Skinnerbox2

Behaviorismo Radical

  • "A Origem das Espécies", de Darwin

    "A Origem das Espécies", de Darwin
    Charles Darwin lança "A Origem das Espécies". O Darwinismo muito inspirou o trabalho de Skinner na idéia de seleção pelo ambiente e evolução.
  • William James e o Pragmatismo

    William James e o Pragmatismo
    William James se destaca como precursor do Pragmatismo, abordagem filosófica que muito influirá no Behaviorismo atual. O Pragmatismo determina como valor de verdade de uma ideia o seu poder de operar de forma relevante sobre o ambiente, gerando efeitos, resultados.
  • Primeiro Laboratório de Psicologia Experimental

    Wundt cria o primeiro laboratório de Psicologia. Com sua Psicofísica, Wundt inaugura na prática a idéia de que a Psicologia deveria ser mais que especulações metafísicas: deveria contar com suporte experimental.
  • Advento do Funcionalismo da Física de Mach

    O físico Ernst Mach delimita o Funcionalismo, abordagem filosófica determinante, mais tarde, à obra de B. F. Skinner. A ideia básica do Funcionalismo é que o ambiente é formado por variáveis correlacionadas de uma forma não-mecanicista. Portanto, para estudá-lo, é preciso entender como essas correlações funcionam.
  • Pavlov ganha o Nobel pelo estudo do comportamento respondente

    Pavlov ganha o Nobel pelo estudo do comportamento respondente
    Pavlov ganha o prêmio Nobel de Medicina por seu pioneiro trabalho sobre aprendizagem. O cientista russo supera o modelo de estudo da Fisiologia apenas pela vivissecação ao defender a unidade mínima de estudo o reflexo, que é uma relação entre estímulo e resposta.
  • John Watson funda o Behaviorismo Metodológico

    John Watson funda o Behaviorismo Metodológico
    Watson torna-se o grande expoente do Behaviorismo Metodológico, com seu livro "A Psicologia como um Behaviorista a vê", onde questiona a introspecção como fonte de dados para a Psicologia e defende o uso de experimentos laboratoriais no lugar.
  • Wittgenstein funda a Filosofia Analítica

    Wittgenstein funda a Filosofia Analítica
    Wittgenstein inaugura a "Filosofia Analítica", que muito veio a contribuir com o Behaviorismo Radical. A filósofos analíticos investigam a forma como a linguagem interfere na criação de conhecimentos sobre o mundo, e prescrevem rigor linguístico como remédio para mal entendidos filosóficos.
  • Primeiros terapeutas comportamentais

    Primeira geração de terapeutas comportamentais, pautados na "Modificação do Comportamento". Nessa fase, sem conhecimentos técnicos e sem rigor ético, surgem grandes problemas e estereótipos com a terapia comportamental que duram até hoje.
  • B.F. Skinner publica "On the Inheritance of Maze Behavior"

  • surge o Behaviorismo Mediacionista

    Autores como Tolman e Hull propõem o Behaviorismo Mediacionista, que entende que o organismo se relaciona com o ambiente de forma indireta, mediado por "variáveis interiores". Essa versão dualista do Behaviorismo, contudo, não foi para frente, sendo substituído pela seguinte (o Behaviorismo Radical). Nessa época, Thorndike também estabelece suas Leis da Aprendizagem.
  • B. F. Skinner publica " O Comportamento dos Organismos"

  • B. F. Skinner funda o Behaviorismo Radical

    B. F. Skinner funda o Behaviorismo Radical
    B. F. Skinner surge superando o modelo Pavlov-Watson, de reflexo condicionado, ao inaugurar o conceito de comportamento operante, bem como de comportamentos encobertos. Com isso Skinner cria o Behaviorismo Radical, pautado não no reflexo como unidade mínima de análise, mas nas contingências de reforçamento.
  • B. F. Skinner publica "Experimental Psychology"

  • Behaviorismo Filosófico de Ryle

    Gilbert Ryle aplica a Filosofia Analítica ao Behaviorismo.
  • 2a geração de terapeutas comportamentais

    Surge a 2a geração de terapeutas comportamentais. Fase da Terapia Comportamental clássica: já madura e bem formatada.
  • B.F. Skinner publica "Ciência e Comportamento Humano"

  • B. F. Skinner publica "O Comportamento Verbal"

  • Advento da "Revolução Cognitiva"

