Conflitos Árabe-israelenses

  • Sionismo

    Sionismo
    O sionismo foi a principal força por trás da criação do Estado de Israel. Idealizado pelo jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, esse movimento político defendia o direto dos judeus de terem sua pátria na região que a bíblia chamou de “Terra de Israel”. A teoria de Herzl – que presenciou o antissemitismo na Europa – era de que, com a existência de um Estado próprio, os judeus poderiam ser fortes, evitando perseguições.
    Fonte: http://g1.globo.com
  • Period: to

    Conflitos Árabe-israelenses

  • Acordo Sykes-Picot

    Acordo Sykes-Picot
    O tratado, firmado durante a Primeira Guerra Mundial e já com a expectativa de vitória aliada em mente, permitiu a partilha do Oriente Médio entre as duas principais potências da época, a França e o então Império Britânico. O acordo de Sykes-Picot traiu promessas de liberdade feitas aos árabes pelos britânicos em troca de seu apoio na luta contra o Império Otomano, que dominavam o chamado mundo árabe.
    Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-36320891
  • Mandato britânico

    Mandato britânico
    Com derrota do Império Otomano na 1ª Guerra Mundial, britânicos assumem controle da Palestina. A imigração judaica para a região cresce, estimulada pelo movimento nacionalista sionista. Entre 1890 e 1922, a população judaica na Palestina dobra, de 40 mil para cerca de 85 mil.
    Fonte: https://www1.folha.uol.com.br
  • Primeira Guerra Mundial

    Primeira Guerra Mundial
    Judeus e palestinos viviam em certa harmonia, tendo em vista que ocupavam a Palestina, sem disputas religiosas.
  • Nazismo - Segunda Guerra Mundial

    Nazismo - Segunda Guerra Mundial
    Durante a Segunda Guerra Mundial, 1939 a 1945, o nazismo perseguiu judeus, confinando-os nos campos de concentração e executando-os. Tal fato, intensificou a migração em massa para a Palestina, onde já existiam fazendas judaicas - Kibutz e a promessa de criação de um Estado judeu - Israel - estimulada pelo movimento sionista.
  • Criação da ONU

    Criação da ONU
    As Nações Unidas começaram a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945, após a ratificação da Carta das nações por China, Estados Unidos, França, Reino Unido e a ex-União Soviética, bem como pela maioria dos signatários. 0 24 de outubro é comemorado em todo o mundo como o “Dia das Nações Unidas”.
    Neste mesmo ano, termina a Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos países Aliados.
    Fonte: https://nacoesunidas.org/conheca/historia/
  • Partilha da Palestina

    Partilha da Palestina
    A ONU propõe a criação de dois Estados na antiga Palestina: Israel, o Estado judeu e a Palestina. Porém, a proposta foi rejeitada pelos árabes palestinos, uma vez que perderiam suas terras.
  • Independência de Israel

    Independência de Israel
    Mesmo sem a concordância dos árabes palestinos, em 14 de maio de 1948, David Ben Gurion, presidente do Conselho Nacional Judeu, proclamou o nascimento do Estado de Israel no Museu de Arte de Tel Aviv, no momento em que expirava o mandato britânico sobre a zona.
  • Armistício

    Armistício
    Contra todas as probabilidades, as forças judaicas conseguiram repelir os exércitos árabes e ainda ganhar territórios. O armistício firmado em 1949 entre Israel e os países árabes envolvidos na guerra suspendeu o conflito e estabeleceu linhas provisórias de separação entre as partes. A guerra cria um grande contingente de palestinos árabes refugiados. Há também um grande número de judeus expulsos de países árabes.
  • 1ª Guerra Árabe-israelense

    1ª Guerra Árabe-israelense
    Um dia após a proclamação, tropas do Egito, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, dando início à chamada Guerra de 1948, também conhecida como Guerra de Independência pelos israelenses ou a “Nakba” (catástrofe) para os palestinos. As nações árabes apoiavam os palestinos e se opunham à proposta de divisão do território entre judeus e árabes. A partir desse ponto, o conflito entre Israel e os palestinos se intensificou.
    Fonte: https://veja.abril.com.br
  • Crise do Canal de Suez

    Crise do Canal de Suez
    O presidente egípcio Gamal Abdel Nasser nacionalizou o Canal de Suez, única ligação entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho e principal escoadouro de petróleo dos países árabes para a Europa. França e Grã-Bretanha decidiram fazer uma intervenção militar na região, contando com Israel que invadiu o Sinai e tropas britânicas e francesas ocuparam a região e assumiram o controle militar sobre o canal.
    Fonte:https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/PoliticaExterna/CanalSuez
  • Criação da OLP

