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Os primeiros indícios de utilização da Educação a Distância remontam ao século XVIII, quando um curso por correspondência foi oferecido por uma instituição de Boston (EUA). Um professor de taquigrafia anunciou, em Boston, num jornal, que se propunha a ensinar a matéria por correspondência. Assim, o Professor Cauleb Phillips iniciou o primeiro curso regular de taquigrafia por correspondência.
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Na Inglaterras, em 1840, Isaac Pitman sintetiza os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos.
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Em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundam a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas.
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Thomas J. Foster, em Scarnton (Pennsylvania) inicia o International Correspondence Institute com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração.
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No Brasil, a EAD aparece no século passado. Na ocasião escolas internacionais que eram instituições privadas que ofereciam cursos pagos, por correspondência.
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Três décadas mais tarde, já mais concretamente, e a vez do Instituto Monitor iniciar suas atividades referentes a modalidade a distância. Ainda hoje, quando a internet é vista como principal ferramenta da EaD, o instituto Monitor ainda opta por transmitir suas aulas por apostilas enviadas pelo correio.
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Quando a EaD estava se consolidando, o rádio foi uma importante ferramenta na difusão dessa modalidade de ensino. O Senac e o Sesc com a colaboração de emissoras associadas, criaram a Nova Universidade do Ar, em São Paulo, com objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos.
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A aceitação foi positiva na década de 50 a Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e oitenta mil alunos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram repassados às
emissoras que programavam as emissões das aulas nos radiopostos três vezes por semana. Nos dias alternados, os alunos estudavam nas apostilas e corrigiam exercícios, com o auxílio dos monitores. -
o Brasil enviou para a Inglaterra um grupo de educadores tendo à frente o conselheiro Newton Sucupira. Ao fim dos trabalhos foi elaborado um relatório que marcou uma posição reacionária às mudanças no sistema educacional brasileiro, colocando um grande obstáculo à implantação da Universidade Aberta e a Distância no Brasil.
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Em 1976 foi criado o Sistema Nacional de Teleducação.
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O programa que operava principalmente através de ensino por
Foram realizadas algumas experiências com rádio e TV. Em 12 anos, o Sistema acumulou 1.403.105 matrículas, em cerca de
40 cursos diferentes. Um bom exemplo da EAD via televisiva, ou também chamada de Teleducaçâo ou Telecursos são os cursos até hoje ofertados pela Fundação Roberto Marinho. -
Em 1978 é criado o Telecurso 2º grau, através de uma parceria da Fundação Padre Anchieta e Fundação Roberto Marinho. Seu foco era a preparação de alunos para exames supletivos de 2º grau.
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Já em 1979 temos a criação da Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa (FCTVE), utilizando programas de televisão no projeto Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL). Neste mesmo ano, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior (CAPES) faz experimentos de formação de professores do interior do país através da implementação da Pós- Graduação Experimental a Distância.
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Com o avanço dos meios de comunicação e a ampliação do acesso a internet, processou-se a informatização e a reestruturação do Sistema de Teleducação. Foram estabelecidas diretrizes válidas até hoje.
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Em 1995, o Departamento Nacional de Educação criou um setor destinado exclusivamente à EAD - o CEAD (Centro Nacional de Educação a Distância)>
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em 1995, há uma reformulação do Telecurso 2º Grau, que passa a se chamar Telecurso 2000, incluindo nesse o curso técnico de mecânica.
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Sob o prisma da normalização da EaD, o marco cronológico é 1996, quando a Lei nº 9.394/96 oficializa a era normativa da educação a distância no Brasil pela primeira vez, como modalidade válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Pela primeira vez, na história da legislação ordinária, o tema da EaD se converte em objeto formal.
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Iniciaram-se os primeiros cursos de pós-graduação
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o MEC (Ministério da Educação) começou a organizar o credenciamento oficial de instituições universitárias para atuar na EAD.
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No ensino a distância de hoje temos basicamente duas formas de comunicação com o aluno, uma Síncrona e outra assincrona, dividadas em trabalhos de monitoria, no qual há um atendimento regular por um tutor, em determinado local e horário. Também há Interação em tempo real ou não, com o professor do curso e com os colegas de curso através da plataforma de ensino virtual. Atualmente. a internet é a principal ferramenta utilizada para o ensino desta modalidade.
