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O primeiro professor para surdos do Mundo
O espanhol Pedro Ponce de León foi um monge beneditino que recebeu créditos como o primeiro professor para surdos. Ponce de León estabeleceu uma escola para surdos no Mosteiro de San Salvador em Oña Burgos. Seu trabalho com crianças surdas focalizou em ajudá-las aprender como escrever a língua. Instruiu as crianças na escrita e em gestos simples como um alfabeto bi-manual. O trabalho de Ponce de León com os surdos foi considerado de grande importância por seus contemporâneos. -
Primeiro Livro de Educação de Surdos
Juan Pablo Bonet, foi um padre espanhol, educador e pioneiro na educação de surdos. Bonet publicou o primeiro livro sobre a educação dos surdos em 1620, em Madrid, com o título Redução das Letras e Arte de Ensinar a Falar os Mudos. O seu método, ao ensinar surdos, explicava que seria mais fácil ensinar o surdo a ler, se fosse usado um alfabeto manual. Um desses alfabetos já existia há cerca de 30 anos. No entanto, apesar do uso do alfabeto manual, Bonet proibia o uso da língua. -
Pai dos Surdos Criou o Primeiro instituto de Educação de Surdos do Mundo
Charles-Michel de l'Épée decidiu, então, dedicar-se à salvação dos surdos e, em meados na década de 1750, fundou um abrigo, que ele próprio sustentava a nível particular e privado. Em consequência das teorias filosóficas que emergiam na época, Épée veio a acreditar que os surdos são capazes de possuir linguagem, concluindo assim que eles podem receber os sacramentos e evitar ir para o Inferno. Começou a desenvolver um sistema de instrução da língua francesa e religião. -
A Primeira Escola de Surdo dos Estados Unidos
Thomas Hopkins Gallaudet, foi um educador estadunidense, pioneiro no ensino a surdos. Em 1817, já de volta a Hartford, Gallaudet e Clerc abriram as portas da primeira escola para surdos dos Estados unidos, a American School for the Deaf. Em 1830, já havia escolas para surdos em outras quatro cidades desse país. Uma geração de estudantes surdos com uma língua comum, que depois ficou conhecida como American Sign Language (ASL), já era capaz de ler e escrever em inglês. -
Primeira Universidade para Surdo
Edward Miner Gallaudet foi o presidente do Gallaudet College / Columbia por extraordinários 46 anos. Ele era um defensor ferrenho da linguagem de sinais e reconheceu o valor do treinamento da fala, mas também reconheceu que o treinamento da fala não era para todos. Embora inicialmente preferisse o manualismo, afirmando que a língua de sinais era a “linguagem natural dos surdos”. -
A Primeira Instituição de Ensino para Surdos Brasileira
Dom Pedro II fundou em 1857, no Rio de Janeiro, a primeira
instituição de ensino para surdos brasileira, o então Imperial Instituto de Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos. Diversos fatores da história nacional fizeram com que, a despeito dos esforços realizados no período Imperial, os surdos
fossem convenientemente “esquecidos” pela sociedade e movimentos significativos por sua inclusão surgiram apenas no final do século passado. -
Primeira Conferência Internacional de Educadores de Surdos (O Congresso de Milão)
A primeira conferência internacional de educadores de surdos. Mais de 160 educadores e especialistas reuniram-se entre 6 e 11 de setembro de 1880 para discutir os rumos da educação das pessoas surdas. Esse grupo de pessoas era na maioria ouvinte. Durante o congresso foram ouvidos doze especialistas no assunto. Apenas três se manifestaram a favor do uso das línguas gestuais: Edward Gallaudet (fundador da Gallaudet University), Thomas Gallaudet e Richard Elliot (um professor inglês). -
Lingua Brasileira de Sinais Foi reconhecida pela Lei 10436
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. -
Inclusão dos Surdos na Educação
Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura