stanley Hall é pioneiro no estudo da adolescência. A adolescência representava um momento crítico no desenvolvimento humano, com tensões e conflitos entre os impulsos dos adolescentes
e as demandas da sociedade. -
Graças ao Psiquiatra alemão Erick Erikson adolescentes começou a se popularizar nessa década
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Segundo Kehl (2004), a “cultura jovem” se inicia nos anos de 1950 principalmente, nos Estados Unidos. Os jovens gozam de condições privilegiadas de consumo e experiências; não é mais necessário se casar e ser velho para ter visibilidade. O jovem é o mais visível dos seres porque é o símbolo da nova era que aposta na intensidade das vivências atuais.
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No final dos anos 50 e início dos anos 60 surge na abordagem psicanalítica, alguns novos estudos sobre a compreensão da adolescência, definida como crise de crescimento complexo com perdas e lutos.
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Nos anos de 60 iniciaram as primeiras publicações científicas na área sobre as causas que determinavam condutas e comportamentos juvenis.
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Os pioneiros em publicações científicas sobre adolescência na América Latina foram Arminda Aberastury e Maurício Knobel da Associação Psicanalítica Argentina, com a publicação do livro “La Síndrome del Adolescente Normal”, na universidade de La Plata”, que falava da crise de crescimento da adolescência que gerava ansiedade.
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Em 1980 aparece a expressão “onda jovem” para denominar o grande número de indivíduos que estão nessa faixa etária, devido a explosão da taxa de natalidade que ocorreu no início da década de 80 do século anterior. Esses jovens se depararam com um cenário econômico adverso, dificuldades para arrumar e se manter no emprego, incremento dos problemas sociais, especialmente os urbanos (Brasil, 1999; Matheus, 2003)
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Nos anos 1980 John Coleman faz uma ampla revisão da leitura empírica sobre adolescência, concluindo que os dados disponíveis não permitem manter a ideia da adolescência como caracterizada pelo estresse e tensão.
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Em 1990 surgem as primeiras políticas públicas voltadas para os jovens. Necessidade de se entender as especificidades deste público, o acesso a direitos, entre outros.
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Em 2005, foi aprovada, a Lei 11.129/2005 que criou a Política Nacional da Juventude, tendo como desdobramentos a criação da Secretaria Nacional da Juventude e o Conselho Nacional da Juventude, órgãos com a função de propor, implementar e fiscalizar as política públicas e zelar pelos direitos da juventude.
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Acontece então em 2008 a 1ª Conferência Nacional da Juventude.