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Antes dos tempos de Sundiata Keita, o pai fundador do Mali, o território do império era dominado pelo reino de Malal, que habitava o povo Manden (ou Maninka/Malinké), que se encontrava no alto Nilo que seria o berço do futuro reino de Mali. O reino de Malal foi oprimido pelo reino de Susu, liderado por Sumaoro Kante um líder ferrenho muito temido até mesmo pelos seus próprios súditos, este panorama histórico dá o início ao que em breve conheceremos como reino de Mali, sendo os [...].
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Uma origem quase mítica, a batalha de Kirina marca o nascimento do império de Mali. O antigo líder do povo Susu que dominava a área anterior a Mali, Sumaoro Kante, um conhecido de inúmeros reinos anteriores, datado como um rei ferrenho e sem piedade, fez com que seus súditos se recusassem a falar por medo de que o vento levasse suas opiniões até ele. O vencedor da Batalha de Kirina, Sundiata Keita, funda o Império de Mali libertando assim os povos oprimidos pelo reinado anterior. [...] -
O império de Mali passava por um período um tanto quanto conturbado, devido a intrigas palacianas. Então, Sakura que era dito como um ex-escravo liberto da família real que se tornou um importante general do império de Sundiata Keita, no qual ele poderia estar envolvido com a deposição do rei anterior, surge e resgata o Império de Mali subindo ao trono. Mansa Sakura não fazia parte do clã de Keita [...]. -
Mansa Musa é um dos personagens mais celebres da cultura africana, é visto como um símbolo importantíssimo do império de Mali e também uma das figuras mais conhecidas da história da África. Mansa Musa trouxe o apogeu a Mali, sobre seu reinado o império cresceu abundantemente, conhecido também como um dos homens mais ricos do mundo. Durante os anos em que comandou o império de Mali, trouxe inúmeros avanços para as cidades que compunham o reino, investiu na educação e nas relações [...].
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A peregrinação de Mansa Musa é um dos pontos altos da história de Mali, o rei passou por diversos reinos e deixou a sua marca por todos eles, espalhando a cultura e, principalmente, o ouro de Mali. Mansa Musa em sua viagem levava inúmeros homens consigo mais uma incontável quantidade de ouro, em suas visitas fez questão de gastar quantidades absurdas de ouro por onde passava, por exemplo, na cidade de Cairo Mansa Musa gastou tanto ouro que abaixou o preço do metal no Egito, causando [...]. -
Mali com Mansa Musa prosperou, os tempos de ouro propuseram um processo de desenvolvimento cultural e arquitetônico muito grande muito disso dado pela peregrinação do Mansa e o abraçamento do Islã como religião oficial. Mansa Musa trouxe vários eruditos dos locais pelo qual passava em sua peregrinação, um exemplo é o al-Sāḥilī queconstruiu diversas mesquitas como: grande mesquita em Gao e a mesquita de tijolo queimado em Timbuktu, esses locais além de servirem como centro de adoração [...].
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Ibn Battuta foi um peregrino islâmico que visitou o império de Mali um pouco após a morte de Mansa Mussa, sua permanência no reino se deu por oito meses. Durante este tempo escreveu em sua Rihla, que carregaria suas memórias de viagem, grande parte do que conhecemos do império de Mali se dá por descrições que Ibn Battuta fez de todo o reino, descreveu aspectos da paisagem natural, da organização política e social, e também das práticas religiosas da região. O islã foi um dos assuntos [...].
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Depois de um período tão áureo e próspero, de estudos e peregrinações, Mali entra em um período de declínio que vai se arrastar por todo resto do império. A morte de Mansa Sulayman marca o início desse período que não se inicia como um colapso repentino, mas como agravamento de questões fronteiriças e de sucessão. Após a morte da maior autoridade do império houve grandes disputas pelo trono o que refletiu num esgotamento do poder central, fazendo com que a autoridade de Mali decaísse [...].
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Após 1360 o poder central de Mali nunca mais foi o mesmo, sendo marcado por inúmeras disputas para se suceder o trono, as fontes comentam que após a última crise citada na linha do tempo, a sucessão no poder apenas decaía devido à sucessão de mansas fracos ou ilegítimos como, por exemplo, o Mārī Jāṭa II que era um homem "homem que não tinha interesse em governar, e passava os seus dias entregue a excessos", o que ocasionou no decaimento do grande império. [...]
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A presença portuguesa em Mali começa a premeditar a queda do império que chegava cada vez mais perto, mansa Abū Bakr tentou diversas vezes fazer com que Mali embarcasse nas rentáveis navegações no Atlântico, porém todas fracassadas. Após a descoberta portuguesa de Mali a situação mudou, a província de Senegâmbia e o oceano começaram a fazer parte do comércio do império. E a partir do século XV os laços diplomáticos entre os dois passaram a crescer, mas sempre [...].