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Considerado como o pai da medicina, foi o primeiro a ter escritos que mostravam uma visão racional da medicina e não mágico-religiosa como se acreditava na época.
Via o homem como uma unidade organizada e entendia a doença como uma desorganização desse estado.
Sua obra se caracterizava pela valorização da observação empírica, revelando uma visão epidemiológica do problema saúde- enfermidade -
Revisou a teoria humoral e ressaltou a importância dos 4 temperamentos no estado de saúde. Via a causa da doença com endógena
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A influência da religião cristã manteve a concepção da doença como resultado do pecado e a cura como questão de fé. Mas, ao mesmo tempo, as idéias hipocráticas se mantinham, através da temperança no comer e no beber, na contenção sexual e no controle das paixões.
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Afirmava que as doenças eram provocadas por agentes externos ao organismo. medicina. Dizia que, se os processos que ocorrem no corpo humano são químicos, os melhores remédios para expulsar a doença seriam também químicos, e passou então a administrar aos doentes pequenas doses de minerais e metais,notadamente o mercúrio, empregado no tratamento da sífilis, doença que, em
função da liberalização sexual, se tinha tornado epidêmica na Europa. -
Conduziu com base nos dados de obituários, os primeiros estudos analíticos de estatística vital, identificando diferenças na mortalidade de diferentes grupos populacionais e correlacionando sexo e lugar
de residência. -
Iniciou o estudo do que denominava de “anatomia política”, na qual coletou dados sobre população, educação, produção
e também doenças. -
Postulava um dualismo mente-corpo, na qual o corpo funcionava como uma máquina.
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Postulou o conceito de que a saúde seria o silêncio dos órgãos.
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Na Alemanha já havia surgido, em 1779, a idéia da intervenção do Estado na área de saúde pública.
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publicou um relatório analisando a mortalidade nos diferentes bairros de Paris, concluindo que era condicionada sobretudo pelo nível de renda.
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Escreveu um relatório que depois se tornaria famoso: As condições
sanitárias da população trabalhadora da Grã-Bretanha. -
Seus Annual Reports, nos quais os números de mortalidade se
combinavam com vívidos relatos, chamaram a atenção para as desigualdades entre os distritos “sadios” e os “não-sadios” do país. -
Ele dizia que Se a saúde do corpo individual podia ser expressa
por números - os sinais vitais -, o mesmo deveria acontecer com a saúde do corpo social. Foi o primeiro a contabilizar a doença -
faz um relato sobre as condições sanitárias em Massachusetts, Estados Unidos - e uma diretoria de saúde é criada nesse Estado, reunindo médicos e leigos.
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O conceito da OMS, divulgado na carta de princípios de 7 de abril de 1948 (desde então o Dia Mundial da Saúde), implicando o reconhecimento do direito à saúde e da obrigação do Estado na promoção e proteção da saúde, diz que “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”.
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Saúde é ausência de doença.
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Nossa Constituição Federal de 1988, artigo 196, evita
discutir o conceito de saúde, mas diz que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”.