Invenções nas Guerras uiui

  • Comida Enlatada

    As comidas enlatadas são uma das invenções de guerra que vieram para ficar. Elas surgiram em 1795, devido às preocupações do imperador francês Napoleão Bonaparte com a qualidade da alimentação de suas tropas. Na época, “Napô” ofereceu um prêmio de 12 mil francos para qualquer pessoa que criasse uma maneira confiável de conservar alimentos com segurança.
  • Bancos de Sangue

    Antes da Primeira Guerra Mundial os médicos estudavam os vários tipos sanguíneos, suas propriedades e formas alternativas de fazer as transfusões, já que até 1915 isso só era possível de uma pessoa para outra, forma direta e instantânea. Mas, durante a guerra, as duras batalhas forçaram o campo da hematologia a ter uma ação mais rápida e atuante para salvar a vida dos soldados.
  • Helicópteros

    Os primeiros projetos de helicópteros remontam à Idade Média, mas foi somente em 1936 que eles ganharam vida, com a introdução do Focke-Wulf Fw 61, da Alemanha, o primeiro operacional da História, e em 1940, durante a Segunda Guerra, com o Flettner Fl 282, o primeiro produzido em série. Como a tecnologia ainda estava em desenvolvimento, eles eram usados para fins de observação, transporte e evacuação médica.
  • Caneta esferográfica

    Ao perceber que a tinta utilizada em jornais secava rapidamente, deixando o papel livre de borrões, o inventor húngaro László Bíró imaginou como poderia ser útil uma caneta com o mesmo tipo de produto em seu interior. A invenção só se popularizou com a eclosão da Segunda Guerra, quando a Royal Air Force necessitava de canetas que não vazassem tinta durante os combates aéreos. O bom desempenho trouxe sucesso para o inventor e substituiu as canetas-tinteiro.
  • Lylon

    Lançado em 1938 e que serviu inicialmente para a indústria de escovas de dentes.Mas a entrada dos Estados Unidos na guerra fez a demanda do nylon explodir, a ponto de só ser permitido que essa fibra sintética fosse usada na fabricação de objetos do universo militar, como paraquedas, tanques de combustível de aeronaves e redes de descanso. A raridade tornou o material um sonho de consumo. E as meias-calças inundariam depois o mercado.
  • molas Slinky

    as molas Slinky, criadas acidentalmente pelo engenheiro naval americano Richard James.Ele queria desenvolver molas para estabilizar os equipamentos sensíveis a bordo dos navios em viagens agitadas. Quando uma delas caiu no chão, James notou que, em vez de rolar, o objeto se endireitou e ficou de pé. Ele percebeu que aquilo poderia ser um ótimo brinquedo
  • Fanta

    Com o estouro da guerra, os laços comerciais entre os Estados Unidos e a Alemanha Nazista foram rompidos. O Terceiro Reich se viu impossibilitado de conseguir o xarope usado na produção da Coca-Cola — na época, a bebida não alcoólica mais popular do país. Max Keith, chefe de operações de bebida, rapidamente utilizou os produtos disponíveis para criar um novo refrigerante. E assim nasceu a Fanta — que, em primeiro instante, não possuía sabor de laranja, mas de maçã.
  • Antibióticos

    Embora tenha sido descoberta em 1928 pelo cientista escocês Alexander Fleming, foi em 1941 que os médicos descobriram o potencial da penicilina para tratar as feridas dos soldados. A partir, foi um passo para a realização de experimentos para descobrir os limites e vantagens dos antibióticos.
  • Fita Adesiva

    . A fita adesiva foi criada por uma mulher que trabalhava numa fábrica, durante a Segunda Guerra Mundial, inspecionando o acondicionamento de munições. Percebeu o quanto as caixas de munições eram trabalhosas para serem abertas devido à vedação e o quanto isso poderia colocar os soldados em risco, nos campos de batalha. É por esse motivo (e porque ela mesma tinha um filho soldado), que Stoudt criou a fita adesiva.
  • Computador

    Durante a guerra, o Eixo possuía uma carta na manga: era a máquina Enigma, usada para criptografar mensagens secretas. Essa tecnologia fez com que os britânicos criassem o Colossus, o primeiro computador eletrônico, em 1943. Do outro lado do Atlântico, os EUA desenvolveriam o Harvard Mark I, para o projeto Manhattan, que era eletromecânico, e o interesse levaria o Exército a patrocinar o Eniac, o primeiro computador moderno, que saiu após a guerra, em 1946.