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História e cultura alimentar no Rio Grande do Sul

  • 2000 BCE

    Guaranis

    Guaranis
    Agricultura bem desenvolvida. Plantação de mandioca, amendoim, feijão, abóbora, cará, milho. Entre as ervas coletadas: erva-mate em abundância => infusão, origem do chimarrão.
  • Chegada dos europeus no RS - Jesuítas espanhóis

    Chegada dos europeus no RS - Jesuítas espanhóis
    Jesuítas espanhóis fogem com nativos aldeados dos bandeirantes paulistas das Missões de Guaíra. Com isso, nascem as primeiras cabeças de gado no Rio Grande do Sul. Origem a um grande rebanho que se espalhou por todo o território. No campo, boas condições de sobrevivência => reserva de alimento e couro "VACARIA DEL MAR". Início da "Preia do gado xucro" - caça predatória do gado bravio. CONSUMO => Carne consumida na hora do abate, preparação simples, apenas assada na brasa, ou usando "cinzas".
  • 2° Fase dos jesuítas no RS

    2° Fase dos jesuítas no RS
    Padres das missões levaram parte do gado para o nordeste do Rio Grande do Sul => Reserva "Vacaria dos Pinhais". Carne => importante para a região e base da alimentação, gado(vacum, muar) responsável pela integração do território(RS). Tropeirismo (tropas de gado), transporte de gado para o centro do país. Alimentação dos tropeiros: feijão, carne-seca e salgada(charque), farinhas, toucinho, milho, pinhão, erva-mate. Pratos: feijão e café tropeiro, paçoca, pratos com charque, arroz carreteiro.
  • Chegada dos Açorianos

    Chegada dos Açorianos
    Açorianos chegam para formar povoações e desenvolver uma agricultura. Os "casais" iniciam o cultivo do trigo, porém os recursos são muito escassos e acabam migrando para o cultivo da pecuária.
  • 1° Charqueada industrial e culinária africana

    1° Charqueada industrial e culinária africana
    José Pinto Martins => criador do 1° charqueada industrial. Charque era utilizado para alimentar escravos no Brasil, a partir daí ocorrem as trocas de alimentos entre os países e consequentemente da culinária. Angola => Comida básica Fungi (mingau que acompanha as carnes) feito no norte "fubá de bombom" e no sul "fubá de milho". Prato quilombo, litoral rio-grandense: Cuscuz (farinha de milho no vapor) comido no café da manhã, acompanhamento Morcilha.
  • Comércio e alimentação

    Comércio e alimentação
    Porto Alegre=> Negras escravas ou livres vendiam mocotó, mingau e farinha de cachorro (mistura de milho, amendoim, açúcar pilado) que se comia com café ou chimarrão. Troca de produtos comerciais: chegada do açúcar em Pelotas => origem do polo doceiro "doces de pelotas". Importante lembrar da diversidade local já existente: goiabadas, marmeladas, figadas, as passas (trocadas entre as vizinhas e amigas).
  • Auguste de Saint-Hilaire

    Auguste de Saint-Hilaire
    Aindo no sec. XIX a alimentação no interior do RS era muito rústica => base carne de gado (ás vezes ovino). Saint-Hilaire percebeu "hábitos carnívoros" dos habitantes da região, monotomia alimentar, uso de legumes e verduras muio raro.
  • Chegada dos europeus no RS

    Chegada dos europeus no RS
    O pão era fundamental na alimentação, na falta do trigo era utilizada como farinha a mandioca e o milho. Com a vinda dos europeus houve uma mudança significativa na alimentação da população local, começou a ser consumido mais hortaliças e legumes bem diversificados.
  • Alemães no Rio Grande do sul

    Alemães no Rio Grande do sul
    Os alemães se estabeleceram em núcleos rurais (colônias), como pequenos proprietários => agricultura de subsistência, exemplo: batata, feijão, mandioca, milho (utilizado para alimentar os animais), cana e arroz. Outro fato importante foi a produção de vinho para consumo familiar. A partir do açúcar da cana se tinha a fabricação de bolachas, doces, pães e a famosa chimia, a cuca, a cachaça. Os legumes eram preparados para conserva (duração de vários meses).
  • Continuação: Alemães no Rio Grande do sul

    Continuação: Alemães no Rio Grande do sul
    A vaca leiteira era muito importante na produção dos laticínios: manteiga, nata, queijo, requeijão, keschmier, a galinha fornecia ovos e carne, mas a criação de porcos => alimentação principal das colônias: com os embutidos, linguiças, salsichas, queijos de porco, toucinho, banha (carnes conservadas como a charque ou imersas na banha).
  • Colônia Germânica

    Colônia Germânica
    Práticas marcantes dos alemães: mistura do doce com o salgado. Pratos típicos: pato ou marreco com purê de maçã, lombos assados com mel ou açúcar, uso de frutas em receitas salgadas.
  • Italianos no Rio Grande do Sul

    Italianos no Rio Grande do Sul
    Alimentação similar a da alemã - principal diferença (comer concomitantemente). Consumo de massas => típico. Nas festas: servido colassion: pães, biscoitos, tortas, bolos, embutidos (café da manhã - 8h/9h), pranzo: sopa capeteli (almoço- 12h), la carne Lessa: carene de frango ou gado, risoto ou bigoli ou bolognesa, frangos caponi (vinha acompanhado com arroz, batata ou polenta). Sobremesa: gróstoli (calças viradas), sagu, creme de suco de uva ou laranja.
  • Tradição

    Tradição
    Todos os colonos (alemães, italianos, poloneses, judaicos, africanos, lusos) independente do lugar adotaram 2 elementos que caracterizam o Rio Grande do Sul: o chimarrão e o churrasco. E as receitas ficaram como forma de lembranças e também reconhecimento cultural de quem somos.
  • Tradição: Receita de bolo de cenoura sem glúten

    Tradição: Receita de bolo de cenoura sem glúten
    Gostaria de compartilhar uma receita que se tornou tradição aqui em casa de tanto minha família fazer.
    Ingredientes: 3 cenouras médias descascadas, 4 ovos, 2 colh. de sopa de óleo, 1 + 1/2 xíc. de açúcar, 2 xíc. de aveia, 1/2 xíc. de amido de milho, 1 colh. de sopa de fermento. Modo de fazer: liquidificar todos os ingredientes e acrescentar depois os ingredientes secos e colocar ao forno (180°- 200°) p/ assar, estará pronto quando você colocar um palitinho de churrasco e ele sair limpinho.