Linha do Tempo - Imigrantes Alemães - Pedro Queiroz, Manuela Godoi, Isadora, Mateus Bortolato
By Cavalinho
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Eles vieram, a maioria para fugir de guerras e da fome, já os mais nobres e bem financeiramente, para ocupar pequenas propriedades rurais no Sul do Brasil, para garantir a posse nacional e também para desbravar terras ainda não descobertas. Já em épocas de guerras, o motivo principal voltou a ser fugir e buscar melhores condições de vida.
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Segundo relatos históricos, em 25 de julho de 1824 a comunidade de São Leopoldo preparava-se para receber a primeira leva de imigrantes alemães – 39 no total
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Seis meses após a primeira chegada, outra leva, com 81 pessoas, chegava ao Porto das Telhas – hoje chamado de Praça do Imigrante.
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A segunda fase da imigração (1845-1914) Após 1845, a imigração foi retomada, com a fundação de uma colônia alemã no Rio de Janeiro, em Petrópolis.
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Os alemães chegaram a Petrópolis, que na época era apenas uma fazenda, em 1846. A maioria veio trabalhar na construção do Palácio Imperial, hoje Museu Imperial, que foi a casa de veraneio de D. Pedro II.
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A terceira leva de imigrantes ocorreu em meados da Primeira Guerra Mundial, a partir de 1914, pelo empobrecimento da Alemanha
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O processo de industrialização, acelerado após 1918, permitiu a formação de uma classe operária em número apreciável em certas colônias alemãs. Essa transição da agricultura granjeira para a indústria artesanal foi possível devido ao conhecimento dos imigrantes de técnicas produtivas singelas, porém mais desenvolvidas que aquelas dominadas pelos brasileiros.
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Já a última grande onda ocorreu na década de 1940 ao longo da Segunda Guerra Mundial.
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Poucos imigrantes alemães vem para o Brasil atualmente, mas os que vem, vem a trabalho, porque são transferidos ou recebem propostas de emprego melhores.
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Em diversas localidades do Brasil, mas em especial na Região Sul, são evidentes as marcas dos imigrantes alemães. Os estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul são aqueles que mais foram influenciados pelos alemães. As cidades do interior desses estados ainda preservam a arquitetura germânica das casas, bem como a língua alemã e festas populares, como a Oktoberfest, são marcas fortes da imigração alemã no Sul do Brasil.
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