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No século XIX, além dos típicos problemas de colisões com terra, icebergs e fogo, os navios ainda contavam com a alta proliferação de doenças contagiosas e locais insalubres, provocando indigestão e vítimas fatais.
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Robert Fulton foi o pioneiro da navegação a vapor, colocando no mar o "SS Savannah", navio que cruzou o Oceano Atlântico transportando correspondências.
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Em 1837, os navios transatlânticos começaram a expandir os horizontes, transportando passageiros, cargas e correio para países da Europa, África, Ásia e, posteriormente em 1852, para a Oceania.
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Entre 1850 e 1860, foram incrementados novos atrativos nos navios, como entretenimento, luz elétrica e viagens exclusivas de passageiros.
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O navio "Quaker City" levou 75 passageiros dos EUA até o Mediterrâneo e Palestina.
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A publicação do British Medical Journal a respeito de viagens marítimas para fins terapêuticos incentivou o público a realizar cruzeiros de lazer.
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Também na década de 1880, os navios começaram a transportar imigrantes para os EUA, os quais ficavam no porão.
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O navio "SS Ceylon" foi o primeiro cruzeiro a levar passageiros em expedições ao redor do globo.
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O navio chamado "Augusta Victoria" levou 174 passageiros, na viagem chamada "Orient Expedition". Essa viagem de passeio para lugares mais quentes (Nápoles, por exemplo), foi criada por Albert Ballin, criando um novo nicho no mercado náutico, com cliente mais ricos.
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No início do século XX, as grandes empresas do ramo, principalmente alemãs, começaram a produzir navios mais luxuosos, com piscinas, quadras de tênis, jantares de gala e melhores condições climáticas. O conforto e a estabilidade sobrepuseram a velocidade das embarcações.
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O "RMS Titanic" era o maior navio cruzeiro do mundo funcionando na época, quando, em sua viagem de inauguração, colidiu com um iceberg no Oceano Atlântico, causando 1517 vítimas fatais.
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A primeira grande guerra influenciou muito na indústria náutica, uma vez que os exércitos utilizaram diversos navios mais antigos para transporte de tropas. Além disso, a construção de novas embarcações foi interrompida.
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A lei seca estadunidense proibia o fabrico, a venda e o transporte de bebidas alcoólicas. Desse modo, muitos navios que tinham bandeira dos EUA mudaram seus registros para bandeiras estrangeiras, aumentando o contrabando de álcool e a propaganda de navios de férias.
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Em 1929, a chamada Grande Depressão obrigou diversas companhias marítimas a usar navios grandes e famosos para passeios mais curtos de cruzeiro, tornando a prática mais popular e de baixo custo.
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Durante o governo Hitler na Alemanha, os cruzeiros foram usados como recompensas para a classe trabalhadora, tornando essas viagens mais acessíveis para todos.
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Durante a segunda guerra, os navios utilizados para os passeios de cruzeiro foram utilizados para o transporte de tropas. Ao fim da guerra, os navios foram muito utilizados para refugiados da guerra mudarem de país.
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Com o primeiro voo non-stop para a Europa em 1958, e o aumento de viagens aéreas na década de 60, as empresas britânicas de navios transatlânticos foram à falência. O aumento da procura de cruzeiros só ocorreu no fim dos anos 80, por meio de agências de turismo.
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A companhia Carnival Cruises, fundada em 1972, criou novas estratégias de venda, como bandeiras de conveniência e grandes cassinos à bordo. Nos anos 80, os EUA já tinha muitas companhias marítimas dedicadas ao lazer.
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Os navios cruzeiros atuais são utilizados comumente para viagens de turismo, sendo equipados com piscinas, academias, spa's, restaurantes, shoppings e teatros. Além disso, os botes salva-vidas são grandes e bem equipados, prezando a segurança de todos. O conceito agora é que a viagem deve ser boa - ou até melhor que - como o destino final.