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Pensamento humano tem momento áureo na Antiguidade, entre os gregos, até a dominação romana.
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A psicologia ganha consistência com Sócrates, um dos filósofos mais importantes da história. Foi ele quem afirmou que a principal característica humana era a razão.
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Platão, discípulo de Sócrates, procurou definir um lugar para a razão e o encontrou na cabeça, onde se encontra também a alma do homem.
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Aristóteles, em seguida, afirmava que alma e corpo não poderiam ser dissociados. Estudou as diferenças entre razão, percepção e sensações.
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Santo Agostinho falava que a alma era a sede do pensamento e a prova de uma manifestação divina.
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Mesmo com as invasões bárbaras e o declínio do Império Romano, o Cristianismo se fortaleceu.
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A psicologia neste período é relacionada ao conhecimento religioso. Como se sabe, a Igreja monopolizava o saber.
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São Tomás de Aquino buscou em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Para os gregos de antigamente, o homem busca a perfeição por meio de sua existência. Para São Tomás de Aquino, a busca da perfeição pelo homem seria a busca por Deus.
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Transformações ocorrem em todos os setores da humanidade. Descobertas de novas terras, produção cultural, mercantilismo, capitalismo e um processo de valorização do homem.
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Neste período surgem grandes obras, como os livros A Divina Comédia (Dante) e O Príncipe (Maquiavel), além dos quadros Anunciação (Leonardo da Vinci), Nascimento de Vênus (Boticelli), Davi (Michelangelo).
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Também postulou a separação entre mente (alma, espírito) e o corpo, afirmando que o homem possui substância material e outra, pensante. Para ele, o corpo é desprovido do espírito. Isso possibilitou o avanço da Anatomia e da Fisiologia e também do progresso da Psicologia.
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No século XIX, começa a "preparação do terreno" para a evolução do conhecimento científico. As transformações sociais do feudalismo para o capitalismo, este último gerando necessidades. Era preciso, portanto, questionar a natureza em busca de matérias-primas. Assim, criaram-se as condições necessárias para o desenvolvimento da ciência.
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A Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia. A Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação direta ou indireta de fatores sobre células cerebrais. A Neuroanatomia descobre que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência. A percepção passou a ser estudada como fenômeno da Psicologia. Nasce a Psicofísica.
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Essa lei estabelece a relação entre estímulo e sensação e demonstra que a percepção aumenta em progressão aritmética, enquanto o estímulo varia em progressão geométrica.
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Wilhelm Wundt cria na Universidade de Leipzig o primeiro laboratório para realizar experimentos na área de Psicofisiologia. É considerado o pai da Psicologia Moderna.
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No fim do século XIX, a Universidade de Leipzig é referência nos estudos psicológicos e atrai estudiosos de outros países. O status de ciência na Psicologia é obtido na medida em que esta se afasta da Filosofia, que marcou a sua história até aqui. Os estudiosos passam a: definir o objeto de estudo (comportamento, psíquê, consciência); delimitar o campo de estudo; formular métodos de estudo do objeto e teorias na área.
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Embora tenha sido nascido na Alemanha, foi nos Estados Unidos que a Psicologia encontrou campo para crescimento. Ali surgem as primeiras abordagens ou escolas em Psicologia, como o Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo.
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As três escolas do século XIX (Associacionismo, Estruturalismo e Funcionalismo) foram substituídas no século XX por novas teorias, que dominam o campo até hoje: o Behaviorismo, Gestalt e a Psicanálise.