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Marcenda envia uma carta a Ricardo Reis a dizer que vai a Fátima. No final da carta, Marcenda diz para não lhe escrever mais. -
Festeja-se o início da vida pública de Salazar, há 8 anos, e o seu aniversário, quarenta e sete anos. -
Festa nacional do trabalho, com um desfile de milhares de trabalhadores em Barcelos. -
Mussolini anuncia sobre um palco para o povo italiano o final da guerra na Etiópia. Ricardo Reis tem uma visão de mulheres e crianças degoladas e violadas e perturba-se por não ter lido esses horrores no Diário de Notícias. -
A esquerda ganha as eleições na França. O socialista Blum planeia constituir um governo de Frente Popular. -
Ricardo Reis procura entre seus papéis uma ode que também foca mulheres e crianças violadas. Folheia as suas odes, como "Vem sentar-te comigo, Lídia, a beira do rio", e, por fim, encontra a ode que quer: "Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia".
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Ricardo Reis e Lídia estavam deitados nus e suados na cama. As vizinhas comentam a relação dos dois. Ricardo Reis anuncia a sua ida a Fátima e, por curiosidade, Lídia diz que poderá encontrar Marcenda. -
No dia seguinte, Ricardo Reis parte para Fátima de madrugada ás 05:55 da manhã do dia 13 de Maio, em primeira classe do comboio. A caminho ele aprecia a paisagem do Tejo. Após algum tempo de viagem adormece e sonha com Marcenda. -
Em Fátima oferecem-lhe comida, e após isso saiu a procurar transporte para a Cova da Ira. Ao chegar lá, procurou um hospital pois pensava que Marcenda poderia lá estar. -
A meio da manhã do dia seguinte, Ricardo Reis regressou a Lisboa.