PUERICULTURA

  • Surgimento do termo Puericultura.

    Surgimento do termo Puericultura.
    O termo puericultura, que significa criação – cultura – da
    criança – puer. Foi utilizado pela primeira vez pelo suíço Jacques Ballexserd em 1762,e utilizado até os dias atuais dentro da Medicina Pediátrica. Objetivando assegurar o melhor desenvolvimento para as crianças.
  • Surgimento da Puericultura no Brasil

    Surgimento da Puericultura no Brasil
    Teve início no Brasil com Carlos Artur Moncorvo Filho. Realizou grandes campanhas em defesa da criança e da raça e fundou em 1899, o instituto de Proteção e Assitência à Infâmncia do RJ, intituto que se tornou modelos na assistência à maternidade e a infância no país na época. Onde defendia a assistência médico-social à criança brasileira pobre, com pespectiva higenista, com pretenção de fazer uma puericultura científica, onde poderiamos dominar uma puericultura doméstica.
  • Criação do DNSD

    Criação do DNSD
    Com a reforma de Carlos Chagas, foi criado o Departamento Nacional e Saúde Pública, orgão que contribui para expandir e centralizar as ações de saúde pública. Juntamente com o Departemento Municipal de Assistência Pública do Distrito Federal, passou a ter atribuições vpltadas para a proteção materno-infantil.
  • Inspetoria de Higiene Infantil

    Inspetoria de Higiene Infantil
    O Departamento Municipal de Assistência Pública (DMAP) e o Departamento Nacional de Saúde Pública (DNPS) tinham responsabilidade sobre a proteção materno-infantil. Dentro do DNSP foi criada a Inspetoria de Higiene Infantil, comandada pelo especialista da área materno-infantil que fundou a Sociedade Brasileira de Pediatria em 1910.
    A Puericultura ainda com uma perspectiva higienista, alcançou alguns direitos importantes à saúde da criança, como a mãe acompanhar a criança internada em hospital.
  • Criação do Hispital Artur Bernardes

    Criação do Hispital Artur Bernardes
    A influência de Fernandes Figueira foi importante para a criação do Hospital Artur Bernardes no RJ, onde ficou diretamente vinculado à Inspetoria da Higiene Infantil.
    Em 1927 a intituição mudou a denominação para Abrigo Hospital Artur Bernardes, onde as mães passaram a ter obrigatoriedade de ficar internadas com seus filhos, quanso necessário.
  • Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública

    Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública
    Após a Revoluçãio de foi criado o MESP, como um,a tentativa de ter maior controle sobre as ações de saúde e educação no país.
  • Criação do Instituto Nacional de Puericultura

    Criação do Instituto Nacional de Puericultura
    Houve uma revolução quanto a participação do governo na assistência à saúde materno-infantil. O alto índice de mortalidade infantil tornou-se um grande problema, pois traria prejuízos para a economia brasileira. O governo passou a zelar pela saúde e desenvolvimento das crianças, que seriam o futuro da nação. O cuidado com as crianças tornou-se uma estratégia econômica do governo que compartilhava a responsabilidade com os pais.
  • Puericultura na faculdade

    Puericultura na faculdade
    A primeira cadeira de Puericultura na faculdade Nacional de Medicina (ocupada pelo Prof. Martagão Gesteira) Os pediatras do começo do século XX, consideram algo ruim a mãe que cuidava em excesso do filho e diziam que isso poderia prejudica­lo. Colocavam uma responsabilidade enorme sobre as mães, pois diziam que elas deveriam perceber quando algo estava errado com o seu filho sem depender de médicos.
  • Novas estratégias

    Novas estratégias
    Por meio de novas estratégias de puericultura, sob influência de movimentos dos EUA como a medicina preventiva e a medicina comunitária. Foram aderindo uma visão em defesa da inclusão social e dos direitos humanos.
  • Manuais atuais

    Manuais atuais
    Atualmente os manuais de puericultura objetivam termos diferentes, acompanhando o desenvolvimento da sociedade, buscam contribuir para a realização da família com o bebê, porem continua com um olhar generalista. Os manuais da saúde do bebê está relacionado a uma mãe feliz, desta forma, muitos dos problemas na infância estão relacionados a uma mãe que não consegue fazer o seu papel “corretamente”, esses discursos continuam cobrando e culpabilizando as mães.
  • Estatuto da Criança e do Adolescente

    Estatuto da Criança e do Adolescente
    O ECA reconheceu que crianças e adolescentes brasileiros são sujeitos de direitos e deveres que devem ser prioridade do Estado por estarem em desenvolvimento. O Estatuto também fortaleceu o que a Declaração Universal dos Direitos Humanos afirmou sobre não haver distinção entre as pessoas.
    A saúde segundo o ECA compreende diversas dimensões da vida, o que trás ao Estado responsabilidades que estão muito além da reabilitação da saúde, como o problema da exploração do trabalho infantil.
  • Programa de Saúde Materna na África Subsariana

    Programa de Saúde Materna na África Subsariana
    Nas regiões rurais da África Subsariana está sendo desenvolvido um programa de atenção à saúde materna. O programa se aproxima à proposta do SUS no Brasil com princípios de integralidade, universalidade e com a descentralização, entretanto ainda está pautado na redução da mortalidade infantil, que aparece no início da Puericultura brasileira. É preciso atentar, além dos aspectos preventivos, à promoção da saúde dessas crianças, criando condições favoráveis ao desenvolvimento/saúde de qualidade.
  • Felicidade do bebê é, também, ter boa saúde

    Felicidade do bebê é, também, ter boa saúde
    Atualmente, o que tem se apresentado, é que a qualidade e a quantidade de amor, de atenção, a qualidade dos cuidados e carinhos que o bebê recebe são fundamentais e decisivos na determinação da saúde e da felicidade, derrubando a tese de que a higienização é a variável mais decisiva.
  • O que seria Ideal

    O que seria Ideal
    Na atualidade o médico não consegue realizar o número de atendimentos indicados pela Sociedade Brasileira de Pediatria com cada criança, o ideal seria que, a integração com outros profissionais da saúde, obtendo auxílio ou uma divisão de tarefas. A importância de envolver diferentes profissionais no cuidado das crianças está relacionada ao conhecimento que cada profissional pode acrescentar à equipe, como aparece no
  • Crítica ao modelo

    Crítica ao modelo
    Por meio do antigo modelo de puericultura deste período que depois foi muito criticado, pois atribuía a responsabilidade pela mortalidade infantil no país à ignorância das camadas mais pobres da população. Onde na verdade era vinculada pela desigualdade social, não recebendo assistência à saúde e educação por parte do governo. Não tinha acesso a saúde e educação.