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O médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu em São Luís do Paraitinga (SP), em 5 de agosto de 1872. Filho do casal, Bento Gonçalves Cruz e Amália Bulhões Cruz.
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Em 1892, graduou-se na Faculdade de Medicina do Rio de janeiro. Nela apresentou tese de doutoramento A vehiculação microbiana pelas águas.
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Seu pai morreu no mesmo ano de que se formou, isso acabou impedindo o aprofundamento de seus estudos por um tempo.
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Dois anos depois, a covite de Egydio Salles Guerra, começou a trabalhar na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, onde era responsável pela montagem e a chefia do laboratório de análises clínicas.
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O cientista viajou a Paris em 1897, onde permaneceu por dois anos estudando microbiologia, soroterapia e imunologia, no Instituto Pasteur, e medicina legal no Instituto de Toxicologia.
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Em 1899 ele retorna ao Brasil, onde passou a ocupar o cargo de seu pai no consultório e na Fábrica de Tecidos Corcovado. Abre o primeiro laboratório de análises clínicas do Rio de Janeiro.
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Nomeado diretor geral de Saúde Pública pelo presidente Rodrigues Alves, tem a difícil missão de sanear a capital dos três males que assolam a população: febre amarela, peste bubônica e varíola.
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A febre amarela é erradicada no Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz recebe a medalha de ouro no 14o Congresso de Higiene e Demografia de Berlim. Sente os primeiros sintomas de sua doença renal.
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Em 1915 sua insuficiência renal só piora.
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Dia 11 de fevereiro de 1917, aos 44 anos de idade, Oswaldo Cruz falece em sua residencia. Foi enterrado no cemitério carioca de São João Batista, tem funerais consagradores.