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Jânio Quadros renuncia o mandato de presidente da República, dando espaço para João Goulart, seu vice, assumir o poder. A troca de governo eleva a tensão política.
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Entretanto, ministros militares deixam claro sua oposição ao governo.
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Criação oficial do Instituto de Pesquisas Sociais (Ipês), que conspiraria contra o governo Goulart.
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Retorno ao sistema presidencialista de governo, após plebiscito realizado no dia 6, que não referendou o parlamentarismo.
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Revolta de sargentos da Aeronáutica e da Marinha em Brasília.
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Greve dos cortadores de cana em Pernambuco e parte da Paraíba.
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Comício da Central do Brasil ou “das reformas”.
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Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade em São Paulo (SP), espécie de resposta ao Comício da central. Além dessa, houveram 9 “Marchas” em diversas cidades de São Paulo, entre 21 e 29 de abril. e muitas outras entre 01 e 8 de junho em Minas, Rio de Janeiro, Piauí, Paraná e Goias.
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Inicia-se o movimento militar em Minas Gerais com deslocamento de tropas comandadas pelo general Mourão filho.
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João Goulart segue de Brasília pra Porto Alegre. De lá, sairia do Brasil indo para o Uruguai.
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General Costa e Silva autonomeia-se comandante-em-chefe do Exército nacional e organiza o “Comando Supremo da Revolução”.
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O nome do general Castelo Branco é indicado para a Presidência da república pelos líderes do Golpe.
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Decretado o Ato Institucional que confere ao presidente da República poderes para cassar mandatos eletivos e suspender direitos políticos até 15 de junho de 1964, entre outros poderes discricionários.
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A sede da UNE (União Nacional dos Estudantes) é incendiada por participantes do movimento político militar.
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Criado o Serviço Nacional de Investigações (SNI).
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Declarada a extinção da União nacional dos Estudantes (UNE). Seguida da Lei n. 4.464 (Lei Suplicy) proibindo atividades políticas estudantis. A Lei Suplicy de Lacerda coloca na ilegalidade a UNE e as UEEs, que passam a atuar na clandestinidade. Todas as instâncias da representação estudantil ficam submetidas ao MEC, sancionada em 09 de novembro do mesmo ano.
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Ato Institucional N.3 estabelece eleição indireta para governadores.
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O general Castelo Branco decreta o recesso do Congresso Nacional até 22 de novembro em função da não aceitação de cassações.
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Ato Institucional N.2 extingue os partidos existentes, atribui à Justiça Militar o julgamento de civis acusados de crimes contra a segurança nacional e confere ao presidente da república poderes para cassar mandatos eletivos e suspender direitos políticos até 15 de março de 1967, entre outros dispositivos.
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Uma passeata em Belo Horizonte contra o regime militar é brutalmente reprimida. A violência desencadeia passeatas estudantis em outros estados.
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Mesmo na ilegalidade, é realizado o XXVIII Congresso da UNE, em Belo Horizonte, que marca a oposição da entidade ao Acordo MEC-Usaid. O congresso acontece no porão da Igreja de São Francisco de Assis. O mineiro José Luís Moreira Guedes é eleito presidente da UNE.
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As aulas na Faculdade Nacional de Direito são suspensas e 178 estudantes paulistas são presos durante um congresso realizado pela UNE-UEE, em São Bernardo do Campo. Além disso, O General Castelo Branco cria o Movimento Universitário para o Desenvolvimento Econômico e Social (Mudes).
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Promulgada a nova Constituição do Brasil.