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Nas cidades maiores, New York, Chicago, Boston, Philadelphia e New Orleans, havia, já na década de 30 do século XIX, os vendedores de jornais que, mais tarde, lá para o fim do século, seriam substituídos pelos newsies (pequenos jornaleiros, meninos e
meninas) que gritavam pelas ruas as manchetes do dia e inventavam outras na medida de sua
ousadia e imaginação. -
Primeira publicação empresarial portuguesa, informava os acionistas das contingências do mercado e da vida da empresa e aproveitava-se do espaço para intervenção pública e para luta ideológica, com o objetivo de salvaguardar a posição da administração.
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Revistas como McClure’s, Cosmopolitan e Munsey’s
baixaram os preços de capa, e a circulação começou a subir. Na virada do século, Ladies’ Home Journal, Collier’s, Everybody’s e o Saturday Evening Post chegaram a tirar centenas de milhares
de exemplares. -
Nos Estados Unidos, o jornalista Ivy Lee é contratado pela Pennsylvania Railroad para assessorá-la no caso do grave acidente de Gap e conseguiu ao inovar levando repórteres à área, por conta própria, colocando engenheiros à disposição do grupo para explicar as causas da tragédia, além de facilitou entrevistas com os dirigentes da empresa e insistir nas medidas de atendimento às
vítimas. -
Em 1908, o Congresso emenda o projeto
Agricultural Appropriations para estabelecer claramente que “nenhuma parte desta
apropriação deve ser empregada na preparação de artigos de qualquer jornal ou revista”. -
Marconi criou, pela primeira vez no Reino Unido, um departamento de comunicação com a imprensa, e, depois desse, outros se seguiram, dando às campanhas de relações públicas um papel cada vez mais predominante.
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Nos Estados Unidos, o Congresso questiona, mas não chega a autuar, a manutenção de um “serviço de imprensa” do Census Bureau.
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Em 1913, a investigação de serviços publicitários nas agências
federais leva à aprovação de uma lei que nega a aplicação de qualquer recurso no pagamento de “especialistas em publicidade”, mas a lei não foi seguida e os
serviços de relações públicas proliferaram durante e depois da Primeira Guerra Mundial. -
O Conselho Luterano Nacional e os Knights of
Columbus inauguram seus serviços de imprensa. -
Apontada como símbolo no relacionamento entre
governo e imprensa, embora os jornalistas que participaram da cobertura tenham-se
levantado em protesto por terem sido mantidos afastados do que se passava nas reuniões
secretas. -
Frank Cobb, do World, de New York, disse que havia cerca de 1.200 agentes de imprensa na cidade, antes da Primeira Guerra Mundial, mas que o número elevou-se rapidamente após o conflito.
Os jornalistas perderam seus canais diretos, fechados pelas empresas, e a informação ao público passou a fluir pelas assessorias de imprensa -
Edward L. Bernays (sobrinho de Sigmund Freud)
popularizou o termo “assessor de relações públicas”, no início da década de 1920, para frisar
que se tratava de um novo profissional, um novo papel, e não o antigo e execrado “agente de
imprensa” do final do século XIX. -
Edward Bernays, em colaboração com sua mulher Doris E. Fleischman, publica o clássico Crystallizing public opinion, cuja primeira frase diz: “Ao escrever este livro, tentei expor os princípios gerais que governam a nova profissão de assessor de relações públicas.”
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O jornalista Silas Bent disse que pelo menos 147 das 255 matérias publicadas pelo New York Times no dia 29 de dezembro de 1926 foram por eles originadas, assim como 75 das 162 publicadas pelo New York Sun no dia 14 de janeiro do mesmo ano.
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60% das matérias do New York Times
eram inspiradas pelos assessores de imprensa e cientista político Peter Odegard estimou em 50% a proporção das notícias
fornecidas pelas agências de relações públicas. -
Fundou-se em Paris a Federation of European Industrial Editors Association (FEIEA), organização que visa agrupar as entidades que editam publicações empresariais e que funciona como um espaço para debate entre os responsáveis por essas publicações.
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Em 1955, James Reston, em
testemunho na comissão do Congresso sobre informação governamental, cunhou o termo
manipulação da notícia, que muitos consideraram perfeito para traduzir o que se passava na
administração Eisenhower. -
O historiador Daniel Boorstin sugeriu o termo pseudoevento para referir-se a acontecimento planejado com “o
propósito imediato de ser transmitido ou reproduzido”. -
Em 1966, mais de duzentas escolas em nível de graduação ofereceram programas ou currículos em relações
públicas, normalmente em um departamento de jornalismo ou comunicação. Pela primeira vez, em cinco anos, o número de estudantes de relações públicas (15.352) superou o de
publicidade (14.607). -
Nos EUA, os especialistas em relações públicas ocuparam 110 mil postos.
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Em Portugal, o Estatuto do Jornalista define leis que desassociam assessoria de imprensa do jornalismo.