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A ditadura militar no Brasil foi um regime autoritário e repressivo que durou 21 anos.
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Essa marcha foi manifestação pública da parte conservadora da população brasileira, que era contra as medidas esquerdistas do presidente na época, João Goulart. Ele era considerado uma "ameaça comunista" para o país, cujo provocou parte da população a o oporem e fez com que muitos apoiassem a ideia inicial de um golpe de Estado.
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No dia 31 de março, o general Olímpio Mourão Filho de Minas Gerais manda tropas em direção do Rio de Janeiro, precipitando um golpe de Estado. Com isso, o político Auro de Moura decretou vaga à presidência no Brasil, com a saída de João Goulart. Desta forma, a rebelião militar começou.
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Os Atos Institucionais são mudanças na Constituição brasileira feita pelo poder Executivo, sem antes passar pelos outros poderes. Esses atos eram usados como escudo para críticas, sendo que a maioria dos atos cometidos na ditadura eram autorizados na Constituição pelos AIs. O AI-1 dizia que os militares poderiam cassar mandatos, suspender direitos políticos ou afastar do serviço público qualquer um que seja "mal-visto" para o governo.
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Dois dias depois do AI-1, Humberto de Alencar Castelo Branco ganhou o título de presidente por meio de uma eleição indireta. Ele foi responsável por moldar a ditadura em preparação os "Anos de Chumbo" que estávam por vir
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A União Nacional Estudantil, junto de outras entidades, foram postas na ilegalidade, retirando seus direitos de manifestações e organização por Castle Branco. A sede da UNE foi até incendiada no Rio, enquanto membros das Uniões Estaduais de Estudantes foram persequidos.
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Ao verem que os militares no poder planejavam ficar e não saírem quando o mandato do Castelo Branco encerrar, a repressão de povos foi aumentando. Houveram centenas de intelectuais(advogados, cientistas), artistas e jornalistas protestando contra esse avanços militares, no Manifesto Nacional da Democracia.
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O coronel do Exército, Jefferson Cardim Osório, junto de outros camponeses, militares e profissionais se juntaram para formarem a primeira guerrilha do período, ao tentarem tomar a cidade chama da Três Passos no Rio Grande do Sul. Os participantes foram presos.
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De modo parecido aos outros atos institucionais, o AI-2 continha 33 artigos que novamente garantia as eleições indiretas para presidência e a dissolução de todos os partidos formando o bipartidarismo, onde somente poderia haver dois partidos.
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Essa foi a sexta Constituição que o Brasil teve. Os militares foram responsáveis por supervisionarem essa Constituição, portanto ela legitimou os atos dos militares a partir do golpe de Estado e foi uma das Constituições mais repressivas do país.
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Esse novo presidente do Brasil, por meio de uma eleição indireta, pertence à liga dos "linha dura", que representam os militares mais conservadores, ou mais extremistas da ditadura. Em novembro de 1968, ele foi responsável por assinar o AI-5.
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Durante uma manifestação estudantil contra o governo na ditadura, Edson Luís de Lima Souto por assassinado por policiais. Ele tinha somente 18 anos e participava junto de 300 outros estudantes. Ao isso acontecer, o assunto ganhou muita atenção, principalmente da mídia e teatro que criticava o governo Costa e Silva que permite que jovens sejam assassinados nas ruas.
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Essa manifestação jornalistas, intelectuais, artistas e trabalhadores participaram da Passeata dos Cem mil, com cerca de 15 mil participantes. Aconteceu no centro do Rio de Janeiro.
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O AI-5 é o ato mais famoso e tenebroso desse período, pois foi o que legalizou a repressão da população, especificamente da oposição. Havia censura, proibições de manifestações, violência policial contra opositores e suas prisões com tempos e razões indeterminadas.
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O sequestro do embaixador dos EUA foi coordenado pela ALN (Aliança Libertadora Nacional), liderado por Carlos Marighella. Houve uma troca que interessava o grupo, que era o embaixador em troca da libertação de 15 prisioneiros políticos.
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O governo de Emílio Médici começa e ao longo de seu mandato, seu modo de governar é ressaltado pela conquista do "milagre econômico", onde a economia do país melhorou muito. Porém, seus anos como ditador são referenciados como os "Anos de Chumbo" pelo uso exessivo da repressão do AI-5.
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Na Copa do Mundo de 1970 no México, o Brasil é o primeiro país a ser tricampeão mundial. Apesar da onde de patriotismo que isso causou, na época o Brasil passava pelos piores anos da ditadura em relação a repressão e violência. Isso era uma estratégia do Médici, de encobrir a desigualdade com essa vitória no futebol.
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Perante a tensão econômica e política que era muito existente por causa do "milagre econômico" do presidente anterior, Ernesto Geisel assumiu sua posição como presidente do Brasil após o Médici.
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Mulheres durante a ditadura, especialmente do Movimento Feminino Pela Anistia (MFPA), desafiavam a ditadura e lutavam para a Anistia. O MFPA conseguiu 16 mil assinaturas em uma petição a favor da Anistia, com fodo no Rio Grande do Sul. Elas receberam apoio do clero, da MDB e trabalhadores de classe.
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Vladimir Herzog era um jornalista na TV Cultura, local de São Paulo, e foi preso em 1974. Ele foi torturado até a morte e assassinado por policiais. Enquanto isso, os militares queriam encobrir o assassinato dessa figura, por isso criaram uma narrativa de que foi um suicídio, apesar da foto claramente mostrar que isso não é uma possibilidade.
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No estado do RJ, o Comitê Brasileiro pela Anistia foi formado em 1978, majoritariamente por advogados de prisioneiros políticos. A causa desse comitê também é ampliada pelo Movimento Feminino pela Anistia (MFPA), que também lutavam para a Anistia. Esses movimentos são intrigantes para partes da sociedade civil, como os advogados e jornalistas do país.
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O general João Baptista Figueiredo é eleito presidente da ditadura e desta vez é o último mesmo. Durante seu governo, haviam constantes discussões e manifestações para a Anistia, já que a população já estava farda. Também, Figueiredo herdou uma economia e sistema político bem destruídos.
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O governo Figueiredo é marcado com uma crise econômica que foi resultado do fim do "milagre econômico", vindo do governo Médici. Nesse momento, o cruzeiro (a moeda usada na época) foi desvalorizada em 30% em relação ao dólar, houve aumento no desemprego, aumento na inflação e consequentemente nos preços públicos.
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A primeira Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras foi feita (Conclat), com a participação de mais de 5 mil delegados de diversas tendências políticas, desde o golpe de Estado. Essa reunião foi feita em combate à ditadura e a favor da redemocratização do país.
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Sendo ano de eleição, a oposição dos militares foi a maioria em 10 dos 22 estados. O Partido Democrático Social (de apoio dos militares) recebeu 235 vagas, enquanto os 4 grandes partidos de oposição juntos receberam 244 vagas. Isso sinalizou os fins da ditadura.
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Esse movimento que começa em maio de 1983 e acabou em 1984, desafiava a ditadura por querer retomar as eleições diretas para Presidente da República. Isso começa com o deputado Dante Oliveira, que promoveu uma emenda constitucional para a volta dessas eleições. Inicialmente, o movimento não teve muito apoio, mas foi gradualmente se tornando um dos movimentos com a maior mobilização popular no Brasil.
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A oposição do movimento anterior, os militares e seus apoiadores, isolam a capital Brasília e aumentam o nível de repressão (censura dos rádios, TVs, evitando manifestações, etc)
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Com a eleição de Tancredo Neves como presidente pelo Colégio Eleitoral, a ditadura chega a um fim.