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Leonardo Fibonacci escreveu o Liber Abaci (Livro do Ábaco ou do Cálculo), onde propôs a substituição dos numerais romanos pelo algarismos indo-arábicos para se efetuar cálculos.
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Frei Luca Pacioli, considerado o pai da Contabilidade, escreveu “Tratactus de Computis et Scripturis” (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.
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Em 1808 a Família Real trouxe ao Brasil o aparato da Corte e o consequente aumento dos gastos públicos, promoveu a abertura dos portos e o surgimento de novos negócios, incrementou a atividade colonial e exigiu um melhor aparato fiscal.
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Código Comercial Brasileiro estabelecido no período da República, no ano de 1850 pelo Imperador D. Pedro II, com intuito de regulamentar os procedimentos contábeis, impondo às empresas a fazer escrituração dos livros, mostrando os fatos patrimoniais
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Em 1891, Fábio Besta inicia a Era do Controle. Besta foi o primeiro e é o maior contador moderno. Ele desenvolve a teoria materialística das contas. Juntamente com Pacioli, é o maior vulto da Contabilidade
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Surgimento da primeira escola de Contabilidade brasileira - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - em São Paulo, que em 1902, desenvolveu a filosofia da Escola Européia de Contabilidade no Brasil. Nessa escola formaram-se, entre outros, Francisco D’Auria e Frederico Hermann Junior, considerados dois dos mais importantes professores brasileiros de contabilidade em todos os tempos.
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O surgimento do American Institut of Certield Public Accountants foi de extrema importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis; várias associações empreenderam muitos esforços e grandes somas em pesquisas nos Estados Unidos.
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O Imposto de Renda foi instituído através da Lei 4.625, de 31 de dezembro de 1922, que orçou a Receita Geral da República dos Estados Unidos do Brasil para o exercício seguinte.
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1º Congresso de Contabilidade a fim de regulamentar a profissão.
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No Brasil, a contabilidade foi reconhecida em 1931, a partir da criação do Decreto nº 20.158/1931 e com o advento do ensino comercial, objetivando viabilizar os negócios e acelerar o desenvolvimento econômico, sendo ainda, a primeira profissão regulamentada no país. Esse decreto organiza o ensino comercial, regulamenta a profissão de contador e dá outras providências.
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Em 1938 coube a um americano idealizar o 1º modelo realmente viável para o exercício contábil (o modelo começou a ser industrializado a partir de 1873 pela empresa Remington).
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Em 1939 o Código de Processo Civil regulou não só a perícia contábil mas, outros tipos de perícia.
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Foi feito um importante decreto de nº2627 com o objetivo de criar a Lei das Sociedades por Ações no qual se instituía que as entidades anônimas deveriam fazer todo o controle contábil. Devido ao grande processo de oferta ser maior que a demanda, a Crise americana de 1929 contribui e muito para a real importância da contabilidade como fator gerencial dentro de uma organização social e econômica.
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O decreto nº 8.191 de 20/11/1945 muda a denominação de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.
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Em 1946 foi criado o primeiro curso superior de Ciências Contábeis, da Faculdade de Ciências Econômicas e
Administrativas da Universidade de São Paulo (USP). -
O Decreto-lei 9.295 de 27/05/1946 criou o Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade, com a finalidade de habilitar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, e definiu as atribuições de Contador e de Técnico em Contabilidade.
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A Perícia Contábil foi institucionalizada no Brasil em 1946 através do Decreto lei nº 9.295 de 27/05/1946
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A criação da Secretaria da Receita Federal, em 1968, representou um significativo avanço na facilitação do cumprimento das obrigações tributárias, pois nasceu da unificação de diversos órgãos fiscais.
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A Resolução do CFC nº 290/70, de 04 de setembro aprova o Código de Ética Profissional, alterado pela Resolução CFC nº 803/96, de dez de outubro, dispõe sobre a ética profissional do contabilista.
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Este instituto fundado em 13 de dezembro de 1971, vigorado através de novas regras estatutárias de 01 de julho de 1982, visa ajudar na criação e divulgação das Normas e Procedimentos de Auditoria e de Contabilidade, que são sancionados pelo Conselho Federal de Contabilidade, Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central da Brasil.
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A Lei 6.385/76 foi criada para determinar a regulamentação e fiscalização das companhias abertas.
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil
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Criação da Lei 6.404/76 – Lei das Sociedades Por Ações de 15 de dezembro de 1976 que tem sua parte contábil inspirada na doutrina norte-americana.
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Publicação do Decreto-lei nº. 1.598 – adequou o Regulamento do Imposto de Renda (RIR) à nova Lei das Sociedades por Ações e estendeu as normas e princípios contábeis da Lei das Sociedades por Ações às demais empresas.
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Em 1981 o Conselho Federal de Contabilidade, estabeleceu as Normas Brasileiras de Contabilidade NBC, dividindo em Normas Brasileiras de Contabilidade – Técnica NBC - T e Normas Brasileiras de Contabilidade – Profissionais NBC – P, onde foram dispostos dezesseis princípios contábeis.
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A Resolução do CFC nº 560 de 28/09/83 dispõe sobre as prerrogativas profissionais do contabilista, de que trata o artigo 25 do Decreto-Lei 9295/46.
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Publicação da Resolução CFC 750/93, que estabeleceu os novos princípios fundamentais de contabilidade (em vigor).
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Publicação da Lei nº. 9.249, que eliminou a correção monetária das Demonstrações Contábeis.
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O Conselho Federal de Contabilidade, mediante Resolução nº 858/99, de 21 de outubro de 1999, homologou a Norma Brasileira de Contabilidade, NBC-T-13 – Da Perícia Contábil, que posteriormente em 2009 foi revogada pela NBC TP 01
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Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais"
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O Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007 institui o Sistema Público de Escrituração Digital - Sped. A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.