PLANOS URBANÍSTICOS

  • Plano de Avenidas de Prestes Maia

    Plano urbanístico baseado na transformação radical do sistema viário para interligar os bairros e periferia ao centro da cidade a partir de um sistema radial perimetral. Foi constituído pelo engenheiro Francisco Prestes Maia durante sua atuação na Secretaria de Obras e Viação da cidade, publicado em 1930 e posteriormente concretizado na gestão Fabio Prado (1934-1938) e quando ele mesmo assume a Prefeitura de 1938 a 1945.
  • Period: to

    Gestão de Prestes Maia

    Foi nomeado prefeito de São Paulo por Ademar de Barros e nesse período, conseguiu implementar parcialmente seu Plano de Avenidas.
  • 1ª vinda do Padre Lebret a São Paulo

    Padre Lebret vem ao Brasil para ministrar um curso na Escola de Sociologia e Política e disseminar o Movimento Economia e Humanismo a partir de palestras no meio acadêmico e da fundação dos escritórios da SAGMACS, onde iriam ser aplicados, por meio da prática da consultoria técnica, os ideais e métodos de pesquisa desenvolvidos até então no movimento.
  • Departamento de Urbanismo

    Criação do Departamento de Urbanismo como órgão dentro da Secretaria de Obras da Prefeitura de São Paulo através do DECRETO-LEI N. 431, de 8 de Julho de 1947.
  • Programa de Melhoramentos Públicos para a Cidade de São Paulo coordenado por Robert Moses

    Estudo encomendado pelo prefeito Lineu à IBEC - International Basic Economy Corporation, uma sociedade comercial estadunidense da corporação Rockfeller, e constituído em 1950 por uma equipe de 10 conselheiros americanos e um diretor de estudos, que seria Robert Moses. O estudo propunha um zoneamento com 9 categorias de uso, um investimento maciço no transporte público e no sistema viário como um todo, rodovias expressas, conexões entre campo e cidade, alternativas para arrecadação de recursos.
  • Estrutura Urbana da Aglomeração Paulistana – a SAGMACS de Padre Lebret

    Foi um estudo feito para São Paulo e desenvolvido por 8 profissionais do escritório da SAGMACS buscando um aprofundamento completo da história da cidade, desde sua fundação até a condição de metrópole, com pesquisas socioeconômicas. Propôs o limites ao crescimento urbano, a setorização da cidade em região central, externa e de transição, uma reorganização e simplificação administrativa, a descentralização de serviços e a criação de um plano diretor para a cidade.
  • Grupo Executivo de Planejamento (GEP)

    O GEP foi criado pela Prefeitura da cidade como um grupo com autonomia e uma 2ª vertente de planejamento urbano, dada a existência do Departamento de Urbanismo e sua não subordinação ao setor de obras deste, pois o grupo era diretamente ligado ao gabinete do prefeito.
  • O Plano Urbanístico Básico do Grupo Executivo de Planejamento

    O PUB foi pensado como um plano diretor para São Paulo e surge como um produto de um contrato consorciado entre duas empresas brasileiras, Montreal e Asplan, e duas outras norte-americanas. Reflete um planejamento integrado, abarcando todos os setores da vida urbana: avenidas e viadutos, educação, cultura, saúde, parques, jardins e transporte público. Ainda, o plano enxerga a expansão urbana como o maior desafio e a principal causa dos problemas diagnosticados.
  • Plano Metropolitano de Desenvolvimento Integrado da Grande São Paulo (PMDI-GSP)

    Projeto constituído pelo Grupo Executivo da Grande São Paulo - GEGRAN para analisar e propor estratégias urbanas a nível estadual no que tange transporte público, saneamento básico.
  • Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI)

    Foi um Plano Diretor elaborado por uma equipe de técnicos locais e tramitado pela Câmara, trouxe questões já abordadas pelo PUB, como a estrutura viária em malha e maciços investimentos em vias, metrô, habitação e saneamento, uma visão de controle do crescimento da cidade, estabelece índices urbanísticos, densidades, usos do solo e compõe um zoneamento, este sendo mais desenvolvido pela Lei de Zoneamento, aprovada na Câmara em 1972.
  • Lei de Zoneamento

    A Lei foi síntese em legislação de questões que estavam sendo construídas desde os anos 1940 no que tange zonas de uso, ocupação do solo, parâmetros urbanísticos, tendo por alicerce os conceitos principais do PDDI e PUB.
  • Lei de Proteção aos Mananciais

    Através da LEI N.º 898, o governo do Estado de São Paulo organiza o uso do solo para fins de proteção de mananciais, cursos e reservatórios de água inseridos na RMSP.
  • Lei Federal 6.766/79 (Lei Lehmann)

    Também nomeada de Lei Lehmann, foi a revisão da primeira lei de âmbito nacional sobre o parcelamento do solo urbano no Brasil, além de dispor sobre como abrir loteamentos, padrões urbanísticos a serem seguidos, parcela de área verde, tamanho mínimo de lote, negociações imobiliárias, entre outros.