Presidentes da Fiocruz

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    Barão de Pedro Afonso

    O cirurgião Barão de Pedro Afonso foi o primeiro presidente do Instituto Soroterápico Federal (ISF), ainda em construção na Fazenda Manguinhos. O Barão foi convidado a dirigir a nova instituição por sua experiência em produzir a vacina contra a varíola no Instituto Vacínico, no Rio de Janeiro.
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    Oswaldo Cruz

    O médico e sanitarista que dá nome a um dos mais importantes polos de pesquisa científica em saúde do mundo foi presidente do Instituto Soroterápico Federal (ISF), Diretor Geral de Saúde Pública, realizou inúmeras expedições pelo país e ampliou o conhecimento sobre doenças tropicais. Suas descobertas fizeram surgir o embrião de consciência sanitária entre os intelectuais do país.
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    Carlos Chagas

    Médico e bacteriologista, dedicou-se aos serviços de profilaxia no interior do Brasil. Em 1909, conseguiu descobrir o agente causador de uma grave doença que denominou de Tripanosoma Cruzi, em homenagem a Oswaldo Cruz. Chagas também demonstrou que o mal era transmitido por um inseto chamado “Barbeiro” (Triatoma Megista). Hoje a moléstia é conhecida como doença de Chagas, em sua homenagem.
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    Cardoso Fontes

    Cardoso Fontes notabilizou-se pelos estudos sobre a tuberculose e a forma granular do bacilo, como expressão do seu "dinamismo morbígeno". Também colaborou na criação da Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro, da qual foi professor de Microbiologia e seu primeiro Diretor. Por indicação de Oswaldo Cruz, seu orientador, tornou-se inspetor-sanitário dos Serviços de Profilaxia da Febre Amarela e Peste antes de assumir a direção do Instituto Oswaldo Cruz.
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    Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão

    Iniciou sua carreira científica em 1903, como estagiário, ao lado de Oswaldo Cruz. Em mais de 50 anos de labor científico, o professor Aragão foi, além de diretor, um dos fundadores e destacado pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz. Era um entusiasta das campanhas sanitárias desenvolvidas pelo Serviço Nacional de Malária e pelo Departamento Nacional de Endemias Rurais. Em seus discursos, era enfático ao afirmar que: "É preciso não esquecer a função humanitária de Manguinhos".
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    Olympio Ribeiro da Fonseca

    Após deixar a presidência da Fiocruz, Fonseca assumiu a direção do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em 1954, dedicado a realizar estudos científicos do meio ambiente e das condições de vida nos mais de 5 milhões de quilômetros quadrados da região amazônica. Olympio Ribeiro da Fonseca foi reconhecido pelo Colégio Americano de Cirurgia, que concedeu ao médico a homenagem Honorary Fellowship pelo destaque na profissão.
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    Cássio Miranda

    O médico bacteriologista ingressou na Fiocruz ainda como estudante. Foi aluno de Carlos Chagas entre 1913 e 1914, em um curso de Protozoologia. Em 1919, dirigiu a recém-criada filial de Manguinhos em São Luís, denominada Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural.
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    Francisco da Silva Laranja Filho

    É reconhecido, no panorama científico nacional e internacional, pelas pesquisas que resultaram na caracterização clínica do quadro cardíaco dos casos crônicos de doença de Chagas. Empossado em janeiro de 1954, sua gestão destacou-se pela organização do Conselho Deliberativo, constituído pelos chefes de Divisão, inaugurando assim o sistema colegiado para a solução de problemas gerais da administração técnico-científica.
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    Antônio Augusto Xavier

    O cientista Antônio Augusto Xavier atuou como pesquisador na Divisão de Fisiologia e Farmacodinâmica do Laboratório de Fisiologia do Instituto Oswaldo Cruz. Durante sua gestão como presidente inaugurou, em 1955, o Centro de Pesquisas René Rachou, em Belo Horizonte (MG) e, dois anos depois, o Centro de Pesquisas Gonçalo Muniz, em Salvador (BA).
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    Amílcar Vianna Martins

    O cientista mineiro Amílcar Vianna Martins iniciou sua trajetória profissional na Fundação Ezequiel Dias e atuou no IOC. Considerado um líder na parasitologia em Manguinhos, o professor formou gerações de pós-graduados. Nos Estados Unidos aperfeiçoou as técnicas de estudo das riquétsias, dedicou-se a pesquisas sobre a doença de Chagas e a esquistossomose, e desenvolveu minuciosa tese sobre as mutucas. Em 1949, tornou-se professor catedrático de parasitologia da Faculdade de Medicina da UFMG.
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    Tito Arcoverde Cavalcanti

    Em 1939 ingressou na instituição, onde foi chefe da Divisão de Fisiologia. Tito foi diretor do Setor de Pesquisas Biológicas do Conselho Nacional de Pesquisa e diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Em 1959, retornou a Manguinhos, onde ocupou o cargo de diretor do Instituto Oswaldo Cruz. Voltou ainda para a chefia da Divisão de Fisiologia, em 1961, cargo do qual foi exonerado em 1964, durante o Massacre de Manguinhos.
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    Joaquim Travassos da Rosa

    Renomado bacteriologista e virologista, foi o responsável pela criação do laboratório de poliomielite no Pavilhão Rockefeller, hoje ocupado por Biomanguinhos. Na pesquisa, Travassos da Rosa comprovou a identidade entre os agentes da febre maculosa brasileira (SP e MG) e a das Montanhas Rochosas, bem como a ocorrência do tifo endêmico (murino) no RJ. O professor foi afastado da direção do IOC, em junho de 1964, pelo general Castelo Branco, recém-empossado na Presidência da República pelo golpe.
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    Francisco de Paula Rocha Lagoa

    O médico e político Francisco de Paula da Rocha Lagoa foi ministro da Saúde no governo Emílio Garrastazu Médici, de 1969 a 1972. Durante o período, levou a cabo a perseguição aos pesquisadores de Manguinhos, iniciada quando assumira a diretoria. Em 1970, o Ato Institucional nº 5 cassou dez cientistas do Instituto, o que ficou conhecido como o “Massacre de Manguinhos”. Após 39 anos na instituição, foi aposentado e impedido legalmente de exercer a profissão em qualquer centro científico do país.
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    José Guilherme Lacôrte

    O bacteriologista José Guilherme Lacôrte ingressou como pesquisador da Fiocruz durante a gestão de Carlos Chagas e atuou na Seção de Microbiologia do Instituto Oswaldo Cruz. Em Manguinhos, foi professor e formou gerações de pós-graduados ao ensinar a experimentação e as técnicas habituais da Hematologia, no departamento do Instituto Oswaldo Cruz, que hoje é o Hospital Evandro Chagas.