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Defensor do Absolutismo (governo centralizado), 1º pensador contratualista
Acreditava na união da Igreja e Estado, na concentração de poder estatal a fim de tornar o convívio suportável, está autorizado a fazer tudo o que for necessário a fim de manter a ordem, ainda que pareça imoral.
Parte do princípio de que todos os seres humanos são maus por natureza. Que o homem é um ser egoísta. Sem leis ou regras que os reprimam, os homens viveriam em um estado de conflito constante e irresolvível. -
Defendia que o ser humano no estado de natureza não é bom e não é mau, é neutro, ou seja, tem tendência de ser boa pessoa.
Defendia o empirismo (o conhecimento devia ser determinado pela experiência), defendia que a Igreja não tinha qualquer autoridade científica e nada deveria ser aceito como verdade se não fosse demonstrável.
Apresentou uma teoria de divisão de poderes, que propunha o equilíbrio entre o rei e o parlamento, dizia que cabia ao Estado defender a vida, a liberdade e a propriedade. -
O que determina a natureza humana são os valores. Os fatos da sociedade determinariam a forma de governo.
A ideia de liberdade e justiça são eminentemente humanas, não divinas
Conferir as leis não como fruto do arbítrio de quem as escreve, mas da decorrência da realidade social e histórica de um povo, garantindo uma sociedade livre da opressão.
Foi um crítico do absolutismo e do catolicismo, defensor da democracia, responsável pela teoria dos três poderes: executivo, legislativo e judiciário. -
Foi um contratualista crítico do contratualismo.
A natureza humana é boa (o que o colocou frontalmente em oposição a Thomas Hobbes) a sociedade é quem a corrompe, com o desenvolvimento das relações sociais e o surgimento da cultura. A maldade somente passou a ser praticada intencionalmente quando o ser humano descobriu de vez o que era certo e o que era errado.
Defendia a necessidade de reorganização da sociedade e condenava os privilégios que alguns tinham em relação a outros. -
Considerado o Pai da Economia Moderna.
Abordou questões como o crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social etc.
Influenciado pelo filósofo escocês David Hume (havia uma relação entre a moral natural, baseada no impulso egoísta e no altruísmo).
Mais do que a bondade, o que levava o ser humano a agir corretamente era a sobrevivência. Isto era positivo, pois ao pensar em si mesmo, por várias vezes o indivíduo terminava por beneficiar seu entorno. -
Foi um dos últimos iluministas, acreditava acima de tudo no poder do conhecimento.
A origem do termo iluminismo se refere justamente às “luzes” da razão que tirariam o homem dos domínios da superstição e da ignorância
Uma das características do pensamento era a confiança nos progressos do espírito humano; confiança está fundada na concepção da perfectibilidade do homem e segue o seguinte raciocínio: os progressos do homem são naturalmente cumulativos, depende de alicerce e de uma construção. -
Notável socialista utópico, 1º a admitir a necessidade de uma economia planificada. Dava grande importância a uma produção abundante e eficiente, a utilização do conhecimento científico e tecnológico voltados para a produção, em benefício ao interesse geral.
Argumentou sobre a divisão da sociedade entre “produtores” e “ociosos”
Precursor do socialismo, idealizou uma sociedade futura dominada por cientistas, banqueiros, industriais, comerciantes e operários. -
Era contrario à teoria contratualista. Baseia-se em uma concepção idealista. Para ele, o que o contratualismo entendia como vontade geral era um mero elemento contratual, acordado entre os cidadãos.
Não existe o ser humano em estado de natureza. As línguas e tradições vêm antes do indivíduo e o definem. Por isso o Estado não pode ser entendido como a simples soma de muitos indivíduos. É o Estado que funda a sociedade civil. -
Considerado um dos principais teóricos econômicos da escola conhecida como Economia Clássica.
Defendeu a ideia de que o comércio era uma das principais fontes para o enriquecimento e o desenvolvimento de uma nação.
Foi a favor da acumulação de capital, de uma economia livre de restrições que pudessem diminuir a capacidade de maximização dos lucros e contra a intervenção do Estado na economia, pois para ele o Estado reduziria o nível de atividade econômica