    Criação da OLP
    Durante o 1º Congresso Nacional Palestino, com objetivo de criar a representatividade política do povo, surgiu a Organização para a Libertação da Palestina, liderada por Yasser Arafat (líder da Autoridade Palestina e do grupo Fatah).
  • Guerra dos Seis Dias

    Guerra dos Seis Dias
    Com uma mobilização crescente de forças árabes perto das fronteiras, Israel alega sentir-se ameaçado. Sua força aérea lança uma grande ofensiva contra bases egípcias no Sinai. Investe contra a Faixa de Gaza (território egípcio) e envia tropas à Jordânia e à Síria. Israel ocupa a Cisjordânia (controlada até então pela Jordânia) e as Colinas de Golã (território sírio). Israel acusa o Egito de ocupar o Estreito de Tiran (acesso ao porto de Eilath em Israel).
  • Guerra do Yom Kippur

    Guerra do Yom Kippur
    O episódio começa com um ataque árabe inesperado, no dia do feriado judaico de Yom Kippur (Dia do Perdão), quando forças sírias e egípcias cruzam as linhas de cessar-fogo no Sinai e nas Colinas do Golã. As forças israelenses, inicialmente em desvantagem, terminam vencendo o conflito e repelindo os ataques.
  • Crise do petróleo

    Crise do petróleo
    Criada no início dos anos 60, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada por Arábia Saudita, Irã, Iraque e Kuwait, aumentou o preço do barril de US$ 3 para US$ 5. Em retaliação à vitória de Israel na Guerra dos Seis Dias e do Yom Kippur, países árabes elevaram preço do barril no mercado global. Fonte: https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/opep-mergulha-mundo-na-crise-do-petroleo-nos-anos-70-causando-recessao-10230571#ixzz5yGe7Q5pB
    stest
  • Acordo de Camp David I

    Acordo de Camp David I
    Assinado nos Estados Unidos, estabelece o mútuo reconhecimento entre Israel e Egito, a cessação do estado de guerra entre ambos e a retirada das forças israelenses da Península do Sinai. Também garante a livre passagem israelense pelo Canal de Suez. Fonte: https://www.dw.com/pt-br/1979-egito-e-israel-assinam-o-acordo-de-camp-david/a-305984
  • Guerra do Líbano

    Guerra do Líbano
    Entre 1975 e 1990, o Líbano passou por uma sangrenta guerra civil, envolvendo cristãos do Partido Falangista, muçulmanos da Organização para Libertação da Palestina (OLP) e judeus israelenses. Invasões de Israel marcaram as fases mais violentas do conflito: 1978 e 1982. Na segunda, Israel exigia a retirada da OLP de Beirute. Centenas de milhares de pessoas morreram e a capital Beirute, foi reduzida a ruínas. Fonte: http://memoriaglobo.globo.com
  • 1ª Intifada

    1ª Intifada
    A manifestação espontânea da população palestina contra a ocupação israelense começa no campo de refugiados de Jabaliyah, no extremo norte da Faixa de Gaza, com civis palestinos atirando paus e pedras contra militares de Israel. Violentos combates, atentados e repressão truculenta de protestos deixam um saldo de centenas de mortos.
  • Acordo de Oslo

    Acordo de Oslo
    Série de acordos entre o governo de Israel e o presidente da OLP, Yasser Arafat, prevê o término dos conflitos, a retirada de Israel do sul do Líbano e uma resolução quanto ao status de Jerusalém. Também determina maior autonomia nas zonas governadas pela Autoridade Palestina, com a divisão da Cisjordânia (e de Gaza) em três tipos de território: a Área A, de controle palestino, a Área B, de controle civil palestino e militar israelense, e a Área C, de controle israelense.
  • Tratado de Paz Israel-Jordânia

    Tratado de Paz Israel-Jordânia
    Compreende a demarcação da fronteira entre as duas nações, acordos referentes aos recursos hídricos, à segurança, à liberdade de movimentos, aos lugares com importância histórica ou religiosa e aos refugiados.
  • Acordo de Camp David II

    Acordo de Camp David II
    Israel ofereceu soberania aos palestinos em certas áreas de Jerusalém Oriental e a retirada de quase todas as áreas ocupadas, mas Yasser Arafat exigiu soberania plena nos locais sagrados de Jerusalém e a volta dos refugiados. Israel recusou.
  • 2ª Intifada

    2ª Intifada
    Uma nova revolta civil dos palestinos contra a política de Ariel Sharon, primeiro-ministro israelense, de construção de muros isolando as áreas palestinas e criando mais assentamentos judaicos, inflama a região a partir de setembro de 2000. O Hamas e o Fatah se configuram como os principais grupos de resistência palestina, apesar de serem considerados terroristas.
  • Mapa da Paz - Quarteto

