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A disparada no preço do óleo diesel leva os caminhoneiros a iniciarem a paralisação, interrompendo o trânsito em rodovias de ao menos 17 Estados. O aumento do combustível está associado ao aumento do dólar e do petróleo no mercado internacional, que passaram a servir de base para a política de preços da Petrobras a partir de 2016 e que, em 2017, levaram a estatal a decidir aumentar a frequência nos ajustes de um mês para "a qualquer momento, inclusive diariamente"
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A manifestação ganha corpo e já chega a ao menos 24 Estados. A essa altura, os primeiros reflexos no mercado começam a surgir. Sem receber insumos que esperavam por via terrestre, grandes montadoras decidem reduzir a produção.
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No início do dia, ministros avaliavam que os efeitos da greve não eram tão profundos. No início da noite, em uma tentativa de conter o movimento, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciava a redução de 10% do preço do óleo diesel nas refinarias por 15 dias e o congelamento dos preços durante esse período...
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Greve mostra força e gera impacto em abastecimento e transportes de pelo menos 15 Estados, mais o Distrito Federal. Os efeitos a essa altura incluem redução de frotas de ônibus, falta de combustíveis e disparada de preços em postos de gasolina, cancelamento de aulas em universidades, voos ameaçados por falta de combustível, prateleiras vazias em supermercados e centros de abastecimento e a interrupção da produção em fábricas.
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O Ministério da Defesa afirma que os militares atuariam para "garantir a distribuição de combustíveis nos pontos críticos", fazer "a escolta de comboios, proteger "infraestruturas críticas" e desobstruir as vias próximas a refinarias de petróleo e centros de distribuição de combustíveis
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Em diversas cidades do país, escoltas das forças de segurança são usadas para abastecer frotas de ônibus e ambulâncias, mas postos de gasolina continuavam, em sua maioria, sem combustível para a população.
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O abastecimento também começava a ser normalizado em aeroportos e postos de combustíveis. Para os consumidores, um dos efeitos atribuídos à paralisação continuava a ser sentido no bolso: eram os preços dos combustíveis, que segundo Procons e a própria Fecombustíveis admitiu, foi elevado "de forma oportunista" por uma parte do setor que se valeu da escassez do produto para aplicar reajustes "abusivos"..
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