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História do Rap Nacional - Da ascensão às plataformas digitais

  • Surgimento

    Surgimento
    Surge na Jamaica um novo estilo musical, o RAP (sigla em tradução livre para “ritmo e poesia”) proveniente de festas ao ar livre nas regiões mais carentes da cidade. No início, o foco era só diversão e entretenimento, mas, logo alcançou o viés político e social que conhecemos hoje. Fonte
  • Ascensão nos EUA

    Ascensão nos EUA
    Chega aos EUA, nas comunidades periféricas, com letras fortes, com teor de protestos contra as desigualdades sociais da época. O Dj Kool Herc foi um dos principais nomes responsáveis por disseminar a cultura do rap e seus elementos nos guetos de Nova York.
  • Cultura de rua e a era dos 'Gangstars'

    Cultura de rua e a era dos 'Gangstars'
    O Rap se consolida nos Estados Unidos, levando voz às minorias, que através da música, faziam criticas ao governo e lutavam pelos direitos dos mais carentes. Vale lembrar que a ideia inicial é que esse novo estilo viesse para unir os públicos, mas ganhou notoriedade nas periferias, um traço marcante de sua cultura. Nesse período, destacaram-se nomes como N.W.A, Snoop Dogg, Notorious B.I.G, LL Cool J e Tupac.
  • Começo no Brasil

    Começo no Brasil
    Chega ao Brasil sob forte influência de bandas estadunidenses. A cena pioneira teve a participação de nomes como Thaíde e Dj Hum e Dj Theo Werneck.
  • O Rap nas paradas de sucesso nacionais

    O Rap nas paradas de sucesso nacionais
    É lançada a primeira música gravada, composta por Fausto Fawcett e Laufer. Já em 1989 surge um dos maiores grupos de Rap nacional, os Racionais Mc’s, originários da região do Capão Redondo, periferia na zona sul de São Paulo, já somam mais de um milhão de cópias vendidas, em 30 anos de carreira.
  • As mulheres entram na cena

    As mulheres entram na cena
    Surge o grupo Visão de Rua, formado originalmente por Dina Di, Tum e Dj O.G. O Grupo fica conhecido em cenário nacional, o que levou Dina Di a se tornar uma das primeiras vozes femininas a se destacar no país.
  • O séc.21 e a nova "Música Popular Brasileira"

    O séc.21 e a nova "Música Popular Brasileira"
    Desde a sua chegada ao Brasil, a escola do Rap não parou de produzir diversos artistas, das mais diferentes vertentes e lugares do país. Destacam-se artistas e bandas, jovens e experientes, como Mv Bill, Sabotage, O Rappa, Felipe Ret, Djonga, BK,etc. Nos últimos anos, a cultura do Rap vem se expandindo Brasil a fora, onde podemos pontuar nomes de sucesso como os rappers nordestinos Matuê e Don L. As mulheres também vêm ganhando seu espaço, alguns nomes são Drika Barbosa, Negra Li, Lourena, etc.
  • Rap como instrumento de luta

    Rap como instrumento de luta
    Com a disseminação da internet e a ascensão das chamadas “batalhas de rima” Brasil a fora, o Rap consegue se consolidar ainda mais na cultura musical brasileira, somando atualmente números milionários nas plataformas de streaming.. Apesar de toda a polêmica que gira em torno das letras ácidas e as referências a criminalidade, como nos outros países, o Rap se torna instrumento de resistência contra as mazelas sofridas pelo povo, principalmente nas favelas e comunidades carentes do país.
  • Representatividade

    Representatividade
    Como exemplo de representatividade, o disco Sobrevivendo no Inferno, do grupo paulista Racionais Mc’s, foi incluído como leitura obrigatória para o vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Esta é a primeira vez que um disco musical é apresentado como leitura obrigatória. Já o rapper mineiro Djonga foi o primeiro brasileiro a ser indicado ao prêmio BET Hip Hop Awards, realizado nos Estados Unidos, na categoria de Melhor Artista Internacional.