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"O Estado deve ser forte e com o poder centralizado, pois ele precisa ter capacidade para conter os impulsos naturais que promovem uma relação caótica entre as pessoas. " Hobbes acreditava que houve um momento em que os seres humanos eram selvagens e que naturalmente eram inclinados para o mal. Segundo ele, o homem precisa da intervenção de um corpo estatal forte, com leis rígidas aplicadas por uma monarquia forte, para que eles saiam de seu estado natural e entrem no estado civil.
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John Locke apresentou o ser humano como um ser racional e naturalmente social em seu estado natural.
Para ele todo ser humano, no estado de natureza, estava em perfeita liberdade para regular suas ações dentro dos limites da lei natural. Teriam todos o mesmo poder e direito de agir em nome de si mesmo ou em defesa de outro, caso este não pudesse agir por si mesmo, já que o princípio da igualdade traria a obrigação do amor mútuo e da preservação do direito do próximo. -
Para Montesquieu não existia uma forma de governo ideal que servisse para qualquer povo em qualquer época. Em “O Espírito das Leis” ele elaborou uma teoria sociológica do governo e da lei, mostrando que a estrutura de ambos depende das condições em que cada povo vive, levado em conta o desenvolvimento econômico-social do país e até determinantes geográficos e climáticos influenciavam decisivamente na forma de governo.
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Rousseau preferia a ideia de um estado de natureza como um estado de liberdade verdadeira, em que as pessoas não fossem boas ou más, mas vistas como uma folha em branco, o conflito em estado de natureza não é tão acentuado quanto em sociedade.
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A Educação, segundo Condorcet, deveria ser para todos e oferecer a possibilidade de desenvolvimento dos talentos individuais. A sociedade justa seria baseada no mérito de cada um. Um ensino que contribuísse para a liberdade de pensamento e a emancipação dos cidadãos não poderia estar subordinado aos dogmas da religião.
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Saint-Simon teorizou a divisão da sociedade entre “produtores” e ”ociosos”. Nesse aspecto, ele acreditava que a sociedade deveria ser composta por uma maioria de produtores capazes de gerar riquezas. Segundo ele, as empresas capitalistas poderiam existir desde que assumissem várias responsabilidades sociais para com a classe trabalhadora.
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Os filósofos anteriores a Hegel falavam que havia uma essência eterna das coisas que fundamentam o conhecimento humano. Mas Hegel contraria essa ideia fazendo uma história do progresso da razão na humanidade. Portanto, a razão humana acompanha o desenvolvimento da humanidade. Então sua filosofia sobre as ideias são, assim, centrais na teoria de Hegel.
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Ricardo defendeu a ideia de que o comércio era uma das principais fontes para o enriquecimento e o desenvolvimento de uma nação. Ele identificou que os consumidores são beneficiados quando ocorre maior produção de bens em um país, pois além de aumentar a quantidade disponível, os preços dos produtos ficam mais baixos. E seu principal foco de análise e estudo foi a Economia Mundial.
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Para Smith, a economia se move pelo interesse privado dos indivíduos.
Exemplo: um trabalhador não se levanta toda manhã apenas porque ama seu trabalho ou deseja praticar o bem. Ele sabe que precisa dessa ocupação para sobreviver.
Smith dizia que, ainda que não fosse intencional, o egoísmo das pessoas, resultava no bem comum.