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Às márgens do rio Mossoró, no século XVIII, havia várias fazendas. Essas fazendas foram instaladas alí por proprietário de outros estados. Dentre elas a fazenda das "Barrocas", de Domingos Francisco; "Pintos" e a fazenda de "Santa Luzia" e "Barra de Mossoró", pertencente ao Sargento Mór Antônio de Souza Machado. A população das fazendas era muito pequena, restringindo-se apenas aos vaqueiros, criadores e procuradores da fazenda, já que os donos moravam geralmente fora (em Natal ou outros estados
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Construção da Capela de Santa Luzia (1772). Em torno da mesma surge o povoado que no futuro se tornará uma cidade. O rio Apodi-Mossoró no início da povoação foi utilizado para matar a sede de comunidades ribeirinhas e para a navegação, interligando os municípios de Mossoró e Areia.
Branca. -
Até essa data, consta-se em bibliografia a referência a uma rota que ligava a cidade de Mossoró ao à orla marítima.
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Ao tornar-se cidade a cidade de Mossoró contava com uma rica fonte de abastecimento e água potável (o Rio Mossoró).
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Dix-huit Rosado realizou a tricotomização do Rio Mossoró. A obra diminuiu o risco de enchentes, principalmente no centro, Bairros Ilha de Santa Luzia e Paredões. (Esse processo foi realizado entre os anos de 1877 a 1880)
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Depois da grande seca 17 anos depois, acontece uma grande enchente, e de lá para cá, este dueto tornou-se um elemento comum e banal na História da região.
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Mas acontecia também do rio secar, preocupando a população. Foi assim em 1905, quando o rio Mossoró parou de correr por trinta meses, fato assombroso e preocupante. Mais uma vez veio a intervenção do homem.
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A partir de 1917, como forma de minimizar as consequências das secas, durante a gestão do farmaceutico Jerônimo Rosado, foram construídas sete barragens ao longo do percurso do rio Mossoró dentro do município. Esta foi a forma encontrada para que o rio não voltasse a secar totalmente como ocorreu em 1905 quando o seu leito ficou completamente seco e parou de correr por 30 meses. Estas barragens foram construídas pelo engenheiro italiano Pietro Luigi Maria Del la Palude Ciarlini.
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Para combater a poluição do Rio Mosoró a Fundação Guimarães Duque em parceria com a UERN e UFERSA, lançou o Projeto Rio Apodi/Mossoró: Integridade Ambiental a Serviço de Todos, em 12 de Junho. O projeto foi patrocinado pelo programa Petrobras Ambientale . O projeto prevê investimentos na ordem de 1 milhão de reais em ações como monitoramento do ecossistema aquático, capacitação de gestores, análise de á e resíduos e educação ambiental.
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O projetoinicado em 2008 adotou três etapas. A primeira etapa visa à recuperação da mata ciliar próximo às margens do rio, a segunda será investida em trabalho de educação ambiental nas escolas e com as pessoas da comunidade e por último será desenvolvido projetos para melhorar a qualidade da água do rio. O projeto de revitalização do rio Apodi-Mossoró vai até fevereiro de 2009.
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No ano de 2008, aconteceu uma grave enchente, através das quais cinco pessoas morerram e deixam 10 mil pessoas desabrigadas.
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A química(Suely) conta que a situação verificada nas análises do Projeto Rio Apodi-Mossoró, cuja última coleta ocorreu no final de 2008, em relação aos dias atuais não teve grandes alterações e a poluição permanece elevada. "Tudo indica que não mudou nada. Esgotos residenciais e industriais continuam sendo jogados no rio, tem muitos porcos e cavalos nas margens do rio Mossoró que não tem capacidade de aguentar esgoto. Ele é um rio de água estagnada, o ambiente é lento e sem fluxo", explicou.
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Na tentativa de pressionar os governistas a adotar medidas efetivas para revitalizar o rio Apodi-Mossoró, um grupo de jornalistas e blogueiros estão desenvolvendo pelo Twitter a campanha "Rio Mossoró Pede Socorro".Ele destaca que há vários estudos sobre a questão da poluição do rio Mossoró que ficaram somente no papel. "A proposta é fazer com que as ações saiam do papel e sejam realizadas", frisa Túlio Ratto.
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A Gerência Executiva da Gestão Ambiental iniciou a limpeza do leito do rio Apodi-Mossoró. Uma embarcação denominada catamarã foi alugada pela Prefeitura Municipal pra realizar a retirada de aguapés e resíduos sólidos do rio.