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Nasceu no engenho "Pau d'Arco", na Paraíba, no dia 22 de abril de 1884. Filho de Alexandre Rodrigues dos Anjos e de Córdula de Carvalho Rodrigues dos Anjos. Recebeu do pai, formado em Direito, as primeiras instruções.
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Aos 16 anos, ingressou no Liceu Paraibano e compõe nessa época, seu primeiro soneto, "Saudade".
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Estudou na Faculdade de Direito do Recife.
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Formado em Direito, voltou a capital da Paraíba, onde passou a lecionar Literatura Brasileira em aulas particulares.
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Foi nomeado para o cargo de professor do Liceu Paraibano.
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Foi afastado do cargo após desentendimentos com o governador.
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Em 1910 casa-se com Ester Fialho, com quem teve três filhos. O primeiro filho morreu prematuramente e foi quando a situação financeira da família agravou-se, tendo que se mudar para o Rio de Janeiro onde enfrentou o primeiro desemprego.
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Tempo depois teve que trabalhar como professor substituto na escola normal de Dom Pedro II e complementava sua renda dando aulas particulares.
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Durante sua vida publicou vários poemas em jornais e periódicos.O poeta tinha uma grande fixação por temas de morte e teve como base a negação da vida material a um grande interesse em pela decomposição do corpo e do papel do verme neste quesito e por isso ficou conhecido como “Poeta da Morte”.
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Em 1912 publicou seu único livro "EU", que causou espanto nos críticos da época, diante de um vocabulário grotesco e sua obsessão pela morte: "podridão da carne, cadáveres fétidos e vermes famintos". Como também por sua retórica delirante, por vezes criativa, por vezes absurda, como neste trecho do poema "Psicologia de um Vencido": "Eu, filho do carbono e do amoníaco,/ Monstro da escuridão e rutilância,/ Sofro, desde a epigênese da infância,/ A influência má dos signos do zodíaco".
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Em 1914, transfere-se para Minas Gerais, por causa de uma nomeação como diretor do Grupo Escolar de Leopoldina, a qual conseguiu com ajuda de um cunhado
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Após uma longa gripe, foi acometido de uma pneumonia, que veio a ser a causa de dua morte.