As Primeiras CIvilizações da Antiguidade Oriental - Marcelo B. e Felipe Alvarez
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O nome se origina de "entre rios" que se refere à area entre os rios Tigres e Eufrates. Varios povos se fixaram nessa região e desenvolveram a agricultura e o comércio, favorecidos pelos rios e pela extensa área fértil no território que corresponde ao atual Iraque.
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As civilizações egípicias se desenvolveram às margens do Rio Nilo. No verão, as chuvas na cabeceira desse rio possiblitavam que em uma faixa estreita atiginda pela água se praticasse agricultura. O Nilo foi fundamental para os egípicios, pois assegurou o desenvolvimento da agricultura e da navegação, já que era usado para o transporte de produtos.
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O processo de unificação do Egito é atribuido a Menés, grande faraó do Egito antigo. O poder estatal, nas mãos do faraó, era fundamental para a organização dos sistemas político, jurídico, militar e econômico, pois favorecia a organização e o planejamento da produção e do comércio, por exemplo.
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A primeiras civilizações surgiram nas margens de grandes rios como o Nilo, no Egito, e os rios TIgres e Eufrates, na Mesopotâmia.
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Instalaram-se em uma estreita faixa de terra na costa oriental do Mediterrâneo, atual Líbano e Síria. Esse povo caracterizou-se pela navegação e pelo intenso comércio. A organização política era feita em cidades-estado, independentes entre si, que eram governadas pelos sufetas.
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As regiões da Suméria e da Acádia, assistiram a ascenção da cidade da Babilônia que, mais tarde, emprestou seu nome para toda a região do Império babilônico. O primeiro Império da Babilônia se formou com a unificação das cidades da Mesopotâmia.
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Os hebreus habitavam a região de Ur, atual Iraque. Organizavam-se em clãs familiares e eram liderados pelos patriarcas. Estabeleceram-se na Palestina, vivendo como agricultores e pastores,
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Na região unificada da Mesôpotamia, foi imposto um domínio por Hamurábi. O governo Hamurábi preocupou-se em fortalecer as fronteiras do seu reino dedicou-se à sua recomposição econômica e social. As diferentes cidades passaram a ser dependentes do poder político central liderado pela Babilônia.
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Muitos hebreus fugiram para o Egito por conta de uma crise de fome que os atingiu. Lá, eles foram escravizados por mais de 400 anos pelos faraós. Moisés os tirou das mãos dos faraós egípcios e os conduziu à liberdade. Esse episódio é conhecido com Páscoa (que significa passagem) e um dos mais importantes para os judeus.
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O intenso comércio, para ser mais ágil e eficaz, necessitava de uma escrita mais simples que os hieróglifos. Por isso, inventaram um alfabeto com 22 letras, que mias tarde foi utilizado por gregos e romanos com os quais criaram o latim, que deu origem a outras línguas, como, por exemplo, a língua portuguesa.
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Os Assírios, por volta do ano 1100 a.c., estavam fortemente militarizados e, algum tempo mais tarde, conquistaram as regiões da Babilônia, Armênia, Síria, Palestina e Egito. O domínio sobre a Babilônia é particularmente importante por ser uma demonstração da organização militar assíria que se impôs sobre os vizinhos.
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A forma de domínio dos assírios despertou resistências, e uma coalização de povos, como medos e babilônios, destruiu o poder assírio. Esses povos repartiram o domínio sobre o antigo império assírio e, assim, formou-se o Segundo Império da Babilônia.
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O grande Império Persa organizava-se em províncias, as chamadas Satrapias, dirigidas por um Sátrapa, que respondia diretamente para o rei. Esse tipo de administração foi bastante eficiente, pois concedia a autonomia aos diferentes povos e respeitava as diferentes tradições locais. Essa autonomia só era concedida aos que pagassem impostos, servissem ao exército e aceitassem o domínio político dos persas.
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O Império Neobabilônico herdou as estruturas de arrecadação e a grandeza dos assírios, Os tributos eram direcionados para gastos com a manutenção militar e com grandes obras públicas realizadas nas cidades.
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O império persa estendeu seus domínios para a Babilônia e Ásia Menor, comandados pelo imperador Ciro, Seus sucessores atingiram o norte da África as margens do rio Danúbio e tentaram conquistar a Grécia, mas não tiveram êxito. Esse grande império sucumbiu para o poderoso Alexandre, o Grande, da Macedônia.