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Alberto Carlos de Liz Teixeira ou Liz-Teixeira Branquinho nasceu em Portugal, no dia 27 de Janeiro de 1902 em Viseu.
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Teixeira Branquinho frequentou o colégio militar entre 1912 a 1919.
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Licenciado em Ciências Económicas e Financeiras pela Universidade Técnica de Lisboa ingressou no quadro diplomático no dia 28 de fevereiro de 1930.
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Ocupou diversos postos de trabalho incluindo Rio de Janeiro, Pequim e Xangai.
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Em Março de 1944 as tropas alemãs ocupam a Hungria e instalam um novo governo. Nessa altura, diplomatas dos países neutros, como Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e o Vaticano, começaram a acolher milhares de judeus perseguidos.
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No dia 23 de Abril de 1944, respondendo a um pedido dos aliados para reduzir o nível de representação diplomática em Budapeste, Salazar chama o Embaixador Carlos Sampaio Garrido deixando no seu lugar o Encarregado de Negócios, Teixeira Branquinho.
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Salazar atribui uma autorização a Teixeira para que este passe passaportes portugueses a judeus húngaros. Ao todo Branquinho emitiu cerca de 1,000 documentos de protecção
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Mais tarde Branquinho foi colocado em Washington (1945), em Caracas (1945), Jacarta (1950), Madrid (1951), Paris (1955), Ankara (1957) com credenciais de Embaixador e Haia (1964) também na qualidade de Embaixador.
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Teixeira Branquinho morre no ano de 1973.
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Em 2011, as autoridades húngaras homenagearam a acção de Branquinho, com uma placa com o seu nome e o de Sampaio Garrido. A placa foi colocada na parede exterior do antigo Grand Hotel Dunapalota-Ritz, onde então se localizava a Legação Portuguesa.
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Também em Budapeste, nas traseiras da Sinagoga Dohány, junto à Árvore da Vida, está gravado o nome do diplomata português, Carlos de Liz-Teixeira Branquinho, numa das pedras do memorial que recorda o holocausto.