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384 a. C-O filósofo Aristóteles alegava que os surdos não tinham alma, incapazes de razão e abolia qualquer possibilidade deles se comunicarem.
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420 a.C-O filósofo Heródoto considerava os surdos como aberrações, punidos pelos deuses.
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469 a. C-O filósofo Sócrates, com seu discípulo Hermógenes levantaram as primeiras indagações sobre a linguagem de sinais.
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483-557-d. C-Em Roma, os surdos ainda eram considerados aberrações e eram lançados no Rio Tiger.
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1453- Ocorre o início da comunicação dos surdos através de gestos codificados, sem estruturas gramaticais, pelo advogado e escritor Bartollo Della Marca d’Ancora.
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Fundação da primeira escola para surdos em um mosteiro de Valladolid, pelo primeiro professor de surdos, o monge Pedro Ponce de Léon (1520-1584).
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Surge a dactilologia. Primeiro livro publicado do alfabeto em desenho, pelo monge Melchor de Yebra (1526-1586)
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Juan Pablo Bonet (1579-1623), alfabetizou um único surdo através do uso do alfabeto dactilológico, com êxito.
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Surgem os primeiros recursos de comunicação entre ouvintes e surdos, pelo médico John Bulwer (1614-1684), autor da obra “ A Língua natural da mão e a arte da retórica manual”.
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O inglês George Dalgarmo (1626-1687), tutor de um aluno surdo, desenvolve os primeiros estudos com referências linguísticas da língua de sinais.
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Inaugura-se a primeira escola para alinhar de forma correta os surdos que foram ensinados a usar a língua de sinais, por Thomas Braidwood (1715-1806) que era contra os avanços, defendendo apenas a comunicação oral.
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Surge o primeiro professor a ensinar os surdos através da língua de sinais, o espanhol Jacob Rodrigues Pereire (1715-1780).
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Charles Michel L’Epée (1712-1789) desenvolve e expande os primeiros estudos gramaticais da Língua de sinais, com métodos sistemáticos e estruturas sintáticas, que poderiam até expressar ideias e sentimentos.
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Funda-se a primeira escola de surdos, por Tommanso Silvestre (1744-1789).
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Surge a primeira escola para surdos e ouvintes nos E.U.A. sob a influência do professor americano e professor Thomas Hopkins Gallaudet (1787-1851), que se empenhou em aprender a Língua de Sinais Francesa.
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O Brasil ganha o primeiro professor de Libras, o francês Eduard Huet (1822-1882).
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Fundou-se o Instituto de Educação dos Surdos (INES), na cidade do Rio de Janeiro.
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O pedagogo Edward Miner Gallaudet (1837-1917) inaugura a primeira universidade nacional para surdos.
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Surge o 1º dicionário com símbolos, chamado “Iconografia dos Sinais dos Surdos, pelo ex-aluno do INES, Flausino José da Gama.
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Lev Semenovich Vygotsky aborda sobre a Língua de Sinais no II Congresso de Psicologia de Leningrado-Russia. Neste mesmo ano, em Moscou, ele fundou o Instituto de Estudo das Deficiências.
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Publica-se o livro “Linguagem das Mãos, com 1258 sinais fotografados pelo Pe. Americano Eugênio Oates.
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Cria-se, por surdos e ouvintes, a Federação Nacional de Educação e Integração de Deficientes Auditivos-FENEIDA
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Na cidade de São Paulo, funda-se a BDS- Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos.
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Surge a FENEIS-Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos.
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Na TV, ocorre a inclusão do recurso Closed Caption, em que, ao mesmo tempo aparece a escrita e fala dos locutores no inferior da tela.
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Sob o decreto 1.138, em Mato Grosso, na cidade de Cuiabá, funda-se a CEAADA-Centro ao Atendimento e Assistência ao Deficiente Auditivo “Profª. Arlet Pereira Migueletti.
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É sancionada a Lei 10.436, em 24 de abril, por Fernando Henrique Cardoso, então presidente do país, o qual reconhece a Língua Brasileira de Sinais como forma legal de comunicação entre os surdos.