Um dos primeiros registros de EaD no mundo é dado pelo professor Caleb Philips, em Boston, que ofertou um curso de taquigrafia por meio de correspondência, enviando semanalmente seus materiais pelos correios.
No século XIX, Isaac Pitman, na Inglaterra, ofereceu cursos de taquigrafia por correspondência, consolidando esse meio como formal de educação a distância e a expandindo no mundo.
Os cursos por correspondência são mais organizados e específicos, esse período mostra como a EaD foi usada para a educação profissional já como uma opção para quem não conseguia estudar de forma presencial.
O uso do rádio na educação brasileira foi introduzido como tecnologia para intermediar a educação a distância, ampliando a capacidade de alcance. Exemplos disso: Rádio Escola Municipal do Distrito Federal, sistema de rádios educativos.
O Movimento de Educação de Base no Brasil é lançado e com ele vem a forte atuação em educação popular e de base, a EaD começa a conectar as políticas públicas com o uso das mídias de democratização do ensino, ações como Projeto minerva são exemplos disso.
Um dos marcos importantes da EaD superior no Brasil é a criação de cursos veiculados por jornais e revistas na Universidade de Brasília , logo após surge o Centro de Educação Aberta, Continuada e a Distância.
1996-2005 A LDB, por meio do artigo 80 reconhece a EaD como modalidade educacional, em 2005 o decreto de número 5.622/2005 regulamenta o artigo da LDB que trata da EaD e define critérios para a oferta dessa modalidade.
Criação da Associação Brasileira de Educação a Distância no Brasil, uma organização científica e profissional da EaD, um ambiente de articulação entre instituições, pesquisadores e políticas.
O decreto de número 5.773/2006 regula funções de supervisão, avaliação e regulação das instituições de ensino superior, garantindo assim maior articulação e controle da qualidade dos cursos a distância.
A EaD se consolida como modalidade estrutural da educação, não sendo mais usada apenas em caráter emergencial, favorecendo assim o crescimento expressivo da oferta de cursos e procura no Brasil.
O censo EaD.br de 2016 mapeia a realidade de aprendizagem a distância no Brasil, o número de alunos, instituições e cursos.
A pandemia do COVID 19 acelerou o crescimento do ensino a distância brasileiro, tornando-o naquele momento o instrumento principal para a continuação do ensino.
Em junho de 2024 o MEC suspende a criação de novos cursos a distância, essa medida visava concluir o marco regulatório dessa modalidade de ensino.
Decreto nº 12.456/2025 passou a exigir 20% da carga horária presencial em todos os cursos superiores e proibiu a oferta de Medicina, Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia em cursos EaD, além disso, foram incluídas novas exigências para os polos.