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O inglês Daniel Woodruff está no Brasil para viajem turística e acabou se envolvendo em uma investigação do desaparecimento de uma dançarina francesa chamada Aimeé. Depois de conseguir solucionar o caso, ficou famoso por ser um grande detetive. -
Depois de resolver o caso de Aimeé, Daniel foi ao bar de Araújo beber. Quando de repente, um garoto de aparentemente quinze anos e roupas de guaiamum entrou no bar procurando pelo "investigador do caso de Aimeé".
Daniel fala que ele era o investigador, então o menino pede pelo trabalho, lhe oferecendo um colar de recompensa por procurar a sua mãe. Daniel recusa e tenta lutar contra o menino, e logo perdeu. O menino, que se indentificou como Quissama, fugiu e deixou a jóia com ele. -
No dia seguinte, depois de conversar com seu amigo Miguel, decidiu que iria levar o colar que recebeu de Quissama às autoridades. No caminho da delegacia, Daniel foi sequestrado por dois capoeiras em uma carroça. Imobilizado e sem sua visão, não tinha como escapar, mas por sorte Quissama conseguiu os alcaçar e livrou o inglês. -
Ainda não havia desistido de convencer ele a achar sua mãe, mas pela falta de informações sobre o capoeira nao confiou nele. Quando perguntou sobre seu dono, hesitando, ele revelou que seu dono era o Alemão Müller, o maior e mais organizado criminoso de todo Rio de Janeiro. -
Depois de saber disso, o inglês dá o seu melhor a procurar o Alemão, pois estava com medo do que poderia acontecer se não entregasse imediatamente o colar.
Depois de muito esforço, conseguiu achar onde ele estava, no Cabeça de Porco. Chegando lá, foi recebido pelo alemão tomando banho com inúmeros capoeiras e escravas em volta. -
Quando chegou lá, o Alemão disse que tinha uma oferta a fazer, mas Daniel o interrompeu e entregou o colar que havia recebido à ele. Mesmo depois disso, o Alemão insitiu na oferta, que era: o inglês o ajudaria a encontrar Quissama para puní-lo. O inglês estava hesitando, até que viu que Quissama estava observando eles do lado de fora da Cabeça de Porco. Cuidando para não acharem o menino, o inglês pergunta sobre a mãe do menino, o Alemão falou que ela havia fugido e a insultou.
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Quando ele havia dito isso, Quissama pulou para dentro do Cabeça de Porco e começou a ataca-los. Mas foi rapidamente detido por todos os capoeiras em volta, antes de ser levado para fora, suplicou ao inglês para que procurasse sua mãe, seu nome era Bernardina, e que tinha marcas no rosto. Depois disso foi levado para o açoite. Como não podia fazer nada, Daniel fugiu para a pensão se sentindo muito culpado, mas antes parou para beber.
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No dia seguinte, às quatro da tarde, Daniel foi acordado de sua ressaca por seu amigo português falando que alguém importante do governo queria falar com ele. Descendo as escadas, se encontrou com um mulato sorridente e bem-vestido, que se apresentou como Guilherme Otaviano, disse que o romantista e ministro José de Alencar queria encontrar-se com ele. Já com o ministro, ele solicitou a ajuda de Daniel para resolver um caso de um poema que ofendia o rei. A missão dele seria descobrir o autor. -
A sua investigação, que jurou que iria estar resolvida até o horário do jantar, foi rápida devido a depoimentos de um funcionario de 14 anos que falou quem era o poeta, Amâncio Tavares, e onde morava e à uma vizinha de Amancio, que falou qual era sua casa e onde entrar. Seguindo as intruções deles, chegou a moradia dele, bateu plamas e chamou inúmeras vezes, antes de entrar a força a sua casa. Esse foi o momento que viu que Amâncio Tavares já não estava mais vivo. -
Quando foi contar ao ministro e Guilherme Otaviano o que havia desoberto, ficou muito atento a suas reações, e notou que o ministro parecia conhecer Amâncio Tavares e estava escondendo algo. Deixou isso em mente enquanto se movia em direção ao cassino, onde faria seu novo plano para conseguir livrar Quissama de sua cruel tortura.
