Crises do capitalismo e suas consequências. Brunna Gadas, 8a

  • Crise de 1929

    Crise de 1929
    A grande depressão começou entre diversos fatores indicativos de quebra, mas só aconteceu de fato na chamada “quinta-feira negra”. Arrastando a queda de valores no mercado quebrado, a crise levou instituições bancárias à falência, além de considerar crises agrárias, quedas drásticas no produto interno bruto dos países mais influentes do sistema, crise na produção industrial global, redução no preço de ações, entre muitos outros problemas.
  • O fim do sistema padrão-ouro (1971)

    O fim do sistema padrão-ouro (1971)
    Os Gastos excessivos dos EUA no exterior e a Guerra do Vietnã fizeram com que as reservas de ouro do país se reduzissem muito. Com isso,o valor da moeda deixou de estar respaldada pelo metal. Em meio a fortes especulações e fugas de capitais dos EUA, o presidente Nixon decidiu suspender a convertibilidade com o ouro e desvalorizou a moeda em 10%,e fez sem consultar os outros membros do Sistema Monetário Internacional. Dois anos depois, voltou a desvalorizar a moeda,colocando fim ao padrão-ouro.
  • Crise do Petróleo (1973)

    Crise do Petróleo (1973)
    O corte de provisão dos Estados que compõem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na chamada primeira crise do petróleo, durante a Guerra do Yom Kippur, provocou o aumento de US$ 2,50 a US$ 11,50 na commodity em 1974. Isso elevou a fatura energética do Ocidente e gerou uma forte crise nos países mais industrializados. A partir dessa crise de preços, os países ocidentais dão início a políticas de diversificação e de economia de energia.
  • A Segunda-feira Negra (1987)

    A Segunda-feira Negra (1987)
    Milhões de investidores se lançaram em massa a vender suas ações na Bolsa de Nova York por a crença generalizada de gestão inadequada de informações confidenciais e à aquisição de empresas com dinheiro procedente de créditos.Dow Jones caiu 508 pontos, 22,6%de baixa em um único pregão,superando os recuos que provocaram a Grande Depressão e levando bolsas européias e asiáticas,de consequência uma intensificação da coordenação monetária internacional e dos principais assuntos econômicos.
  • A crise dos Gigantes Asiáticos (1997)

    A crise dos Gigantes Asiáticos (1997)
    . Em julho a moeda tailandesa se desvalorizou. Logo depois caíram as de Malásia, Indonésia e Filipinas, repercutindo também em Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul. O efeito desses recuos arrastou as outras economias da região, convertendo-se posteriormente na primeira crise em escala global. O FMI elaborou uma série de pacotes de resgate para salvar as economias mais atingidas e promoveu várias reformas estruturais.
  • A crise das pontocom, Bolha da Internet (2000)

    A crise das pontocom, Bolha da Internet (2000)
    Os excessos da nova economia deixaram um rastro de quebras, fechamentos, compras e fusões no mundo da internet e das telecomunicações, e também um grande buraco nas contas das empresas de capital de risco. A crise apagou do mapa quase cinco mil companhias e algumas das maiores corporações do setor de telecomunicações, vítimas dos maiores escândalos contábeis da história. O Federal Reserve (Fed, banco central americano) respondeu com uma redução de 0,5 ponto na taxa básica de juros
  • A Crise Argentina (2001-2002)

    A Crise Argentina (2001-2002)
    O Governo não possuía fundos para manter a paridade fixa do peso ante o dólar e, perante a saída de capitais, impôs restrições à retirada de depósitos bancários, uma medida conhecida como Corralito. Em dezembro de 2001, Buenos Aires suspendeu o pagamento da dívida, de quase US$ 100 bilhões. Em janeiro de 2002, o presidente Eduardo Duhalde se viu obrigado a terminar com a paridade e transformou em pesos os depósitos bancários em dólares.
  • A Grande Recessão (2008-2009)

    A Grande Recessão (2008-2009)
    Os EUA sofreram a maior crise financeira desde os anos 1930, consequência de um relaxamento na avaliação do risco. O detonante foi a explosão de uma enorme bolha imobiliária, que revelou que os bancos tinham estendido hipotecas lixo, a pessoas sem condições de pagá-las, com a expectativa de que o preço dos imóveis seguisse subindo. As hipotecas foram transformadas em títulos e vendidas nos mercados, o que gerou centenas de bilhões de dólares de prejuízo aos investidores.