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Ausência de políticas de saúde. Os nobres e ricos tinham acesso aos médicos europeus e os escravos e pobres dependia da caridade de terceiros, com destaque a Santa Casa da Misericórdia, instituição mantida pelas igrejas. Também utilizavam-se dos saberes populares (curandeiros, benzedeiros, ervas e medicina natural)
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Devido a vinda da família real para o Brasil, a primeira faculdade de medicina foi criada na Bahia. Houve o estabelecimento de órgãos responsáveis por fiscalizar a higiene pública, mas ocorreram poucos impactos práticos.
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O fim do Império foi marcado pelo agravamento das questões de saúde, com o surgimento de epidemias. o Brasil era visto com um país sujo e doente. Essa imagem prejudicou a economia e a vinda dos europeus.
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Fundador do Instituto Soroterápico do Butantã em SP. Conduziu obras de saneamento no porto de Santos, favorecendo o retorno da imigração e posteriormente a industrialização. Combateu a febre amarela, permitindo ser picado por um mosquito para provar sua tese de que a doença não era transmitida por contato físico.
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Os imigrantes chegaram para trabalhar na fábricas e lavouras de café
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Médico sanitarista e pioneiro nos estudos de doenças tropicais. Fundou o Instituto Soroterápicos de Manguinhos no RJ (atual Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz), que tem como objetivo produzir vacinas e soros e desenvolver estudos experimentais de doenças tropicais. A vacinação passa a ser obrigatória, bem como o isolamento para pacientes com infecções contagiosas.
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Nesse período, as condições de higiene e saúde ainda eram precárias e dependiam da caridade. No final do século XIX e início do século XX o Estado começou a fazer algumas ações em saúde pública (vacinação e saneamento básico), No entanto, cuidava apenas de algumas doenças, como a hanseníase e tuberculoses.
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Implantou no estado de São Paulo novos preceitos de higiene e saúde pública. Estabelece mudança no foco de intervenção no combate as doenças e epidemias. Propôs um programa de educação sanitária para os habitantes, já que defendia que as doenças estavam ligadas a falta de hábitos de higiene. Suas intervenções duraram pouco tempo e sofreram algumas críticas. No entanto, foram importantes para o processo de mudança da compreensão de saúde pública brasileira.
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Fundado por Emílio Ribas. Atual Instituto Butantã
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Fundado por Oswaldo Cruz. Atual Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz
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A saúde era uma "vergonha nacional" devido as epidemias, como cólera, malária, tuberculose e febre amarela nas grandes cidades e regiões portuárias. Os navios europeus deixaram de vir para o Brasil com medo das "doenças pestilentas", causando problemas econômicos e sociais. Iniciou-se as reformas urbanas e sanitária, com o intuito de controlar o crescimento das epidemias. Para isso, iniciaram as campanhas de vacinação e limpeza de áreas urbanas.
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Marcadas por varias mobilizações sociais, que afetaram a organização social.
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Mais de 300 mil brasileiros morreram
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Criada devido as greves, com o objetivo de controlar os trabalhadores. Foi criada por eles, com o intuito de proteger a velhice (aposentadoria) e a doença (assistência médica - farmacêutica)
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Responsável por criar os CAPS. Concebeu o direito dos contribuintes e de sua família a terem acesso a socorros médicos em casa de doenças, bem como o direito a medicamentos por preços especiais.
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Transformação do CAPS em IAPs (Inst. de Aposentadorias e Pensões). As CAPS eram vistas como poucas e ineficientes e eram independentes do Estado, diferente do IAPs que era ligado ao Estado. O Ministério da Educação e Saúde é criado, parte do salário dos trabalhadores passa a ser descontado para que esses tenham acesso à saúde e assistência médica, além do direito à aposentadoria e pensões após um tempo mínimo de trabalho. O acesso à saúde e aposentadoria era apenas para quem conseguisse pagar.
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Reformulações no sistema de saúde, com atuação centralizada e focado no tratamento de epidemias e endemias. Criação do SESP (Serviço Especial de Saúde Pública), promovendo ações preventivas no interior do país, sendo o programa mais completo de atenção à saúde associado ao saneamento da história. No entanto, o Brasil continuava uma país doente, pois o atendimento não chega a todos e as verbas do setor de saúde eram desviadas.
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Garantia assistência médica e licença gestante
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Cria o salário mínimo e garantias trabalhistas.
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Preocupava-se com as políticas de acesso à saúde nas zonas rurais. Nesse período havia forte presença de doenças como a esquistossomose, doença de Chagas, malária, parasitoses intestinais. Estavam relacionadas com a ausência de infraestrutura e saneamento básico.
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Havia dois movimentos principais: de Saúde Única e de Descentralização, com foco nos municípios.
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Acabam com as propostas da 3ª Conferência. O foco é na segurança e desenvolvimento industrial, tendo uma redução de investimento na saúde, intensificando algumas doenças como a malária, meningite e dengue.
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Tem como objetivo unificar e centralizar todos os órgãos de saúde e previdência e melhorar o atendimento médico. Passa a gerir todos os fundos previdenciários dos antigos IAPs e outros órgãos. Criação de linhas de crédito para a iniciativa privada, para que possam ser criados hospitais para prestar serviços aos inscritos da previdência social. Expansão dos direitos de assistência médica e previdência aos trabalhadores rurais.
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Criado para assumir parte das funções do INPs. O serviço médico continua sendo prestado apenas para aos trabalhadores com carteira assinada e seus dependentes.
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Com o fim do "milagre econômico" há uma piora no sistema de saúde brasileiro, impulsionando o crescimento de atores privados, com o aumento dos planos de saúde. Com isso, os movimentos sociais ganharam força. Ocorreu o movimento popular de saúde, que reivindicava por melhores condições de saúde, postos de saúde e creches, cobravam por uma maior participação nas decisões sobre a saúde.
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Foi um dos principais marcos para a história da Saúde Pública no Brasil. Buscavam um sistema de saúde pública e de qualidade para toda a população; propõe mudanças na saúde, baseadas no direito universal à saúde, com melhores condições de vida
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Princípios de leis que possibilitaram a criação do SUS (Sistema Único de Saúde); apresenta disposições sobre o sistema de saúde pública no Brasil.
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Estabelece o princípio de um sistema de saúde gratuita e de qualidade para todos. A saúde aparece como um direito, não mais como um favor e um dever do Estado. É universal e integral.