Renascimento

Baixa Idade Média e Renascimento

  • 1000

    O aumento populacional europeu

    O aumento populacional europeu
    Entre os séculos XI e o século XII, a economia feudal teve um grande aumento da produtividade agrícola, provocado pelo uso de ovas técnicas para arar o solo, com o uso de animais, o aperfeiçoamento de moinhos de vento e a técnica de rotação de cultura. Com isso, a população também aumentou, o que trouxe significativas mudanças na sociedade.
  • 1000

    Os polos de comércio

    Os polos de comércio
    As principais cidades se desenvolveram perto das grandes rotas de comércio, especialmente no Mediterrâneo, onde se tinha acesso a diferentes continentes. 3 grandes cidades monopolizavam o comércio europeu: Veneza, Gênova e Pisa. A primeira era a maior, por ter uma boa frota de navios mercantes, mas as 3 eram rivais buscando maior poderio e maior apoio do papa. No norte da Europa também existia a Liga Hanseática, uma união de cidades alemãs poderosas que dominavam o comércio daquela região.
  • 1000

    O renascimento comercial e urbano

    O renascimento comercial e urbano
    Os servos, agora com muitos filhos, estavam sem espaço no feudo, tendo que se mudar para os burgos, as antigas cidades, onde tinham mais oportunidades. Os chamados "vagabundos" receberam, muitas vezes, o apoio dos senhores feudais, que não queriam mias bocas para alimentar. Nos burgos, a principal atividade era o comércio, com as feiras onde os comerciantes vendiam produtos entre si, para ganhar dinheiro. Esse processo, no entanto, não foi grande, envolvendo somente 20% das pessoas.
  • 1000

    As uniões entre comerciantes e senhores feudais

    As feiras, principal forma de comércio nas cidades, se mudavam em algumas semanas, de cidade em cidade. Como carregavam muitas moedas, os comerciantes tinham medo de assaltos. Para se protegerem, pagavam aos senhores feudais, que lhes asseguravam viagens seguras. Estes, por sua vez, não se importavam com o aumento do comércio perto/em de suas terras, porque cobravam taxas para fechá-las. À medida que o comércio foi crescendo, os burgueses passaram a ser mal vistos pelos senhores feudais.
  • 1096

    As Cruzadas

    As Cruzadas
    As Cruzadas, 8 expedições para reconquistar Jerusalém dos Islâmicos, aconteceram em uma tentativa de unificar a Igreja depois da Cisma do Oriente, em 1054, mascarada pelo objetivo religioso (libertar a terra sagrada dos "infiéis"). Além disso, os comerciantes de Gênova e Veneza queriam retomar o controle total do Mediterrâneo, expulsando os árabes, ao passo que comerciantes de outras regiões também queriam maior acesso às mercadorias do Oriente Próximo, antes bastante limitado
  • 1270

    A primeira Cruzada e as sete mal-sucedidas

    A primeira Cruzada, foi a única que conseguiu retomar Jerusalém. Todas as posteriores, por diversos motivos, como a opressão e massacres de judeus, a incapacidade de papado de controlar as expedições e as péssimas condições de viagem, foram mal-sucedidas. No entanto, tiveram outras consequências: a queda do Império Bizantino, que não conseguiu se recuperar dos saques feitos na Quarta Cruzada, e a reabertura do Mediterrâneo, promovendo trocas culturais entre o Oriente e o Ocidente.
  • 1296

    As mudanças das Cruzadas - Comércio

    Além da queda do Império Bizantino, tivemos a integração do Mediterrâneo, que trouxe maiores interações Oriente-Ocidente, como consequência das Cruzadas. Como muitos passaram a ter contato com a cultura Oriental, levando produtos para suas terras natais, que se tornaram cada vez mais populares na Europa, o comércio entre as duas se tornou mais intenso. As cidades passaram a crescer, e, com os movimentos comunais, se livraram também do controle dos nobres, por meio das cartas de franquia.
  • 1296

    As consequências das Cruzadas - a nobreza

    No padrão feudal, aqueles que deveriam ir para as guerras eram os nobres. Por isso, depois de anos em longas viagens ao Oriente, somados às diversas batalhas travadas, a nobreza europeia começou a cair, assim como o feudalismo, perdendo o poder. O enfraquecimento da monarquia também favoreceu a ascensão da figura do rei, antes sem importância por causa da fragmentação política, que favorecia a aristocracia local.
  • 1337

    A crise do século XIV - Guerra dos Cem Anos

    A crise do século XIV - Guerra dos Cem Anos
    A Guerra dos Cem Anos, que aconteceu entre a França e a Inglaterra, foi uma disputa pelo trono francês, o qual os herdeiros do trono inglês, parentes do falecido rei francês, que não deixou herdeiros, reivindicaram. Além disso, também envolveu uma diputa pela região de Flandres, comercialmente próspera, território francês. Como todas as guerras, causou muitas mortes, mas em uma nobreza já bastante enfraquecida pelas Cruzadas, e fome.
  • 1350

    A crise do século XIV - A Grande Fome

    A crise do século XIV - A Grande Fome
    Com a Guerra e os invernos rigorosos do século XIV, a população europeia foi assolada pela fome. Os servos, mais afetados, pediam comida aos senhores feudais, que tinham a obrigação de lhes proteger. Estes, no entanto, estavam enfraquecidos pela guerra, além de desperdiçarem seus bens com luxos desnecessários, não tendo comida para oferecer. Raivosos, os servos promoveram revoltas (jacqueries), fugindo, posteriormente, para as cidades, e busca de melhores condições de vida.
  • 1355

    A crise do século XIV - A Peste Negra (pt. I)

    A crise do século XIV - A Peste Negra (pt. I)
    A Peste Negra veio do Oriente, junto com os ratos que vinham nos navios mercantes, por causa da intensificação do comércio entre o Ocidente e o Oriente. Pelo fato de as cidades serem densamente habitadas, agora com os "ex-servos", fugidos do modelo feudal e buscando melhores condições, as cidades se tornaram polos de transmissão da peste, por causa da grande quantidade de pessoas amontoadas nos lugares. Além disso, os hábitos de higiene eram péssimos, o que favorecia a disseminação da doença.
  • 1355

    A crise do século XIV - Peste Negra (pt. II)

    A Igreja, para tentar justificar a Peste Negra, tentou "se aproveitar" da culpa que as pessoas sentiam (penitência) por seus pecados, e que, com a Peste Negra, pagariam por eles. A população, agora mais afastada dos ideais da Igreja e vendo prazer na vida, em decorrência da mudança para as cidades, afirmava que era impossível que a Peste Negra fosse sua culpa, pois faziam tudo que a Igreja mandava. Assim, a instituição perdeu bastante poder por causa da crise.