Pop Art

  • Period: to

    Contexto do pós guerra

    O fim da Segunda Guerra Mundial traz um "baby boom", uma explosão económica e o surgimento de uma poderosa cultura de massas nos EUA e no Reino Unido. A televisão, a publicidade agressiva e os produtos consumeristas tornam-se omnipresentes, criando o caldo de cultura para o Pop Art.
  • Fundação do Independent Group (Reino Unido)

    Fundação do Independent Group (Reino Unido)

    Um grupo de artistas, críticos e arquitetos radicados em Londres (Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi, Alison e Peter Smithson) começou a reunir-se no Institute of Contemporary Arts (ICA). Partilhavam um interesse pela cultura popular norte-americana, pela ciência e pela tecnologia. Este grupo é considerado o berço intelectual da Pop Art britânica.
  • Eduardo Paolozzi – Série “Bunk!” (Reino Unido)

    Eduardo Paolozzi – Série “Bunk!” (Reino Unido)

    Na primeira reunião do Independent Group, Paolozzi apresenta uma palestra com colagens de imagens de revistas americanas (anúncios, banda desenhada), criando a obra I Was a Rich Man's Plaything (1947), que contém a primeira aparição da palavra "POP".
  • Period: to

    Robert Rauschenberg & Jasper Johns (EUA)

    As "Combines" de Rauschenberg (que incorporavam objetos do quotidiano) e as pinturas de bandeiras e alvos de Johns serviram de ponte crucial entre o Expressionismo Abstrato e a Pop Art, questionando o que era arte.
  • “This Is Tomorrow” – Whitechapel Gallery, Londres

    “This Is Tomorrow” – Whitechapel Gallery, Londres

    Exposição seminal que uniu arte, arquitetura e design. Incluiu a colagem de Richard Hamilton Just what is it that makes today's homes so different, so appealing?, considerada a primeira obra paradigmática da Pop Art britânica.
  • Peter Blake (Reino Unido)

    Peter Blake (Reino Unido)

    Um dos expoentes da Pop Art britânica, autor de On the Balcony e da icónica capa do álbum dos Beatles “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967). Mistura cultura popular e arte erudita.
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    Tom Wesselmann – Série “Great American Nude” (EUA)

    Tom Wesselmann é conhecido pela série Great American Nude, na qual funde o nu clássico com a estética publicitária moderna. Reduz as figuras humanas a formas planas e abstratas, muitas vezes em ambientes domésticos, utilizando cores intensas e simples.
  • Period: to

    Marisol Escobar (EUA)

    Marisol Escobar, escultora venezuelana-americana, tornou-se uma figura célebre da cena pop de Nova Iorque. As suas obras, muitas vezes autorretratos ou retratos de figuras públicas, combinam escultura em madeira, pintura e objetos encontrados, incorporando humor e um toque enigmático.
  • "Roy Lichtenstein adota o estilo Pop" (EUA)

    "Roy Lichtenstein adota o estilo Pop" (EUA)

    Inicia a sua fase pop, inspirando-se diretamente em bandas desenhadas e publicidade. Desenvolve um estilo inconfundível, com contornos negros grossos, cores primárias vibrantes e a utilização de pontos Ben-Day, uma técnica de impressão usada para simular diferentes tonalidades, tornando-se uma marca distintiva do Pop Art americano.
  • Andy Warhol (EUA)

    Andy Warhol (EUA)

    Warhol, um bem-sucedido ilustrador comercial, transita para as belas-artes. A sua grande ruptura é a pintura de latas de sopa Campbell, anúncios de Coca-Cola e rostos de celebridades como Marilyn Monroe, questionando assim a noção de originalidade e a aura da obra de arte.
  • "The New Realists"na Sidney Janis Gallery, NY

    Esta exposição coletiva reuniu pela primeira vez os principais artistas pop americanos (Warhol, Lichtenstein, Oldenburg, Rosenquist) e europeus, marcando a chegada oficial do movimento ao cenário artístico de Nova Iorque.
  • Andy Warhol - "Campbell's Soup Cans" (EUA)

    Andy Warhol - "Campbell's Soup Cans" (EUA)

    Warhol exibe suas 32 telas com as latas de sopa Campbell na Ferus Gallery, em Los Angeles. A série torna-se um ícone absoluto, questionando a originalidade, a repetição e a relação entre arte e consumo.
  • Andy Warhol - "Gold Marilyn Monroe" (EUA)

    Andy Warhol - "Gold Marilyn Monroe" (EUA)

