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Paul Otlet, um dos pais da Ciência da informação nasceu em Bruxelas (Bélgica) em 23 de agosto de 1868.
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Estudou direito na Universidade Católica de Louven e Universidade Livre de Bruxelas, graduou-se em 15 de julho de 1890.
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Breve atuação na área.
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Inicio da amizade e colaboração com Henri La Fontaine
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Entre 1890 e 1893, Otlet participa com Pierre Blanchemerle, Joseph Cassiers eMax Hallet, dos trabalhos de edição e elaboração da bibliografia denominada: Le Sommaire Périodique des revues de Droit.
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Paul e Henri foram procurados em 1892 pela Sociedade Belga de Ciências Sociais e Políticas para criar bibliografias para a área de Ciências Sociais e passaram três anos fazendo isso.
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Um ensaio de Paul Otlet sobre a Teoria Bibliográfica, intitulado “Un Peau de Bibliographie”.
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Junto a La Fontaine criaram uma coleção de cartas índice chamada "Repertoire Bibliographique Universel" (RBU), ou o "Universal Bibliographic Repertory".
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Em 1895, Otlet e La Fontaine descobriram a Dewey Decimal Classification, onde decidiram tentar expandir o sistema para cobrir a classificação dos fatos que Otlet tinha imaginado anteriormente. Eles escreveram para o criador do sistema, Melvil Dewey, solicitando permissão para modificar seu sistema, que concordou, desde que seu sistema não fosse traduzido para o inglês.
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Ainda em 1895 Otlet e La Fontaine fundaram o Institut International de Bibliographie (IIB), renomeada International Federation for Information and Documentation (FID). A FID foi uma organização internacional criada para promover o acesso universal a todos os conhecimentos registrados através da criação de um sistema de classificação internacional.
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Otlet trabalhou com o físico e engenheiro belga Robert Goldschmidt armazenando dados bibliográficos em microfilme. Estas experiências continuaram nos anos 1900 até o final dos anos 1920 para criar uma enciclopédia impressa inteiramente em película, conhecida como a Enciclopédia Microphotica Mundaneum, que estava alojada no Mundaneum.
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Em 1904, Otlet e La Fontaine começaram a publicar seu sistema de classificação, o qual eles chamavam de Classificação Decimal Universal (Universal Decimal Classification). Eles completaram esta primeira publicação em 1907.
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Breve atuação na empresa familiar.
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Otlet acreditava na cooperação internacional para promover a difusão do conhecimento e da paz entre as nações. A "Union of International Associations" (União das Associações Internacionais), foi fundada com Henri La Fontaine em 1907 com o nome de Escritório Central de Associações Internacionais, posteriormente, levou ao desenvolvimento da Liga das Nações e do Instituto Internacional de Cooperação Intelectual, que mais tarde foi incorporada à UNESCO.
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Renomeado em 1924 para Mundaneum. Sua intenção era ser o depósito de todos as informações do mundo, sendo esse um dos projetos mais conhecidos de Otlet. Em 1934, foi fechado por falta de verba governamental, em 1940 o local foi invadido e grande parte da coleção destruída durante a Segunda Guerra Mundial. O Mundaneum permaneceu no edifício Parque Leopold até 1972, onde foi transferido.
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Em 1914, ele publicou um livro, La Fin de la Guerre "O Fim da Guerra", que definiu uma "Carta Mundial dos Direitos Humanos", como a base para uma federação internacional.
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Otlet propôs, em 1933, a construção de uma cidade que seria como uma Exposição Universal, reunindo as principais instituições mundias e capaz de abrigar e empregar diversos trabalhadores.
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Em 1934 escreveu o "Traité de documentation" que "uma após a outra, maravilhosas invenções têm alargado imensamente as possibilidades de documentação." No mesmo livro, ele previu que a mídia que transmitiria sensações, sabores e cheiros também, eventualmente, seria inventada, e que um sistema ideal de informação-comunicação seria capaz de lidar com tudo o que ele chamava de "percepção-sensitiva de documentos".
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Otlet escreveu diversos ensaios sobre a forma de recolher e organizar o mundo do conhecimento, um deles foi o Monde: Essai d’universalisme (1935).
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Morreu aos 76 anos em Bruxelas.
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Arquivo e museu “Mundaneum” dedicado a Otlet, foi reaberto pelo André Canonne, em Mons, na Bélgica, em 1998. Contém os documentos pessoais de Otlet e La Fontaine e os arquivos das várias organizações que criaram juntamente com outros acervos importantes para a história moderna da Bélgica.
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