    Mapa da Paz - Quarteto
    EUA, Rússia, União Européia e ONU traçam novo plano de paz internacional que propunha um cessar-fogo bilateral, a retirada israelense das cidades palestinas e a criação de um Estado palestino provisório em partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza. Seria negociado o futuro de Jerusalém, os assentamentos judaicos e o destino dos refugiados palestinos.
  • Yasser Arafat morre

    Yasser Arafat morre
    Yasser Arafat morre aos 75 anos depois de estar confinado mais de dois anos em seu complexo de Ramallah, devido a uma hemorragia cerebral. Sua morte ocorreu em hospital militar francês na cidade de Clamart, nos arredores de Paris, onde estava internado. Mas, em 2013, segundo relatório do Centro Universitário de Medicina Legal da Suíça, Arafat teria sido envenenado. Foram encontrados níveis de polônio radioativo 18 vezes acima do normal no líder morto em 2004.
  • Eleição palestina

    Eleição palestina
    Mahmoud Abbas vence as eleições e se torna o novo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Um ano depois, a frustração com seu partido, o Fatah, acusado de corrupção, colabora para a vitória do movimento rival Hamas nas eleições parlamentares palestinas. A vitória do Hamas levou a comunidade internacional, liderada pelos EUA e por Israel, a empreender um boicote financeiro à ANP, detonando crises internas e episódios de violência.
  • Retirada de Gaza

    Retirada de Gaza
    Sob o comando de Olmert, Israel deixa a Faixa de Gaza após mais de 40 anos de ocupação, retirando tropas e 8.000 colonos. Pouco depois, o Hamas passa a dominar o território em eleições contra o Fatah. Centenas de foguetes caseiros são disparados rumo a Israel desde então, levando a política israelense ainda mais à direita e dificultando as perspectivas de paz.No Líbano, o grupo terrorista Hezbollah luta contra o domínio de Israel.
  • Afastamento de Ariel Sharon

    Afastamento de Ariel Sharon
    Ariel Sharon sofre um derrame cerebral e entra em coma. Ele é substituído interinamente pelo premiê, Ehud Olmert. Em março, eleições israelenses dão a vitória ao partido Kadima (centro), de Olmert, e após formar uma coalizão o líder é confirmado no posto de premiê israelense.
  • Ataques do Hamas

    Ataques do Hamas
    O grupo radical Hamas, que controla a região da Faixa de Gaza, declarou o fim de uma trégua com Israel e militantes aumentaram ataques com foguetes. Em resposta, Israel lançou um ataque primeiro por ar, e depois por terra. Os ataques só foram interrompidos após um cessar-fogo unilateral de Israel, que se seguiu à retirada das tropas.
  • Tentativa de Novo Acordo de Paz

    Tentativa de Novo Acordo de Paz
    Obama (EUA), Netanyahu (ISR) e Abbas (ANP) negociam a paz, mas sem sucesso.
  • Reconhecimento da Palestina

    Reconhecimento da Palestina
    A Assembleia-Geral das Nações Unidas reconheceu a Palestina como Estado observador não-membro, uma elevação de status que, espera a liderança palestina, poderá levar ao estabelecimento do país de fato e de direito. A votação, realizada na sede da ONU, em Nova York, foi encerrada de forma acachapante: 138 países votaram a favor do reconhecimento, enquanto 9 foram contra (Israel, EUA, Canadá, República Tcheca, Panamá, Palau, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru) e 41 se abstiveram.
  • Continuidade dos conflitos

    Continuidade dos conflitos
    Os conflitos continuam com uma disparidade de números de mortos altíssima, maioria palestina e minoria de israelenses. Os países da região já não conseguem apoiar o povo palestino, pois seus territórios apresentam grande instabilidade política, influenciada pela Primavera Árabe.
  • Negociações de Paz congeladas

    Negociações de Paz congeladas
    Ações de civis como pipas incendiárias atingindo áreas agrícolas israelenses, reações violentas com mortes por parte de Israel, falta de diálogo entre as autoridades de ambos os lados, têm tornado a paz distante.
  • Escalada de violência

    Escalada de violência
    Israel e Hamas beiram a guerra em Gaza na maior escalada da violência em cinco anos. Foram mortos 21 palestinos e 4 israelenses em confrontos ocorridos às vésperas do Festival Eurovisão, que foi realizado em Tel Aviv. Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/05/internacional/1557049425_257489.html
  • Política de Benjamim Netanyahu

    Política de Benjamim Netanyahu
    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou a sua promessa de impor a soberania israelita em assentamentos da Cisjordânia, em discurso na abertura do novo ano escolar. Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1313627/netanyahu-reafirma-promessa-de-anexar-assentamentos-da-cisjordania