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O capítulo começa com Reis a voltar de Fátima onde esteve 3 dias à procura de Marcenda, mas não a encontrou, nem se soube de nenhum milagre que tivesse havido em Coimbra, por isso ele sabe que Marcenda não conseguiu se curar. -
Após o seu retorno de Fátima fica 3 dias em casa.
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Vai ao Adamastor ler um jornal e depois segue para o consultório
onde recebe uma carta que julgava ser de Marcenda, mas era afinal do seu colega que iria voltar ao trabalho dia 1 junho, deixando Ricardo Reis desempregado. -
Como estava em casa sozinho decide ir almoçar e jantar fora onde segue para o Adamastor para ler um pouco. Fala-nos sobre Álvaro de Campos, Pessoa e Alberto Caeiro e sobre o seu desejo de voltar ao Brasil. É o início do seu período depressivo. -
Encontra-se com Lídia em sua casa para ela fazer as suas tarefas. Acabam por falar um pouco sobre a ida a Fátima, o irmão de Lídia e sobre Marcenda. Após a sua conversa envolveram-se mas não puderam ter relações devido a razões fisiológicas.
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Pessoa aparece à meia noite no escritório de Ricardo Reis onde conversam sobre a vigilância que PVDE impôs a Reis, sobre as relações amorosas de ambos (Ofélia/ Lídia e Marcenda), sobre a política (em especial António Ferro e Salazar), sobre o destino de Portugal e Ricardo mostra uns versos a Pessoa, fala-lhe de Carlos Queirós, vencedor do prémio literário deste ano, sobrinho de Ofélia, ex-namorada de Fernando Pessoa, de quem Ricardo lera "O Desaparecido".
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Demonstração do enfraquecimento do poder de Salazar com o ataque ao barco. -
Reis assiste a uma simulação de um ataque aéreo-químico que o governo tinha preparado para que as pessoas soubessem o que fazer em caso de bombardeamento aéreo- Reis conta em detalhe tudo o que aconteceria se isto fosse um ataque real, comparando com a sua experiência dos bombardeamentos da Urca e da Praia Vermelha no Brasil. -
Uns dias depois conversa sobre este exercício com Lídia e ainda sobre a fuga do preso Manuel Guedes