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Atualmente está sendo cuidada e limpa pelo ITERJ, que administra a Fazenda faz alguns anos. O Ministério Público tem cobrado dos responsáveis um projeto de restauração e uma finalidade para o conjunto.
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São feitas obras para consolidação do casarão. As paredes externas faltantes foram refeitas em tijolo de bloco cimentício, foi reestruturado parte do porão alto e foi feito um novo telhado com estrutura metálica.
Fonte: (ASTORGA ARQUITETURA, 2011) -
O terreno foi limpo, foram retirados os escombros e as ruínas foram escoradas para que não houvesse seu colapso total.
Fonte: (CERNE ENGENHARIA E PROJETOS, 2009) -
Os edifícios já se encontram em ruínas. Avaliando a área que ruiu, podemos concluir que se perdeu aproximadamente 70% do conjunto.
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Devido as chuvas intensas, retirada de areola da área circunvizinhas dos edifícios por exploradores ilegais, vandalismo e aos saques dos materiais, esquadrias, forros e telhas os edifícios ficam muito expostos e o processo de arruinamento se intensifica consideravelmente.
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É tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC). No Processo E-18/000662/98. Também serviu de sede da Defesa Civil do município até essa data.
Fonte: (INEPAC, 1998) -
O Governador Leonel Brizolla assina Decreto nº 19456 de desapropriação da Fazenda.
Fonte: (INEPAC, 1998) -
A área é considerada de utilidade pública para fins de desapropriação.
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José Balthazar Serrado vende ao empresário Deusdirito Belmont Netto. Este inicia um processo de expulsão dos trabalhadores, meeiros e arrendatários, que passaram à condição de posseiros em luta pela terra.
Fonte: (CASCO & VELOSO, 1999) -
Após a 2ª Guerra Mundial, a falta de vitamina C acometeu o povo inglês com escorbuto. A Fazenda exportou 20 mil caixas de um tipo de laranja para Londres. Dr. José Balthazar Serrado exportou com a marca "Arlete", noma de sua esposa.
Fonte: (SILVA & MOLINA, 2010) -
Joaquim Serrado e seu irmão, Raul Serrado, vendem a Fazenda para seu sobrinho José Balthazar Serrado.
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O Automóvel Clube do Brasil organiza a primeira corrida automobilística oficial do Estado do Rio de Janeiro, com 72 km de extensão. A Fazenda faz parte deste percurso. A corrida foi registrada em filme. Considerada a filmagem mais antiga do Brasil.
Fonte: (INEPAC, 2007) -
Com o falecimento de Ana Izabel, a Fazenda passa a pertencer ao Coronel da Guarda Nacional Joaquim Serrado, casado com a sobrinha do Barão, filha de Ana Isabel.
Fonte: (SILVA & MOLINA, 2010) -
O Barão falece, deixando a Fazenda para sua irmã Ana Izabel Sodré e Silva. Com o falecimento de Ana Izabel, foi ocupada pela família de Henrique Bessa, comerciante do período, até ser vendida.
Fonte: (VARELLA, 2013) -
A sede da fazenda foi reformada pelo Barão de São Gonçalo para receber o Imperador e sua família. O Barão teve que reconstruir a ponte sobre o Rio Aldeia para a passagem da comitiva real.
Fonte: (SILVA & MOLINA, 1998) -
A fazenda recebe a visita do Imperador D. Pedro II, da Princesa Isabel e do Conde d'Eu.
D. Pedro II visitou a fazenda em diversas outras oportunidades.
Fonte: (SILVA & MOLINA, 2010) -
A capela de N. S. da Conceição é promovida à paróquia, quando da emancipação do Distrito de Cordeiros. Voltando a categoria de capela pouco tempo depois, após a construção da Igreja de N. S. de Cordeiros no distrito.
Fonte: (SILVA & MOLINA, 2010) -
Belarmino Ricardo de Siqueira, o Barão de São Gonçalo, adquire a Fazenda. Foi seu dono mais ilustre.
Fonte: (INEPAC, 1998) -
Antes pertencente a Ana e Luíza Bustamente, é comprada pelo Coronel, pai do que viria a ser o Barão de São Gonçalo.
Fonte: (SILVA & MOLINA, 2010) -
Aventa-se a possibilidade da Fazenda ter abrigado a primeira "loja maçônica" do Rio de Janeiro. Sobre o nome de "Distinta", foi fechada por ordem política pouco tempo depois.
Fonte: (SILVA & MOLINA, 2010) -
Ana Bustamante e sua irmã Luíza Vitória Bustamante, provavelmente irmãs ou sobrinhas do Cônego Roberto Car Ribeiro Bustamente, possuíam o Engenho Novo. Um engenho de açúcar produzindo 10 caixas, 9 pipas e com 23 escravos. A Hoje conhecida como Capela de Nossa Senhora de Conceição foi o oratório de Ana e Luíza.
Fonte: (SILVA & MOLINA, 1998) -
Consta como primeiro dona da área da Fazenda Engenho Novo Luiz Car Ribeiro, Proprietário na região no séc. XVIII. Um dos seus descendentes era o Cônego Roberto Car Ribeiro Bustamente, administrador da Capela de N. S. da Madre de Deus da Fazenda da Ponta, constante do relatório de Monsenhor Pizarro.
Fonte: (VARELLA, 2013)