Histórico da legendagem

  • Cinema mudo

    A primeira exibição de um filme de curta duração aconteceu no Salão Grand Café, em Paris, em 28 de dezembro de 1895.
  • Cinema falado

    Cinema falado
    “O Cantor de Jazz” (The Jazz Singer), de Alan Crosland, exibido em Nova York, em 1927, foi o primeiro a ter passagens faladas e cantadas e a usar um sistema sonoro eficaz, conhecido como Vitaphone, lançado um ano antes, em 1926, pela Warner Bros.
  • Passagem do cinema mudo para o falado

    Como vender filmes se estes haviam se tornado incompreensíveis para o público de outras línguas?
    Várias tentativas foram feitas:
    ensinar os atores a falar línguas estrangeiras ou gravar a mesma cena, no mesmo set, com outros atores, falantes nativos de outras línguas, o que era complicado e dispendioso;
    introduzir quadros intercalados de dez em dez minutos, resumindo o que seria dito nos dez minutos seguintes de filme;
    usar legendas, mas havia intrusão da escrita no que era pura imagem e som.
  • Invenção das legendas

    As legendas foram inventadas, após muitas tentativas e erros, em 1929. Um tradutor, Herman Weinberg, inventou a legendagem após a descoberta da moviola, uma máquina que permitia medir os diálogos do filme.
  • Two Hearts in Waltz Time (von Bolvary, 1930)

    Two Hearts in Waltz Time (von Bolvary, 1930)
    Two Hearts in Waltz Time é um clássico alemão legendado em inglês por Herman G. Weinberg.
  • Período anterior à guerra

    No período anterior a guerra, o número de legendas era reduzido e a tendência era traduzir apenas o essencial e deixar sem legendas o que era considerado secundário exatamente para não poluir a cena.
  • Hoje em dia

    O número de legendas utilizadas foi aumentando progressivamente. Passamos de 25 a 30 para um trecho de dez minutos para até 100 para o mesmo trecho hoje em dia. Tudo isso graças à padronização e à uniformização das legendas, que se tornaram cada vez menos perceptíveis.

    São as legendas que domesticam e naturalizam o original, que operam a redução do texto original ao mesmo tempo em que eliminam suas particularidades e diferenças, em nome de uma suposta igualdade entre línguas e culturas.