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O imperador chinês Hoong-Ti criou um tipo de ginástica curativa que continha exercícios respiratórios e exercícios para evitar a obstrução de órgãos. Há relatos de que, ao mesmo tempo, Galeno, filósofo e médico grego, conseguiu através de uma ginástica planificada do tronco e dos pulmões corrigir o tórax deformado de um rapaz até chegas a condições normais.
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O período da Idade Média, de 476 d.C. até 1453, não foi de grande contribuição para as ciências da saúde. Nesta época, predominou uma ordem social estabelecida e pautada no plano divino, fato que desencadeou uma interrupção dos estudos e das novas descobertas na área da saúde. Os hospitais da época passaram a ter caráter eclesiástico, com os espaços internos reservados para a construção de capelas e oratórios.
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Nicolas Andry criou e definiu o termo Ortopedia como "a arte de prevenir e de corrigir em crianças as deformidades do corpo", o que logo foi incorporado à ideia de uma possível reformação corporal, e consequente revolução nos tratamentos ortopédicos adultos.
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Prática terapêutica antiga, que teve seus primeiros ensaios datados de 1750 pela Institution Nationale des Invalides em Paris, e que, dentre tantas aplicações, também a utilizavam para a recuperação de pacientes portadores de paralisia.
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Com o advento da Industrialização, surgem novas perspectivas ao homem, com melhores e maiores ofertas de trabalho que trouxeram consigo as doenças ocupacionais, juntamente com as epidemias de cólera e tuberculose pulmonar. Nesse momento, há uma proliferação de doenças, o que deixa em situação de declínio as ações preventivas primárias iniciadas na fase anterior. Mas a Industrialização traz consigo, também, materiais de sáude em geral, como os equipamentos médicos para a realização de cirurgias.
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Utilizada por Hipócrates e evidenciada pelas descrições de uma publicação de 1780, que enfatizava a terapia manual, denominada Ginástica Médica e Cirúrgica, descrevia ensaios sobre a utilização de movimentos e dos diferentes exercícios do corpo e do repouso na cura de enfermidades; basicamente, um tratado em que se descrevem manobras de tratamento manual e de mobilizações.
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No final do Renascimento, época na qual surgem princípios básicos de exercícios para conservar um estado saudável já existente, Dom Francisco y Ondeano Amorós fazem o primeiro relato de Cinesioterapia, por meio da divisão da ginástica em 4 pontos e criou um dos recursos mais valiosos da Fisioterapia contemporânea.
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Num contexto de surgimento de especializações, é criada em Berlim, na Alemanha, escolas de reabilitação para indivíduos portadores de incapacidades, e, consequentemente, exercícios distintos para pessoas portadoras de enfermidades, delineando, de certa forma, o surgimento da fisioterapia, que teria como principal enfoque a atenção a portadores de lesão, ação curativa e reabilitadora em saúde.
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No Brasil, inicia-se a utilização dos recursos físicos e naturais na assistência à saúde, com a industrialização, devido ao grande número de acidentes de trabalho.
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Criação do primeiro serviço fisioterapêutico da América do Sul no Hospital Misericórdia, no Rio de Janeiro, pelo médico Arthur Silva.
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Desenvolvimento do Departamento de Eletricidade Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP-SP) e criação do serviço de eletroradiologia, pelo médico Raphael Barros.
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O francês Gabriel Bidou cria em no hospital Salpêtrière, na França, o primeiro serviço de recuperação funcional dos hospitais no país. Além disso, propôs diversos conceitos, como ortopedia instrumental, recuperação funcional e terapia mecânica. Bidou ressaltava a importância do método científico dessas práticas terapêuticas para ganhar a confiança da opinião pública e finalmente eliminar o empirismo nessas práticas de reabilitação.
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Criação de escolas de Cinesioterapia, sempre vinculadas às universidades, e sempre com predomínio em ações curativas e reabilitadoras, pois o grande número de lesados pela guerra trazia à tona a necessidade de prevenção primária.
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Com a valorização da eletroterapia no país, o Dr. Waldo Rolim de Moraes cria o primeiro curso técnico de fisioterapia no Brasil, com duração de um ano.
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Fundada m 1951, a WCPT é a voz internacional da Fisioterapia. A confederação representa mais de 670,000 fisioterapeutas ao redor do mundo. Eles operam como uma ONG.
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Criação, no Rio de Janeiro, da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), relacionando, mais uma vez, o processo de reabilitação ao fisioterapeuta.
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Criação da Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF), cujo objetivo era buscar o amparo técnico-científico e sócio-cultural para o desenvolvimento da profissão.
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Com duração de 3 anos, surgem os cursos superiores de fisioterapia, tendo como pioneira a Universidade de São Paulo, seguida pela Puccamp em 1973.
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Em 28 de fevereiro de 1983 surgem os cursos superiores de formação profissional em fisioterapia com a duração de 4 anos.
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A partir do ano 2000, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) reconhece parte das áreas de atuação profissional como especialidades do fisioterapeuta no Brasil. Entre estas, a fisioterapia pneumofuncional, neurofuncional e traumaortopédica, e posteriormente as práticas de acupuntura e quiropraxia.
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Em 13 de junho de 2008, o COFFITO reconheceu a Fisioterapia do Trabalho como especialidade do fisioterapeuta, o que insere o profissional da fisioterapia no contexto de prevenção primária à saúde.