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Ocorreram epidemias de febre amarela, varíola, coléra etc. no início do século XX no Brasil, afetando as principais cidades brasileiras.
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Oswaldo Cruz cria projeto para reinstauarar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional. Assim, apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho, matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para viagens etc. Enfermos de doenças contagiosas seriam obrigados à quarentena.
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O povo, não entendendo bem a função e o funcionamento da vacina, passa a ficar com medo de seus efeitos Isso, unido à prática de invasão às casas por oficiais, que forçavam os moradores a se vacinarem, levou a uma revolta popular contra a vacina. A revolta foi respondida de forma dura e violenta.
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Término das obras de saneamento dirigidas por Emilio ribas, feitas para que o porto de santos parasse de ser atingido por doenças, gerando epidemias.
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Gripe espanhola atinge o Brasil, não havendo conhecimento sobre a doença por parte dos médicos
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Foi aprovada a primeira lei que afirmava esse direito, sendo considerada a origem da Previdência Social.
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Vargas criou o Instituto de Aposentadorias e Pensões (IAP) dos marítimos, com a promessa de que logo todas as categorias profissionais teriam seus próprios IAP's. A partir de então, seria tirada uma parcela do salário do trabalhador para ser utilizada como dinheiro pra aposentadoria e pensão.
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Surge o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) no interior do país, iniciativa da saúde publica para combater a malária e proteger os soldados da borracha. Ela fazia parte de um movimento para combater as epidemias, a partir de ações que seguissem um comportamento preventivo. A iniciativa queria trazer uma preocupação mais social, indo a lugares que a saúde publica nunca havia chegado. Nesse processo, foram descobertas doenças, como a doença de chagas.
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Adoção de modelo de atenção a saúde similar ao dos Estados Unidos, baseado em grandes hospitais, com médicos de todas as especialidades e grande quantidade de equipamentos. A proposta era baseada na ideia de modernização e especialização, trazendo equipamentos desenvolvidas na Segunda Guerra.
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Foi criado o Ministério da Saúde, após eleição de Getulio Vargas, para fortalecer as ações em saúde publica e a medicina preventiva.
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Na ditadura militar, o governo unifica todo o sistema previdenciário (IAPs e outros órgaos) em um sistema único, chamado Instituto Nacional de Previdencia Social (INPS). Posteriormente, o Governo Federal, através do INPS, criou linhas de financiamento para que a iniciativa privada construísse hospitais particulares, visando ampliar o número de leitos hospitalares. Também foi utilizado o dinheiro do INPS para financiar obras gigantescas, como a transamazônica, a ponte Rio-Niterói e Itaipu.
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No início dos anos 70, houve uma epidemia de meningite e poliomielite, acobertada pela censura do regime.
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Foi criado o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), que passa a reunir todos os órgãos de assistência médica no INAMPS e todos os órgãos de aposentadoria e pensões no INPS.
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A partir do Movimento, começam a ser feitas diversas manifestações e experiências em saúde em diversas cidades, centradas na atenção básica, buscando uma alternativa à assistência hospitalar.
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A conferência, pela primeira vez aberta para a população organizada, foca na luta por um sistema único de saúde
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O Sistema Único de Saúde (SUS) entra para a Constituição Federal, a partir da Assembleia Constituinte feita pós ditadura. Ele traz os princípios da universalidade, equidade e integralidade, propondo uma saúde acessível a todos e a construção de um sistema de justiça social.
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Foram aprovadas as leis 8.080/90 e 8.142/90, que regulamentavam a atuação do SUS.
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O Programa Saúde da Família (PSF) foi criado pelo Ministério da saúde como estratégia de reorientação dos serviços de atenção à saúde, propondo uma assistência domiciliar à população.
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Foi criado, em São Paulo, o Plano de Atendimento à Saúde (PAS), a partir de uma busca pela desestatização da saúde, propondo uma gestão prestada por entidades privadas contratadas. O projeto favorecia a ideia de uma privatização da saúde, indo contra o que havia sido conquistado pelo SUS.
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Foi estruturada uma Reforma da Previdência, em resposta ao rombo financeiro do sistema previdenciário.
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Reforça-se a importância do SUS como parte do cotidiano de todos os brasileiros, desde a atenção à saúde até a promoção de pesquisa e tecnologias, formação crítica de profissionais, profusão de insumos, atendimentos de emergência, entre outros. Ainda há muitos problemas e desafios, mas ainda assim é a mais importante e mais avançada política social em vigência no Brasil, conseguindo prestar atendimento a 98% das pessoas que buscam seus serviços.