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Cerca de 20 mil homens, embarcados em Lisboa, conquistam a praça africana de Ceuta no dia 22 de Agosto de 1415. Tratava-se de uma importante cidade comercial do mundo muçulmano do mediterrâneo. Causas bélicas, económicas e políticas são apontadas como razões para este primeiro passo naquilo que será a expansão portuguesa para África.
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É incerta a data em que Gonçalo Zarco e Tristão Vaz Teixeira desembarcaram na ilha de Porto Santo. Sabe-se que partiram dali em Julho de 1418 para desembarcar na ilha da Madeira, terra de que já existiam notícias antes da chegada dos portugueses.
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Terá sido Diogo de Silves, em data incerta, a às ilhas por ordem do Infante D. Pedro. Nos anos seguintes realizaram-se novas expedições a outras ilhas do arquipélago. Tal como no caso das ilhas da Madeira e Porto Santo, o arquipélago dos Açores não seria completamente desconhecido, pois existem notícias sobre a sua existência anteriores à chegada dos portugueses.
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Sabe-se que Gil Eanes partiu em Maio para tentar passar o Cabo Bojador, também conhecido por Cabo do Medo.
Muitas eram as pessoas que tinham medo de passar por aquele lugar, pois se dizia que o mundo acabava a partir dali e começava o inferno.
Quando se aproximava do destino, Gil Eanes decidiu colocar-se ao largo da costa, conseguindo desta forma ultrapassá-lo. -
Segundo Gomes Eanes de Zurara, na Crónica dos Feitos da Guiné, cap. IX, relata com um detalhe que a segunda viagem de Baldaia ao cabo do Bojador, atinge o Rio do Ouro e a Pedra (ou Porto) da Galé (22º 3’ lat. N), acidente geográfico assim denominado por causa de “uma pedra que ao de longe parecia galé”, isto em 1436.
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Nuno Tristão, cavaleiro da casa do infante D. Henrique, acompanhado de Gonçalo Afonso, chega ao cabo Branco.
Com o intuito de carregar determinadas mercadorias (peles e óleo de lobos-marinhos). -
Nuno Tristão chega às ilhas de Gete e das Garças, no golfo de Arguim.
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A data da descoberta do arquipélago é disputada tal como o nome do navegador que ali terá chegado primeiro.
Diogo Gomes, Alvise Cadamosto ou António da Noli são apontados como possíveis descobridores, todos ao serviço do Infante D. Henrique. -
A Guiné era um nome genérico dado à África negra que se estendia para lá do Cabo Bojador. Após a derrota portuguesa em Tânger há uma aposta na expansão ultramarina para chegar de forma mais direta às matérias-primas.
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João de Santarém e Pêro Escobar descobrem as ilhas de São Tomé e Príncipe. Que a mando do Rei D. Afonso V de Portugal, exploravam a costa ocidental africana.
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Cavaleiro de D. João II, foi por este mandado continuar a tarefa iniciada por Fernão Gomes, com a exploração da costa sul da região da Mina, ou seja, avançar ao longo da costa ocidental africana para sul.
Na primeira viagem, em 1482, depois de ter chegado à foz do rio Zaire, avançou 150 km para o seu interior, chegando até às cataratas de Ielála, onde deixou provas da sua presença através de uma inscrição na pedra -
Na segunda viagem, entre 1485 e 1486, Diogo Cão progrediu cerca de 1500km para sul, tendo chegado ao cabo Negro
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Foi descoberto pela primeira vez em 1488 pelo navegador português Bartolomeu Dias.
Contam as historias da época que, como foi avistado depois de vários dias em que os marinheiros sofreram violentas tempestades (tormentas), aquele navegador lhe pôs o nome de cabo das Tormentas.
Ao retornar, entretanto a Portugal, com a notícia ao rei D.João II de Portugal mudou-lhe o nome porque, ao ser dobrado fazia ligação entre o oceano Atlântico e o oceano Índico e prometia a tão desejada chegada à Índia.