Evolução do conceito de saúde

  • 701 BCE

    ANTIGUIDADE CLÁSSICA

    Galeno estabeleceu a teoria das latitudes de saúde, que divide-se em saúde, estado neutro e má-saúde; as doenças são causadas por elementos naturais ou sobrenaturais, com compreensão através da filosofia religiosa; a doença é resultado de desequilíbrio do organismo humano, com fatores ambientais exercendo fortes influências; início da ideia empírica do contágio.
  • 401

    IDADE MÉDIA

    Doenças ainda atreladas ao aspecto religioso;
    com as epidemias emergentes, retorna-se o caráter contagioso das doenças, tendo como causas o envenenamento das águas por leprosos, bruxarias, influências dos astros. No Renascimento: há formação das ciências básicas, a busca pela origem das matérias contagiosas e o surgimento da teoria miasmática.
  • FIM DO SÉCULO XVIII AO INÍCIO DO SÉCULO XX

    A medicina social proporcionou condições de salubridade e houve ascensão da prática médica individual.
  • SÉCULO XIX

    Surgimento da bacteriologia, associando as doenças aos seus agentes etiológicos, podendo ser combatidos com produtos químicos ou vacinas; fortalecimento da biologia científica, com ascensão da patologia celular, fisiologia, bacteriologia, desenvolvimento de pesquisas; transição da medicina empírica para ciência experimental, com altas tecnologias e custos elevados.
  • SÉCULO XX

    Multifatoriedade das doenças, relacionando-as aos agentes etiológicos, hospedeiros e ao meio ambiente; Relevância de fatores psíquicos para as causas de doenças, tornando o homem um ser biopsicossocial; objetividade do conhecimento, com acontecimentos demonstráveis e calculáveis.
  • CONTEMPORANEIDADE

    Enfoque voltado para a promoção de saúde, com a participação individual e coletiva da comunidade; atenção às vulnerabilidades e realidades para mobilização efetiva; consideração das particularidades, diferenças, subjetividades de cada realidade individual e coletiva, indo além de conceitos calculáveis e mensuráveis.