    Após a morte da atriz, Warhol cria uma série de retratos que a transformam num ícone impessoal. Esta obra específica coloca o rosto estampado de Monroe, baseado numa foto pública, sobre um fundo dourado, equiparando-a a um ícone religioso numa sociedade secular.
  • Roy Lichtenstein - "Whaam!"(EUA)

    Roy Lichtenstein - "Whaam!"(EUA)

    Baseado numa história em quadrinhos da DC Comics, este díptico é um exemplo máximo do estilo de Lichtenstein. Captura um momento de ação violenta de forma fria e mecânica, com onomatopeias estilizadas, criticando e celebrando ao mesmo tempo a estética dos media de massa.
  • Claes Oldenburg (EUA)

    Claes Oldenburg (EUA)

    Revoluciona a escultura ao criar réplicas macias e gigantes de objetos quotidianos. Obras como Soft Typewriter - Ghost Version (1963) e Soft Toilet (1963) transformam o banal em algo absurdo e poético, questionando o valor, a escala e a dureza tradicional da escultura.
  • Period: to

    A Factory de Andy Warhol (EUA)

    O estúdio de Warhol, em Nova Iorque, torna-se um centro cultural alternativo, reunindo artistas, músicos (The Velvet Underground) e cineastas. Produz filmes, serigrafias e performances multimédia.
  • Warhol na Feira Mundial de Nova Iorque

    Warhol na Feira Mundial de Nova Iorque

    Warhol cria Thirteen Most Wanted Men, um mural gigante com 13 retratos dos criminosos mais procurados do FBI para o pavilhão do Estado de Nova Iorque. A obra é considerada controversa e acabou por ser coberta com tinta prateada antes da inauguração, revelando o choque entre a arte pop e o poder institucional.
  • James Rosenquist – “F-111” (EUA)

    James Rosenquist – “F-111” (EUA)

    A sua experiência como pintor de cartazes publicitários reflete-se nas obras de grande escala. F-111 é um painel monumental de 26 metros que envolve o espectador, combinando imagens de um avião, um pneu de borracha, uma rapariga sob um secador de cabelo, espaguete com molho entre outros. A obra comenta de forma crítica o complexo militar-industrial e o consumismo, denunciando a ligação entre o militarismo e o capitalismo americano.
  • Andy Warhol - "The Velvet Underground & Nico" (EUA)

    Warhol expande a Pop Art à música e ao espetáculo multimédia, tornando-se manager e produtor da banda The Velvet Underground. Cria os espetáculos multimédia Exploding Plastic Inevitable, que combinavam rock, cinema experimental e luzes estroboscópicas, transformando a arte pop numa experiência sensorial total.
  • David Hockney – “A Bigger Splash” (Reino Unido)

    David Hockney – “A Bigger Splash” (Reino Unido)

    Embora associado à Pop Art, o trabalho de David Hockney é mais narrativo e pessoal. Ficou famoso pelas suas pinturas de piscinas vibrantes e cenas domésticas californianas, como A Bigger Splash (1967), que representam o estilo de vida californiano e a luminosidade intensa e estilizada dessas paisagens, combinando naturalismo com uma simplicidade gráfica característica do Pop Art.
  • Period: to

    Declínio do movimento original

    O movimento “puro” da Pop Art perde força no final da década de 1970, mas o seu impacto permanece imenso. Abre caminho para movimentos como o Pós-Modernismo, a Arte Conceptual e a Appropriation Art, e a sua celebração e crítica da cultura visual continuam a influenciar profundamente a arte contemporânea, a publicidade, o design gráfico, a moda e o cinema até aos dias de hoje.
  • Period: to

    Keith Haring e Jean-Michel Basquiat (Neo-Pop / Arte Urbana)

    Revitalizam o espírito pop com murais e grafites cheios de cor e crítica social. Misturam estética comercial com ativismo urbano.
  • Period: to

    Jeff Koons e Takashi Murakami (Pós-Pop Global)

    Koons eleva o kitsch a um nível de alta arte com esculturas monumentais como Balloon Dog. Murakami cria o movimento Superflat, fundindo a estética da anime e manga com a herança pop.
  • Period: to

    Banksy, Yayoi Kusama e Cultura Digital (Pop Contemporâneo)

    Banksy usa a arte de rua para ironizar o consumo e a política; Kusama, com suas instalações de bolinhas e obsessões, dialoga diretamente com a repetição pop; e o movimento renasce na cultura digital através de memes, NFTs e a estética das redes sociais.