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Já no cassino, acabou esbarrando em um dos escravos do Alemão, logo já soube que o mesmo estava lá. Mas infelizmente não conseguiu sair daquele impune, os capoeiras estavam determinados a o atacar e rapidamente formaram uma roda de capoeira para agredir o inglês. O confronto foi detido por um policial que parecia já conhecer os escravos que estavam puxando briga, e também parecia ser próximo do Alemão, seu nome era delegado Nogueira, que o guiou para onde o Alemão estava. -
Depois de se encontrar com o Alemão no cassino, Daniel faz sua oferta de dois mil réis pela alforria de Vitorino Quissama. O Alemão riu da oferta e disse que tinha planos para Vitorino, mesmo com a insistência de Daniel, ele recusou e falou para Daniel sair do cassino. Com medo de ser perseguido e agredido por capoeiras novamente, ele fugiu de carruagem do local, mas seus planos ainda não tinham acabado, se não podia levar Vitorino pelo bem, levaria pelo mal.
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Como não conseguiu comprar a alforria de Vitorino, ele decidiu que iria resgatar o menino com suas próprias mãos. Com ajuda de Miguel dirigindo a carruagem, invadiu a parte dos fundos do Cabeça de Porco. Chegando lá, já pode ver Vitorino em um estado deplorável, mais morto do que vivo, preso em um tronco. Depois de ver que estava seguro, pegou o menino e fugiu de lá pela parte oposta na qual veio. Foi perseguido por moradores no caminho, mas com a ajuda de Miguel, conseguiu fugir com o menino.
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Ele conseguiu deixar Vitorino aos cuidados do dono do teatro que Aimée participava. Como ele devia um favor ao inglês, com insistência conseguiu deixar ele lá. Depois disso chegou na pensão e preparou suas malas para voltar a Liverpool. Mas no dia seguinte, quando estava saindo para ir ao porto, oito soldados entraram armados apontando a Daniel, ele questionou por que estavam fazendo isso, e delegado Nogueira, que devia estar liderando, disse que estava preso pelo assassinato de Amâncio Tavares. -
Daniel foi levado a prisão. Foi torturado para admitir o crime, mas não falou nada. As testemunhas eram as pessoas em que havia pedido informações sobre Tamâncio Tavares, e suposamente haviam visto ele entrar e sair cheio de sangue onde ele morava. Mas por sorte, foi solto, pela ajuda de Guilherme Otaviano e o ministro. Quando saiu, Guilherme falou que o ministro queria que ele continuasse com a investigação, mas ele disse que só iria depois de interrogar o ministro.
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Pressionando o ministro, ele descobriu que ele já havia conversado com Amâncio antes, em um banquete. Amâncio havia puxado assunto sobre ir contra os abolicionistas. O ministro acreditava que eles estavam contra Dom Pedro pois ele pretendia fazer a Princesa Isabel assinar a lei abolicionista no Brasil. Ele disse que pensava que o grupo de Amâncio pretendia fazer um Golpe de Estado. Sabendo disso, Daniel deu seu próximo passo: procurar um lugar para ficar, já que estava sem nada. -
Com seu disfarce perfeito, acabou conseguindo achar e escutar parte da conversa de Felizberto com os escravos do Alemão, ouviu que falavam de "sapos" e "demora", mas assumiu que era um código e não literalmente, e viu os escravos entregando o colar para Framboesa. Depois de conversarem um pouco, eles foram a um outro lugar, e Daniel perseguiu. Depois de eles entrarem na casa, Daniel espionou lá dentro e viu que realmente tinham sapos lá, ainda não havia escoberto a relação de sapos e o colar.
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Quando Daniel volta para o teatro onde Vitorino estava se recuperando, descobre que o local foi invadido pelo delegado Nogueira, e que ele foi justamente no local onde Vitorino estava - embaixo do palco -. Mas não havia o encontrado lá. Depois dele e do dono do teatro procurarem a cozinheira que alimentava Quissama para ela explicar o que havia acontecido, descobriram que Bernardina e um outro homem haviam tirado ele de lá em uma noite. Uma verdadeira salvadora.
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Quando ficou temporariamente refugiado no Araújo, descobriu de novas informações sobre o tal grupo de Amâncio. Descobriu que eram pessoas influentes que trabalhavam para prejudicar iniciativas abolicionistas, e que um tal de "Felizberto Framboesa" participava. Esse Felizberto era conhecido por arrumar encrenca e não lutar e ser alto. Sabendo disso, decidiu que iria investigar disfarçado esse sujeito. Para isso teve que se fingir de mendigo cego e mudo e ficar na praça todos os dias.