    Advento da "Revolução Cognitiva"
    Ocorre a suposta "Revolução Cognitiva", minando a influência do Behaviorismo. Do ponto de vista behaviorista o que ocorreu na verdade foi uma restauração do cognitivismo velho, que havia sido relegado à filosofia Moderna do conhecimento, e agora retorna como filiado ao cérebro e à computação.
  • Criação do Journal of Experimental Analysis of Behavior

  • Noam Chomksy critica Skinner

    Noam Chomksy critica Skinner
    Noam Chomsky publica uma famosa resenha desfavorável ao livro "Comportamento Verbal" de Skinner, que por muitos anos ficou sem resposta, o que, para muitos, prejudicou a fama do Behaviorismo. Chomsky fez fama e carreira por conta dessa resenha, restaurando o Cognitivismo através de sua Linguística. Skinner se limitou a dizer: "Ele nem sequer me entendeu". Para muitos até hoje não há resposta à Chomsky, sendo que behavioristas depois de Skinner já refutaram amplamente os argumentos de Chomsky.
  • Abordanges Cognitivo-Comportamentais

    • Surge os pós-Behavioristas, como Bandura, que defendem uma mistura do Behaviorismo Radical com o Cognitivismo (que para muitos é a 3a geração do Behaviorismo, depois do Metodológico e do Radical, chamado "Behaviorismo Social". Prefiro ver nisso, contudo, apenas uma tentativa frustrada de misturar o Behaviorismo Radical com o Cognitivismo, e falar de temas que o Radical já aborda, como a aprendizagem social)
  • B. F. Skinner publica "Tecnologia de Ensino"

  • Inauguração do Journal of Applied Behavior Analysis

  • O artigo "Some current dimensions of applied behavior analysis. Journal of Applied Behavior Analysis", de Baer, Wolf & Risley

  • O Grande Entrincheiramento dos behavioristas nas universidades

    Devido a todos esses fatores mencionados acima, nesse período entre 1950-1970 acontece o que chamo de "O Grande Entrincheiramento". I.e., os behavioristas se escondem nas universidades, único ambiente não tão hostil às suas idéias, onde podem desenvolver, longe dos olhos da sociedade leiga, suas pesquisas teóricas e básicas (deixando um pouco de lado as pesquisas práticas e intervenções). Por causa do Entrincheiramento o Behaviorismo parece ter morrido para o público leigo, quando na verdade est
  • B. F. Skinner publica "Para Além da Liberdade e da Dignidade"

  • B. F. Skinner publica "Sobre o Behaviorismo"

  • Behaviorismo Social, de Arthur Staats

    Arthur Staats sugere que uma 3a geração para o Behaviorismo (sendo o Metodológico a 1a e o Radical a 2a). Staats chama essa nova versão de "Behaviorismo Social" (posteriormente, "Behaviorismo Psicológico") e diz que ele seria mais capaz de explicar os comportamentos humanos complexos por lidar melhor com emoções, aprendizagem social e símbolos.
  • "Behaviorismo: parte do problema ou da solução?", de Holland

  • Richard Rorty funda o Neo-Pragmatismo

    Richard Rorty funda o Neo-Pragmatismo
    Richard Rorty expande e atualiza o Pragmatismo, somando-o à Filosofia Analítica. Leitura indispensável para todo Behaviorista atual.
  • B. F. Skinner publica " Seleção Por Consequências"

  • Publicação de "Coerção e Suas Implicações", do Murray Sidman

  • 3a geração de terapeutas comportamentais

    Surge a 3a geração de terapeutas comportamentais, com novas abordagens como a FAP e o ACT.
  • Os behavioristas vão ao social

    Temas sociais cada vez mais ganham a atenção de behavioristas. A Análise do Comportamento mais e mais sai dos laboratórios e vai ao social. Ex: teoria dos quadros relacionais, metacontingências, análise molar do comportamento, etc.
  • A abordagem Cognitivista "faz água"

    Os Cognitivistas começam a enfatizar mais o ambiente como determinante, se tornando mais parecidos com os behavioristas. Ex: Cognição Situada.
  • Behaviorismo ressurge fora das universidades, nos EUA

    nos EUA vê-se uma nova onda de behavioristas, oriundos não do meio acadêmico, mas do ambiente profissional, especialmente em Saúde, movidos em grande parte pela eficácia notória do método behaviorista para tratamento do autismo.
  • Ressurgimento do Behaviorismo no Brasil

    no Brasil multiplica-se o número de periódicos, eventos, congressos, pós, etc, sobre Behaviorismo e Análise do Comportamento. Ainda de forma discreta os behavioristas brasileiros começam a sair do entrincheirado meio acadêmico rumo à sociedade leiga.