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Com um novo disfarce, Daniel seguiu novamente Felizberto e os escravos do Alemão. Dessa vez foram para um casarão abandonado. Eles entraram e o inglês logo entrou pelos fundos. Subiu até o andar onde escutava conversa e ficou lá ouvindo eles. Conseguiu ver 6 pés, e a conversa era sobre entregar o colar à princesa Isabel, que morreria com o veneno dos sapos injetado na jóia, e logo não assinaria a lei. Infelizmente, depois de ouvir sobre isso acabou espirrando e logo foi perseguido, mas fugiu.
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Ainda se escondendo, acabou encontrando Miguel, que ouviu tudo que tinha a dizer e estava disposto a entregar essa mensagem ao ministro. Miguel também entregou um bilhete para Daniel que vinha de sinhazinha Mota, uma moça que havia conhecido durante sua investigação de Aimée, no bilhete dizia que o pai dela estava a prendendo dentro de casa e que se não fosse, coisas terríveis podiam acontecer. Assim, os dois foram, Miguel em direção ao ministro e Daniel em direção à casa de sinhazinha Mota.
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Quando Daniel chegou a casa da sinhazinha, foi cercado pelos homens do Alemão e preso por um rede que o fez cair. Antes mesmo de conseguir pensar em falar alguma coisa, os homens o levaram para um paiol. Lá o pai de sinhazinha - que tinha as mesmas botas que alguem que havia visto espionando o Grupo! - se aproximou dele. Lá no paiol foi torturado a falar o quanto sabia, e chegou até a falar de seu mensageiro, o que ele não esperava era que Miguel apareceria lá com as mãos amarradas nas costas.
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Daniel ficou surpreso com a presença do português alí, e logo atrás dele apareceu Guilherme Otaviano, que também fazia parte do grupo. Tentou gritar com Guilherme, mas o mesmo colocou uma navalha em seu pescoço, enquanto comentava sobre a morte de Amâncio. Ele que havia matado Amâncio! Logo, o pai da sinhazinha chamou ela e mandou para que fosse para a carruagem, e levar o colar. Enquanto isso, os dois foram guiados para uma carroça, para serem mortos. Mas não esperavam conhecer o cocheiro.
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O cocheiro era Vitorino! Ele derrotou o outro e ficado em seu lugar, quando Daniel e Miguel entraram, disparou em fuga. Os outros demoraram para notar que estavam fugindo, e logo começaram a persegui-los. Estavam indo bem, mas a carroça caiu em uma curva e acabaram tendo que ir a pé. Mas felizmente, Daniel havia pensado em uma estratégia e pediu para que corressem para território nagoa, que são inimigos mortais de guaiamuns. Assim que chegaram lá, os nagoas e guaiamuns começaram a se enfrentar.
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Com soldados policiais de Nogueira e capoeiras guaiamuns e nagoas batalhando, estava tudo muito caótico. Daniel enfrentou Guilherme Otaviano e venceu, logo depois disso foi atrás de Vitorino. Quando o achou, ele estava lutando contra o Alemão a até vinte metros do solo. Por causa do fogo dos lampiões, vários incêndios estavam ocorrendo. Quando Vitorino deu um golpe que fez o Alemão cair sentado sem poder apoiar os braços, falei para ele não chotar ele, pois iriam cair juntos. Até que...
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Foi naquele momento, prestes a ser derrubado por Vitorino, que o Alemão Müller falou que era pai dele. Vitorino ficou muito confuso mas logo começou a negar, e estava prestes a dar o golfe final no homem. Mas quando tentou fazer isso, ele escapou pelo tempo que havia ganhado. Vitorino tentou o perseguir, mas acabou desistindo.
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Querendo saber o que aconteceu com a princesa, foi para as ruas escutar o que estava sendo falado. Segundo a história, na noite que Miguel havia ido falar sobre tudo para Guilherme Otaviano, a esposa do ministro havia escutado toda a conversa. Então, assim que Guilherme saiu, ela foi para o Paço Isabel sozinha e, assim que viu sinhazinha Mota segurando uma caixa, avançou em direção a ela. No meio da braiga delas, o colar caiu e se partiu, e uma gota do veneno tocou a pele de Mota, que desmaiou +
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Depois de saber do ocorrido, seu marido, o ministro, falou sobre o grupo para a Coroa. Felizberto recebeu apenas uma advertência por desobedecer autoridades; Guilherme foi preso até segunda ordem e acabou morrendo degolado; Nogueira escapou de todas as acusações; uma parte da malta do Alemão havia sido presa, mas nem perto de toda, e Daniel não pretendia ficar no Rio de Janeiro pensando que poderia ser morto por um deles a qualquer momento. Mas no fim, ele e Vitorino ainda tem alguém a encontrar